09 p.m.

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Pov Harry

-Mãe, precisamos ir!
-Tudo bem, só vou trocar de roupa.

Dei três passos e peguei o papel dobrado na escrivaninha, impaciente.

O que poderia dar errado?

Eram três ruas fechadas, precisávamos de seguranças atrás para conseguir entrar.

-Fecharam três ruas!

Eu sorria e sorria.

-Os produtos estão todos esgotados, Harry! Todos!

Quão grato eu poderia ser? Mary nos guiava para dentro, contando as novidades.

-Pronto?

Ela perguntou, seguindo o ritmo da porta do elevador ao se fechar.

-Talvez!

Digo a olhando, esfregando as mãos em minhas coxas. Eu estava nervoso.

-Boa tarde senhor, estamos muito felizes por estar aqui hoje. Esses são os camarins, o seu é logo no final do corredor. Temos comida, banheiros, o que precisar.

Um cara de terno dizia para mim. O cumprimentei e agradeci pela atenção.

-O pessoal espera por você no palco, para a passagem de som.
-Certo, obrigado.
-Eu posso deixar as suas coisas lá dentro, se preferirem.
-Oh, eu agradeço.

O entreguei nossas bolsas.

-H, sua roupa estará no quarto ok?
-Obrigado Mary.

Respirei fundo e atravessei corredores, encontrando o palco. Respirei fundo, olhando de longe antes de subir.

Subi os degraus bem devagar, afastando com as mãos a cortina preta que ainda o escondia. Sorri ao vê-los.

Lauren, Gabriella, Lucas, Marcos, Diego, Linz e Pedro.

-Boa tarde!!

Falei com um sorriso atravessando o meu rosto. Eles se viraram no mesmo instante, aplaudindo, sorrindo, gritando.

A medida que eles batiam palmas eu me mexia, fazendo minhas danças, curtindo cada segundo. Fui dançando até eles.

-Eu não tenho palavras para agradecer ao trabalho duro que deram no último mês, obrigado!
-Nós quem agradecemos! -Linz disse-

Fui em cada um e os cumprimentei, deixando Lauren por último. A abracei forte assim que cheguei perto.

Tão forte que nossos corpos cambalearam para frente e para trás. Ela tinha suas mãos por volta da minha cintura, cabeça em meu peito. Eu a amava.

Depositei um beijo em sua testa, a fazendo olhar para mim logo em seguida.

-Como está? -perguntou-
-Não poderia estar melhor!

Lauren sorriu grande, enorme, confiante.

Ela fez um certo esforço para ficar do meu tamanho, alcançando a minha boca. Vários beijinhos e confissões foram depositados ali. Beija-la criava uma nova realidade. Uma realidade pela qual eu nunca queria sair.

Mas tive, por um momento.

-H, está na hora. Queridos, lembrem-se que são só testes dos instrumentos! Há pessoas lá fora e elas vão escutar.

Mary explicou. Caminhei de mãos dadas com a Lauren até o seu teclado, enquanto todos se posicionavam também.

Peguei meu violão. Nada de canto, apenas testes nos microfones. Optei por iniciarmos com os tons mais altos, das músicas agitadas.

End Of The Day - 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora