Capítulo 107 - Uma guerra de comida e... Boliche!

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... EM CHEIO!).★

— RÁ! Desculpe por ler seus pensamentos, querido. — Pisquei pra ele.

Saí correndo em seguida, soltando uma gargalhada.

— DANI ACHA QUE SOU SUA NAMORADAAAAAAAAA! — gritei soltando uma gargalhada.

— NÃO, PORRA! NÃO É POR ISSO!

Então ouvi que ele estava correndo atrás de mim. Corri rapidamente pro meu quarto e me tranquei no closet gigantesco.

Segundos depois, ouvi ele batendo com força na porta do closet.

— Sai daí, pestinha!

Soltei novamente uma alta gargalhada.

— Nunca! Só saio se você admitir!

Ouvi um suspiro do outro lado.

— Só admito se você sair.

Pondero sobre sua condição. Se eu ficasse perto o suficiente do armário, caso isso fosse uma armadilha, eu teria tempo suficientemente para voltar...

— Ok — digo e saio do armário hesitante.

De primeira notei que ele mantinha as mãos atrás das costas. Arqueei uma sobrancelha e ele apenas me mostrou um sorriso casual.

— Agora admita — pedi analisando-o de cima a baixo, tentando saber por sua expressão se ele ia me enganar.

— Tudo bem. — Pigarreou. — Eu, Danilo Kieffer... ACABEI DE FAZER VOCÊ DE TROUXA! — E então só vi uma coisa branca atingir minha cara. Farinha.

★Dica 531 = Se seu amigo estiver com as mãos atrás das costas, apenas espere uma coisa: ELE VAI ACERTAR FARINHA BEM NO SEU NARIZ!★

Ouço-o correr para longe.

— FILHO DA MÃE! VEM CÁ QUE EU VOU TE MATAR! — gritei enquanto saía do meu quarto em disparada.

Assim que o fiz, olhei pros dois lados do corredor e não vi sinal dele. Tudo estava silencioso... Silencioso até demais... E então pá! Algo atinge minha costela esquerda. Um ovo.

— Merda, Dani. Cadê você? — resmunguei caminhando para o lado esquerdo do corredor.

E então eu passei a correr, pois tudo ainda estava em silêncio. No fim do corredor, acabei saindo em outra sala de estar. Olhei em volta. Nada. Então avisto uma arma de brinquedo que lança água. Abro um pequeno sorriso. Tive uma ideia.

Pego a arma vazia e a seguro firmemente, ainda olhando ao redor pra ver se o encontrava.

Devagar, fui saindo da sala de estar, a procura da cozinha. Se é guerra que ele quer, então é guerra que vai ter.

Perto da cozinha, senti outro ovo atingir minhas costas.

— Eu vou me vingar... — murmurei e entrei na cozinha.

Enchi minha arma de brinquedo de leite e guardei alguns ovos e tomates nos meus bolsos. Peguei uma sacola plástica usada para assar coisas no microondas e enchi-a da minha massa de panqueca. Consegui fazer cinco. Amarrei-as em meu short.

Abri um sorriso convencido e olhei para os lados.

— Se prepare, Dani.

Corri pela casa a procura de algum sinal seu. Olhei para o chão e vi um rastro de água. Arqueei uma sobrancelha. Aquilo parecia suspeito.

Segui o rastro de água até dar de cara com o Dani apontando uma arma de brinquedo na minha direção.

— Peguei você — diz ele mirando em mim, dando um passo para frente.

O Que Uma Garota Deve FazerWhere stories live. Discover now