Honeymoon

555 39 40
                                    

Point of view –– Justin Bieber

O carro segue em uma velocidade adequada pela estrada molhada, o senhor Cavanaugh fez a reserva de um motorista particular para que a filha e eu possamos ir e vir dos lugares quando bem entendermos. A escolha do hotel ficou por conta de Beatriz, e conhecendo o gosto exagerado da garota, não espero por nada menos que o extravagante. Todo esse mundo do que Isabella faz parte e agora eu também, ainda me deixa abismado e sendo sincero...Talvez eu sempre fique chocado com tudo isso.

Do lado de fora do carro o vento sopra forte, adentrando a janela e atiçando nossos cabelos. Ao olhar para Isabella a vejo de olhos fechados e com o rosto bem próximo a janela, como se aproveitasse a sensação do vento contra o rosto. O céu está escuro, quase negro. E as gotas de chuva caem frias e pesadas. Nós definitivamente trouxemos o frio conosco, mas ainda sim está tudo perfeito.

–– É melhor nós fecharmos o vidro. –– digo manso, entrelaçando os dedos de Isabella aos meus.

–– Eu gosto da chuva. –– ela mantém o olhar fixo a paisagem nebulosa, mas há um sorriso pequeno em seus lábios finos.

–– Não quero que fique resfriada meu amor. –– beijo o dorso de sua mão. Ela sorri e acaba cedendo.

O carro estaciona em frente a uma enorme construção de madeira escura, muros de pedra e um jardim de dar inveja a qualquer um. O motorista me estende o guarda-chuva e eu saio do veículo, dando a volta para pegar Isabella. Ela envolve o braço ao meu e nós andamos em direção a recepção enquanto dois homens se encarregam de pegar a bagagem. Ao subir os lances molhados da escada ela segura firme em minha mão e eu sussurro em seu ouvido dizendo que nunca a deixarei cair.

–– Sejam bem-vindos ao Four Seasons. –– diz a mulher de cabelos loiros e sorriso amigável. –– Qual é o nome da reserva?

–– Justin e Isabella Bieber. –– vê-la proferir meu sobrenome com tanto orgulho me faz querer beijá-la sem nenhum pudor, mas me controlo e apenas colo os lábios com a pele macia de sua bochecha. Ela sorri. A recepcionista sorrir por saber quem somos agora. Recém casados.

–– Aqui está a chave de vocês, suíte presidencial. –– ela me entrega a chave. –– Marco irá acompanhar vocês.

O hotel é realmente um exagero. Enorme e de muito bom gosto. Enquanto caminhamos pelos corredores com Marco a nossa frente, imagino quanto o senhor Cavanaugh desembolsou. Mas paro de pensar sobre isso no instante em que chegamos ao nosso quarto.

–– Está tudo como o senhor pediu. –– o rapaz diz antes de abrir a porta.

–– Justin, do que ele está falando? –– Isabella pergunta curiosa.

–– Você logo verá Violetta.

O tal Marco entra com nossas bagagens e assim que dou o primeiro passo para dentro percebo que de fato está tudo como eu havia pedido. Há pétalas de rosas espalhadas pelo colchão, champanhe gelado no carrinho próximo a cama e algumas velas espalhadas em cima dos móveis.

–– Obrigado. –– agradeço ao rapaz dando-lhe uma nota de 10 dólares.

–– Justin, o que está acontecendo? –– ela pergunta assim que o som da porta sendo fechada preenche o ambiente. –– Estou sentindo o cheiro de rosas. Há rosas aqui?

Ela é tão inteligente.

–– Sente-se aqui Violetta. Quero que sinta uma coisa.

Com as mãos grudadas as minhas, Isabella se senta na cama, bem ao meu lado. Ela relaxa os ombros e parece procurar pelo odor das rosas com seu olfato apurado. Guio suas mãos até o colchão sem desvencilhar meu toque de sua pele. Ela toca a primeira pétala de rosa e sorri, logo em seguida deslizando a mão por todo o colchão e aumentando o seu sorriso.

Violetta ✓Where stories live. Discover now