O Que Uma Garota Deve Fazer

Epílogo

NOTAS INICIAIS

Hey batatinhas ambulantes o/

Chegou a hora do meu adeus T-T nesse momento... Cara, eu juro que não sei o que dizer a vocês.

Não é nenhuma novidade que eu tenha perdido muita gente pelo caminho, mas... isso não me impede de sentir a necessidade de agradecer cada uma das pessoas que ficaram e me apoiaram no começo pra não desistir.

Eu fico muito triste de ter que terminar essa fic, mas é como dizem: uma hora tudo acaba. Só peço uma coisa antes de lerem o Epílogo: leiam as notas finais.

Tenham uma boa leitura o/

--------------------

Apenas uma pasta se encontrava em minhas mãos. Eu tinha um sorriso serelepe no rosto de tanta ansiedade. Peguei as chaves de casa na bolsa e abri a porta, dando de cara com Julie, minha mais fiel empregada.

— Alessandra! — exclamou ela com um sorriso e então notou o envelope em minhas mãos. — É o resultado? — questionou ela com um largo sorriso no rosto.

Assenti devolvendo seu sorriso e então fui surpreendida por um abraço forte.

— Ei, calma, não precisa de toda essa animação. Mas obrigada. — Sorrio para ela.

— ANYA ME DEVOLVE! — gritou Brandon, correndo atrás de Anya pela casa. — DEVOLVE MEU CONTROLE! NÃO VALE!

Acabei rindo dos dois. Isso mesmo. Qual dos dois era o bebê que eu estava esperando? Pois bem, sei que você pode pensar que vou dizer "foram os dois", mas na verdade não foi bem isso que aconteceu. Anya era a bebezinha que eu estava esperando. Brandon é filho da minha madrinha. É, na época em que eu engravidei, bem... finalmente minha madrinha conseguiu ficar grávida e adivinha? Tudo bem, confesso que foi esquisito ficar gorda e sofrer dos mesmos desejos junto com ela. E só pra constar: dar a luz dói. Dói muito. Felizmente eu tive uma pessoa para segurar minha mão...

— Julie, o Dani tá em casa?

— Sim, sim. Está no escritório como sempre.

Agradeci e já fui em direção ao seu escritório. Eu e o Dani nos casamos depois que a Anya nasceu e terminamos o ensino médio juntos (sim, a gente reprovou na época). Ele assumiu a empresa bancária do pai, enquanto eu acabei decidindo seguir o lado musical. Esse negócio de virar cantora e compositora é até legal, sabe? Só que eu estou de férias faz quase um mês. Quer saber por quê? Porque...

— Ocupado? — perguntei assim que abri a porta de seu escritório.

Seus olhos verdes encontraram os meus e eu sorri.

— Nunca para minha linda mulher — diz ele se levantando da cadeira em que estava sentado analisando papéis anteriormente. — O que foi?

Entrei de vez e fechei a porta atrás de mim.

— Eu vim te dar uma coisa — digo e lhe estendo a pasta.

O mesmo a pega um tanto curioso e assim que tira a folha de lá de dentro e a lê, vejo uma mistura de surpresa e felicidade se formar em seu rosto.

— Você está...?

— Grávida! — completo antes dele me apertar num abraço.

— Acho que Anya vai gostar de saber do novo irmãozinho.

Soltei uma risadinha.

— Gostar? Ela vai amar! — exclamei ainda feliz e ele beija minha testa assim que o abraço chega ao fim.

Ele volta a se sentar em sua cadeira e passa a remexer em algumas coisas em sua mesa, depois num pequeno gaveteiro ao lado.

— Ei, não vamos sair pra comemorar?