Capítulo 15

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Pov. Axel

Merda, merda e mais fodida merda. Tudo isso é o que constitui minha asquerosa existência, outra fodida etiqueta para a coleção. Além de ser assassino, narcotraficante, extorquista, mafioso,  agora tenho a etiqueta de estuprador.

Malditamente eu não gosto de ter perdido o controle, mas não impedi que a besta tomasse o controle dessa experiência, a qual foi magnífica como o inferno.

Acredito que não foi só a besta que desfrutou mas também o Axel, isso não tem perdão.

Já não me importa merda nenhuma se tudo se reduz a isso, eu já fiz, aliás eu não mudaria nada do que eu fiz.

Desfrutei de suas súplicas, saboreei suas lágrimas e os gritos dessa garota. Estou perdido, toda a vez que fecho os olhos essa cena se repete uma ou outra vez como um filme.

Quando a penetrava suas paredes vaginais rodeavam meu pau, tão malditamente estreita, quente e molhada. Essa imagem de dor, angústia e desespero só aumentava a vontade de possuí-la. O resultado dessa cena na minha cabeça foi uma fodida ereção que não abaixou nem com a porra de um banho gelado.

Axel se controle! - eu repito uma ou outra vez.

Preciso controlar os demônios, mas a puta besta o ajuda a sair, e o idiota está alcançando o seu objetivo, libertar o monstro que dominava minha fodida vida anterior mantendo fora dos meus cabrestos. Os três querem tomar a razão e estrangula-la para dominar todo o meu ser.

Toda essa merda é por você Jenny, cada decisão, ato e reflexo é porque te arrançaram do meu lado, levando a minha alma junto contigo, deixando essa casca de pessoa que sou.

O que eu fiz com uma pessoa que não merecia foi idiota.

Chega! Maldita seja, não vou foder com essa merda de sentimentos, os três gritam em minha fodidamente.

Sentado em meu escritório com esse silêncio que não ajuda em nada. Eu suspiro resignado.

O glorioso silêncio é interrompido por uns gritos dilacerados. Fecho os olhos me deleitando com esses sons, aquela voz que conheço com perfeição, compõe uma gloriosa melodia de uma alma ao ser removida de um corpo saudável, puro e bom. Sendo deliciosamente arrastada para a escuridão e inexistência do meu mundo de crueldade, maldade e avareza.

Lentamente me deixo guiar por tal angustiada e maravilhosa melodia, é como ser arrastado pelas ondas do mar levando a um barco à deriva.

Coloco o código na porta, a porta abre revelando uma cama vazia, escuridão rodeia todo o quarto, a luz do banheiro está acesa e desse lugar vem esse maravilhoso som, o qual me envolve de felicidade.

Em frente à porta do banheiro o som fica ainda mais forte. Tento abrir s porta, mas está trancada, dou um chute na porta e ela se abre sem problemas.

O som diminuiu até se converter em soluços, se misturando com o barulho da água do chuveiro.

Localizo um pequeno vulto na banheira, meu corpo arde para tocá-la, minhas mãos pinicam para danificá-la. Pego uma toalha, chego perto da banheira e desligo o chuveiro.

A observo atentamente, o seu corpo está tremendo, sua pele pálida já não tem aquela cor bonita de algumas horas atrás, vejo marcas, hematomas deixando essa típica coloração.

Estou eufórico com essa nova versão que os meus olhos vê.

Cubro sua nudez com a toalha, depois a pego no colo a aproximando do meu peito. Sinto o seu corpo fica tenso, seu olhar se cruza com o meu, não é medo o que ele reflete, não é felicidade, tão pouco é de súplica. Eles estão vazios, não refletem nenhuma expressão, nada, só está perdida.

Desvio meu olhar do seu ao notar que não posso me fundir e meus demônios podem me consumir. E esse não é o fodido momento para isso, a deito em cima da cama, tiro a toalha de seu corpo, seco sua pele devagar com a toalha me deleitando, passo as mãos por cada uma das extremidades, estico minha mão até o interruptor acendendo a lâmpada que fica na mesinha.

Continuo minha tarefa, passo a toalha por seus peitos, roço nos seus bicos com o meu polegar, ela não faz nada, seco seu pescoço, abaixo a cabeça roço meus lábios nesse lugar e sinto o seu cheiro. Sua fragrância é viciante.

Sinto como ela contrai os músculos da sua bochecha, beijo seu pescoço devagar, com paciência saboreio a sua pele. Beijo seu queixo causando um leve tremor em seu lábio inferior, desço a minha palma da mão, sinto seu coração bater rápido, sua respiração é lenta, pausada. Percebo que ela tenta se controlar, mas está perdendo as estribeiras.

Me coloco sobre ela e ela toma uma longa respiração contendo o ar nos seus pulmões. Coloco meu rosto na frente do seu, por uns segundos seu rosto desfigura em dor? Nojo? Eu não sei, mas não dura o suficiente para decifrá-lo e volta a ter a mesma expressão de estar perdida.

Seus olhos estão marejados e vermelhos, ela pisca lentamente, não se mexe nem por eu estar em cima dela, mesmo estando nua em baixo de mim como ela estava há algumas horas. Pressione meus lábios sobre os dela, estão frios, temerosos. Eu lambo, mordo e os saboreio, isso é o puto paraíso.

Hannah não faz absolutamente nada, só deixa ser usada, a observo enquanto a beijo, ela pisca mais rápido tentando conter as lágrimas, mas ela falha. Sorrio sobre seus lábios antes de me separar deles, recolho aquela gota de água antes que se desperdice.

- “Esta vez pequena, eu não serei tão brusco.” - digo com voz rouca consumido pelo desejo carnal. - “Você é uma menina boa.” - sussurro em seus lábios. - “Quando sou um animal, deixo os meus demônios loucos.” - mordo seu lábio inferior. - “Desejo te foder todo o puto dia para saciar a dor causada em cada penetração.” - solto seu lábio. - “Quero marcar sua pele só para o meu prazer.”

Isso capta sua atenção, inúmeros sentimentos passam por seu rosto e depois seu olhar se perde novamente.

Me levanto de cima dela e tiro a minha roupa. Tê-la perdida dentro de si mesma me facilita as coisas.

A Vingança (COMPLETO)Where stories live. Discover now