Just Trust

686 53 38
                                    

Point of view —Justin. 
Coço meus olhos e olho para o teto a preguiça de levantar é grande, mesmo estando em férias de verão ainda sim me sinto preguiçoso a sexta feira está mais para uma segunda feira. 

—Levante Justin, já são quase dez, não é hoje que vai levar sua namorada para patinar? 

Sorrio ao lembrar que levarei Violetta para patinar, sendo assim me levanto mais animado e percebo que Jaxon não se encontra mais em nosso quarto. 
Tiro a camiseta que estou vestido e quando penso em continuar o processo de despir-me paro imediatamente percebendo que minha mãe está encostada no batente da porta me encarando com um sorriso no rosto. 

—Ela não é minha namorada mãe, é apenas uma amiga. 

Ela sorrir com inocência e brinca com os fios de seu cabelo, adoro a jovialidade que minha mãe tem. 

—Vou fingir que acredito meu anjo, agora tome seu banho que irei preparar panquecas para você. 

Ela sai do quarto e me deixa com meus pensamentos, retiro a calça de moletom e enrolo uma toalha em meu quadril por cima da boxer azul escura, saio do quarto indo  até o banheiro no corredor, entro e fecho a porta com a chave. Seguro a borda da pia e encaro meu reflexo no espelho vejo meu rosto amassado, abro a torneira pegando minha escova de dente, coloco um pouco de creme dental e levo até minha boca fazendo movimentos circulares. 

Cuspo o creme dental na pia e levo um pouco de água até minha boca fazendo o enxágue, retiro minha boxer e caminho até o chuveiro, ligo a água a mesma se aquece rapidamente, entro rapidamente sentindo  meu corpo se alegrar pelo contato com a água quente. 

Encosto minha testa na parede atrás de mim e fecho meu olhos. Não posso mais negar ou tentar fugir desse sentimento, Isabella é mais do que uma amiga, e a cada momento que passo ao seu lado desenvolvo um sentimento maior por ela. Sei que isso é errado, ela não me vê dessa maneira e a diferença social entre nós é um grande contra.

Me recordo do nosso momento na cachoeira. Ela com seu jeito meigo, sorriso pequeno e gargalhadas altas por causa da água fria. E seus olhos... Aqueles olhos que tanto amo estavam em um violeta tão claro que cintilavam contra a pouca luz de sol presente. Me recordo das curvas de seu corpo, mais esbelto do que eu poderia imaginar. 

Meu corpo se aquece e quando me dou conta vejo meu membro ereto. Suspiro. Não é apenas desejo, também é carinho. Algo tão puro que jamais pensei que eu ou qualquer outro ser humano pudesse sentir. 

Eu poderia observá-la o dia inteiro que não me atreveria a tocar um fio de seu cabelo. Poderia tê-la amado no cascalho em volta da cachoeira, se ela fosse minha e desejasse. Eu poderia sentar com ela entre minhas pernas e cantar a mais bela canção em seu ouvido. Por ela eu me tornaria um príncipe, exatamente como os dos livros que ela tanto ama. 

Novamente eu me recordo de seu corpo, pele clara e arrepiada. Seios médios, cobertos pela lingerie amarelo claro. Seus dentes, mordiscando vez ou outra seu o lábio inferior. 

E com esses pensamentos em mente, com Isabella dominando meus pensamentos eu desço a mão direita por minha barriga, alcançando o V marcado do abdômen, até finalmente tocar a pele sensível de meu membro endurecido. Fecho os olhos, relaxando as costas contra o azulejo molhado e iniciando os movimentos de vai e vem. Imagino Isabella a minha frente, sorrindo, e o seu sincero sorriso é o suficiente para que sinta o êxtase por todo o meu corpo. 

— Justin, suas panquecas vão esfriar querido. — A voz da minha mãe me faz acordar do meu devaneio.

O que você está fazendo comigo, Isabella?

Violetta ✓Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz