When everything stops.

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Pov Lauren

Duas semanas.
Quatro encontros.
Quatro horas.

Meus pais, apesar de toda a preocupação, me apoiaram nessa nova jornada maluca. Meu pai, inclusive, disse que fazia questão de conversar com Harry Styles pessoalmente.

Desbloqueei o telefone e meus olhos quase saltaram para fora do rosto ao ver uma notificação tão diferente das outras.

Era o Harry. Ele havia visto.

Por mais que eu tentasse segurar, àquela altura meu coração já batia acelerado e minhas mãos começavam a tremer, qual seria a explicação?

Abri a mensagem apenas para me deparar com um Harry sorridente, bonito.

H: Por sorte, achei o seu bilhetinho muito bem escondido. Como vai? H.

Eu poderia jurar que meu coração nem batia mais.

H: Gostaria de fazer algo amanhã? H.

A realização batia dura como uma pedra contra mim. O que eu deveria fazer? Eles estaria me chamando para sair como colega de banda ou...?

Aceitaria e pareceria oferecida? Interesseira?
Negaria e pareceria irritante?
O que suas fãs pensariam?

L: Bom, dependerá da sua proposta ;)

Harry não havia levado mais de dois minutos para me responder.

H: Tenho ingressos para um show de uma banda de amigos amanhã, parece bom para você? H.

Me joguei na cama com o celular logo ao lado, tapando a boca em gritos de alegria que escapariam a qualquer momento. Eu tentava pensar em uma resposta, em como dizer "sim" sem parecer estar amando aquilo, mas falhava.

Eu falhava e não podia acreditar. Harry queria mesmo sair comigo. Sendo como amigos ou não, o interesse dele naquele momento era o suficiente.

L: Soa interessante, eu adoraria.

Quantas oportunidades não perdíamos por medo?
Eu poderia fazer uma lista delas, mas aquela definitivamente não estaria lá.

H: Ótimo, te busco em seu apartamento amanhã. Boa noite. H.

Era como se eu pudesse ouvir a voz dele ao ler aquelas mensagens...

E era como se eu pudesse ouvir outras um milhão de outras vozes me odiando caso fôssemos vistos também.

[...]

-Amiga, você ainda não decidiu uma roupa?
-A Bia não viria com você? -digo olhando para a porta, a fechando-
-Ea se enrolou, mas deve estar a caminho.

Assenti com a cabeça e me sentei no sofá, Alice me acompanhou logo em seguida. Em silêncio profundo.

-O que houve?

A olhei.

-Nada, porquê?
-Você parece pensativa.
-Pareço?
-Você está nervosa?
-Eu... -sorri em rendição- Definitivamente.

Assumi, desviando o olhar mais uma vez. Alice cuidadosamente se inclinou para mim e colocou sua mão sobre a minha, fazendo movimentos circulares com o polegar.

End Of The Day - 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora