Capítulo 8 parte I

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“Todos temos uma coisa que nos torna diferente e especial do resto do mundo, mesmo que pareça insignificante sempre irá haver uma pessoa para enxergar. Colocamos a responsabilidade de ser feliz nos ombros dos que nos cercam, e não percebemos que a escolha de sermos felizes é completamente nossa. Não existe uma pessoa cem por cento perfeita, mais cedo ou com mais tardar os defeitos vão se sobressaindo, temos nossos pontos fracos somos falhos mais sempre não esperamos menos do que a perfeição nos outros. Aceitar os defeitos e perdoar os erros do próximo não nos fazem pequenos, mostra que nossa maturidade e nossa capacidade de amar”

Laura Miller

Minhas preocupações se tornaram menores quando meu contrato com a Storini mídia foi finalmente assinado e registrado em cartório, eu teria mais autonomia e não precisaria aguentar a azeda da Heloisa falando em como eu sou uma péssima profissional.

Uma mulher rejeitada é capaz de tudo para machucar igualmente, aquele que a feriu e pira naquela que tecnicamente roubou o seu lugar. Mesmo não tendo nenhum conhecimento sobre o assunto, posso perceber que há um histórico entre eles, que para Heloisa ainda não terminou, e que Raul não tem nenhum interesse em um replay com ela.  Talvez seja por isso que ela tenha sido tão hostil comigo, Heloisa é o tipo de mulher que adora pisar nas pessoas e se acha superior aos outros, não vou negar que ela é linda, bem vestida, toda trabalhada nas grifes, nunca exagera na maquiagem, parece que sai da capa de revista todos os dias. Aquele tipo que quando passa na rua todo homem olha e imediatamente sente-se atraído, entretanto ela não é tão cativante quando parece, com sua personalidade esnobe.

As horas voaram, tive tantas coisas para fazer que nem vi o tempo passar o que é normal até de mais para mim que sou sempre desatenta com esses detalhes que às vezes me atrapalham tanto no meio profissional quanto na minha “vida”. Se é que eu ainda possuo uma.

Espantei esses pensamentos, guardei os papeis que estavam espalhados desordenadamente na minha mesa, peguei minha bolça e saí no corredor cumprimentado meus colegas de trabalho, que pelo visto iriam até tarde para concluírem o trabalho. Parei na frente na frente do elevador, apertei o botão, esperando as portas se abrirem.

Eu estava ciente que precisa haver uma conversa entre nós, mas nossos encontros ou acaso já estavam me cansado. Não importa o quanto eu deseje evitar, Raul estava sempre por perto parecia que ele tinha um radar que apitava quando rastreava minha presença.

- Senhorita Miller, uma coincidência encontra-la- estava mais do que claro que não era o acaso que nos colocava frente a frente, ele tinha me monitorado e achando a chance perfeita para me encontrar.

Não tendo escolha entrei no elevador antes que chamasse a atenção das pessoas ao nosso redor.

- Pode parar de atuar, sei muito bem que você planejou me encontrar no elevado, então parece de me enrolar e diga logo o que você quer- disse sem nenhum pingo de paciência.

Raul virou-se de costas me encarou pelo espelho com um sorriso calmo e então virou-se novamente e com uma pegada  selvagem me encurralou na parede fitando-me intensamente.

- Tenho certeza que você sabe o que eu quero – o podia ver o desejo voraz através de seus olhos d suas palavras sussurras com seu tom de voz rouco e profundo – É por esse motivo que eu você sabemos, e que estamos de pleno acordo que quero te fazer uma proposta – levantei as sobrancelhas, perguntado silenciosamente- Quero você na minha cama, hoje, de preferencia sem muita demora – abaixou ainda mais sua voz, provocando arrepios em minha pele, deixando consciente de minhas necessidades.

 Fechei meus olhos meus olhos por alguns instantes, respirei fundo repondo o ar nos meus pulmões, antes que eu tomasse uma decisão por impulso por falta de oxigenação no cérebro.

 Seja racional, aja como um ser humano pensante !

Falei pra mim mesma, repetindo esse mantra interiormente para recuperar minhas forças que este homem insistia em derrubar.

Abri meus olhos e o encarrei firmemente.

- Raul, vamos deixar as coisas bem claras – disse ainda repetindo minha mais nova filosofia de vida- Eu não sou um objeto que você tem acesso livremente e pode usar como quer pra satisfazer os seus desejos. Se você quer transar saiba que essa relação seria tão casual quanto possível, não estou disposta a tê-lo me seguindo ou querendo tomar decisões por mim. Arrume um quarto de hotel e depois ligue pra mim, vou ver quando estou disponível pra você .

Encostei minha boca suavemente na sua, coloquei meu cartão no bolço do seu paletó e sai do elevador. Meu time não poderia ser mais perfeito, me sento vitoriosa mesmo que tenha parecido uma prostituta quando referi a minha disponibilidade, se ele tiver uma pouco de cérebro vai perceber que eu não gostei nada do tratamento que recebi quando estive em sua sala. 

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hey people !

gente o capitulo tá super pequeno eu sei mas eu não queria deixar vcs na mão essa semana, por isso vou postar parte1 e dois. 

Espero q gostem! 

OBS: Votem, comente adcionem na lista de leitura para não perder nenhuma atualização ! 

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Atração irresistível ( EM EDIÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora