Amor ou Ilusão? {BTS/V}

~56

O SEGUNDO LIVRO JÁ TÁ NO MEU PERFIL AAAAAAA
Aproveitem e BeiJINhos

Marina

Os dias vêm se arrastando lentamente. Desde sexta, quando dei entrada no hospital até hoje, já fazem cinco dias que estou nesta cama.

Minha "quarentena" não durou muito, já que An Lee conseguiu autorização para entrar em meu quarto e me fazia visitas por um bom tempo durante a semana antes e depois das aulas.

Os meninos vêm acompanhando Taehyung todas as vezes que ele vem.

Com os pontos mais estabilizados em meu corpo, como as enfermeiras dizem, me permitem sair da cama, mas sem nunca fazer nada que possa fazer os pontos abrirem.

Agora, estou com meu pai sentado ao lado da cama com o médico que fechou meus corte com os pontos nos esclarecendo algumas coisas.

- Apesar do tamanho do corte, da região e do ocorrido no sábado de manhã, toda a equipe está otimista em relação ao estado de Marina. Estipulamos que em pelo menos três semanas você poderá retornar no hospital para que os pontos sejam retirados.

- Então... eu já tenho alta? - Pergunto, olhando para meu pai e o mesmo sorri.

- Amanhã de manhã. Apenas para termos certeza. - O médico sorri. - Tem mais alguma dúvida com que eu possa ajudar?

- Ahn... este final de semana, no domingo, vai ter uma festa na casa de uns amigos. - Ergo uma sobrancelha e encolho os ombros. - Acha que tem como usar vestido longo e todas essas coisas mais formais?

- Desde que nada aperte o local dos pontos... - O médico considera. - Sem bebidas alcoólicas, drogas e evitar fazer esforço. Sim, creio que seja possível sim.

- Obrigada senhor Dong-hae. - Agradece meu pai e aceno com a cabeça. O jovem médio sai do quarto fechando a porta com cuidado e meu pai respira fundo, me encarando. - Tem certeza mesmo de que ainda quer ir nesta festa? O mundo inteiro já sabe do ataque e não vão ficar espantados se você não for.

- Eu só irei se estiver me sentindo bem, appa. - Digo, o tranquilizando com o olhar.

- Se aqueles muleques não cuidarem de você... - Ele abre um sorriso, o cantinho de seus olhos se enrugando um pouco. - Já sabe o que vai acontecer, certo?

- Aish! - Cruzo os braços e me encosto nos travesseiros. - Como se eu fosse deixar eles me arrastarem pra tudo quanto é canto.

- Ainda bem que você tem juízo, minha filha. - Diz meu pai, se levantando lentamente da cadeira. - Sua mãe ligou para mim perguntando de você. Disse que você está bem e ela contou que está nas ilhas do Caribe.

- Velha idiota. Quando ela terminar de torrar o dinheiro vai vir torrar a nossa paciência. - Reviro os olhos.

- É isso, minha filha. Lá se foi meu horário de almoço. - Ele olha na tela do celular. - Talvez eu chegue um pouco atrasado, mas meu chefe entende minha situação. - Meu pai se abaixa um pouco, beijando minha testa. - Até mais tarde.

- Tchau, appa. - Sorrio, acenando com a mão.

Depois que meu pai saiu, o resto da tarde se baseou em ler um livro. No meio dos presentes que eu recebi o livro de Divergente. O mesmo que comecei a ler na biblioteca da escola no dia que conheci Gustavo.

Me pergunto quem pode ter me mandado o livro, já que ninguém sabe do meu gosto de leitura com exceção de An Lee. Devem ter imaginado que eu gostaria.

Quando já estou no final do livro, a enfermeira entra no quarto.

- Boa noite Marina. Está na hora do seu banho. - Ela sorri e franzo as sobrancelhas.