Amor ou Ilusão? {BTS/V}

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As atualizações entre essa história aqui e Um De Sete vão ser feitas sempre alternadas. Um aqui, um lá, uma aqui, um lá.

Lembrando que não há dias certos, mas ser a sempre nessa ordem.

BeiJINhos

Marina

Abro os olhos lentamente, sentindo a dormência que toma todo o meu corpo me impedir de me mover.

Respiro fundo e as fitas que prendem as agulhas dentro de mim repuxam minha pele. Franzindo as sobrancelhas, solto um gemido e forço minhas pernas para frente, esticando os músculos.

Piscando algumas vezes, olho ao redor e encontro Taehyung me encarando com um sorriso no rosto.

- Oi amor. - Ele estica a mão, passando os dedos em meu rosto.

Abro a boca, mas nenhum som sai. Respiro fundo mais uma vez, tossindo, e forço minha voz.

- Oi Tae. Wow, minha voz tá realmente estranha. - Sorrio e olho para Tae. - Já percebeu que é sempre você que está aqui quando eu acordo?

- Pois é... - Ele diz, mas seus olhos focam na janela de vidro da parede. Bufando, ele se levanta e passa a mão nos cabelos. - A enfermeira tá mandando eu sair... - Olho para o vidro onde uma mulher de branco estava. - An Lee está lá fora com Jungkook.

- Humm... - Abro um sorrisinho e ele faz o mesmo.

- Já vou indo, amor. - Taehyung se inclina um pouco, tocando minha testa com os lábios. - Volto assim que eles permitirem a nossa entrada.

- Está bem. Tchau Tae Tae. - Sorrio fraco e o vejo dar as costas e sair do quarto, se curvando brevemente quando a enfermeira entra.

- Olá Marina. Acordou agora? - Faço que sim com a cabeça. - Vou fazer alguns exames.

Assinto com a cabeça mais uma vez e a mulher caminha até o lado da cama onde estou, anotando numa prancheta as informações das máquinas e se vira para mim com um estetoscópio na mão.

Com a ajuda dela, fico sentada na cama. A enfermeira afasta meus cabelos de minhas costas e abre os primeiros botões da camisola hospitalar.

A ponta redonda e gelada do equipamento toca minha pele, me fazendo arrepiar.

- Respire fundo, por favor. - Faço o que ela diz. - Agora solte.

Ela anota mais uma vez e fecha minha camisola, voltando meu cabelo para o lugar. Deito as costas nos travesseiros novamente e a enfermeira então se vira para mim segurando um otoscópio.

Anotando mais uma vez, ela mede minha pressão em seguida e retira uma pequena quantidade de sangue, dizendo ser para mais alguns exames.

- Ahn... poderia me trazer algo para comer? - Pergunto e ela assente, sorrindo.

- Pode deixar. Com licença. - Ela se curva e sai do quarto, fechando a porta com cuidado.

Respiro fundo, jogando a cabeça para trás e encarando o teto de forro branco. Uma batida na porta e olho para a mesma. Mudando minha atenção para a janela, vejo uma moça que deve ser apenas um pouco mais velha que eu, carregando algumas coisas.

Ela sorri para mim e aceno para que ela entre.

- Com licença Marina. Deixaram isso na recepção. - Um sorriso se abre em meu rosto quando vejo todas aquelas flores e bonecos de pelúcia.

- Ah, obrigada. - Sorrio para a mulher. - Poderia me entregar esse ursinho? - Aponto para o bichinho e a menina me entrega. - Obrigada. - Abraço a pelúcia macia contra meu peito.