ϟ Broken ϟ | z.m |

ϟ Capitulo III ϟ - MessRed!

LEIAM A NOTA DE AUTORA NO FINAL! É URGENTE!

Passou-se uma semana desde que vira a Perrie ou o Zayn pela última vez. E sinceramente não sei se tenciono alguma vez vê-los outra vez, pelo menos não tenciono vê-lo a ele… No dia da entrevista eu literalmente fui abaixo depois de se irem embora. Não queria, mas fui… Foi demais para mim, por muito que me custe admitir. Isto soa tão exageradamente idiota que nem me atrevo a dizê-lo alto. O Owen já ouviu estas palavras muitas vezes, não merece ouvi-las mais. Consegui aguentar a entrevista, ninguém pareceu ter dado por nada, o que muito me aliviou. Não quero comentários acerca disto num jornal, ou na boca suja de qualquer paparazzi.

Os dias têm passado calmamente, nada de anormal. Pelo menos até ao dia em que a Perrie resolveu telefonar-me. Sim, ela telefonou-me e se querem saber, até gostei de falar com ela. Acabámos por combinar encontrar-nos e vai trazer a Leigh-Anne, para finalmente a conhecer. “ Deixa-me tocar Noah!” A voz da Charlotte captou a minha total atenção. A pequena rapariga olhava o irmão sentado junto ao piano, com um beicinho adorável desenhado nos lábios.

“ Já te disse que não, da última vez estragaste-me duas teclas.” Resmungou o moreno, retomando o seu ensaio e ignorando por completo a irmã.

Devem estar a perguntar-se o que se está a passar… Estamos a ensaiar em casa dos pais do Noah. Bem estamos a tentar… A Lottie resolveu meter na cabeça que quer tocar um instrumento e agora não larga o Noah. “ Lottie.” O Owen chamou suavemente e os olhos castanhos da mais nova ergueram-se do chão para o olhar e por meros momentos pude ver as bochechas do meu melhor amigo corarem. “ Po-podes usar a minha guitarra.” Gaguejou nervoso, estendendo o instrumento na sua direção.

“ Obrigado Owen.” Esta sorriu abertamente, agarrando o objeto. Isto vai correr tão mal… Digamos que a Charlotte não é a melhor pessoa para tocar um instrumento, nem para estar perto de um ela é a mais indicada. A guitarra pousou sobre a sua perna direita e os cabelos castanhos foram afastados da sua cara para que esta pudesse analisar o que fazia. Os seus dedos tocaram lentamente nas cordas, dedilhando-as lentamente. “Vês Noah, eu disse-te que podia-” O som súbito de uma corda partida, seguida de outra e mais outra, ecoou pela sala, fazendo-me saltar de susto. O meu olhar e os do de olhos castanhos voltaram-se para a rapariga ainda de guitarra na mão. O Owen não sabia como reagir, apenas se limitava a olhar para o instrumento de olhos esbugalhados. “Owen desculpa, eu não queria. Desculpa…”

“ Nã-Não faz mal.” Murmurou agarrando a guitarra que lhe fora novamente estendida, revirando os olhos ao ouvir os risos sonoros do Noah, seguidos dos seus comentários. “ Era só a última corda suplente que eu tinha, mas não faz mal… Eu hei-de arranjar outra.”

“ Oh ainda bem… Por momentos pensei que tivesse mesmo feito asneira.” A mais nova sorriu abertamente levantando-se e caminhando para o exterior, indicando que iria buscar algo para comer. Um suspiro pesado captou a minha atenção, e o meu olhar voltou-se para o rapaz ainda sentado ao piano, com os braços debruçados sobre as teclas e a cabeça pousada sobre esta.

“ Eu já nem reconheço a minha irmã.” Disse erguendo a cabeça na minha direção. “ Parece que vivo com um vegetal gigante e não com a Charlotte!” Apontou na direção da porta entreaberta por onde esta havia saído apenas há segundos. “ A culpa é daquele nojento do Jason. Foi com aquele ar de santo para cima dela e ela foi logo acreditar!” Era tudo verdade o que ele dizia, desde que o Jason apareceu a Lottie mudou por completo…

O Owen não proferia qualquer palavra enquanto analisava a guitarra, tentando retirar a corda com cuidado. Eu avisei-o para mudar as cordas antes porque estas já eram velhas… Porém, coitado. Lembro-me perfeitamente do dia em que a comprou. Tínhamos chegado a Londres à pouco mais que três semanas, ele viu-a à venda e como tinha algum dinheiro armazenado para conseguir uma nova, comprou-a. Foi no mesmo dia em que conhecemos a Charlotte e o Noah… Uma súbita vontade de rir envolveu-me ao relembrar o momento. Acho que nunca tirei tanto tomate do cabelo como naquele dia.