Capítulo 19

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Pov. Axel

Inspiro e expiro. Juro que mato o filho da puta.

Provará de primeira qualidade de minhas torturas, se fodi o pai de Hannah mesmo que este chorou, suplicou e por mais merda que ele disse o matei, da maneira mais satisfatória possível.

Deste eu desfrutarei de tudo o que fizer, não bastará o que farei, ainda vai ser pouco. A raiva está correndo por todo o meu sistema, minhas mãos treme, tenho vontade de matar, preciso que meu corpo esteja coberto por seu sangue, e criar uma melodia malévola com suas súplicas. O que fiz a Heitor será pouco com o que farei com ele.

Olho para Ethan, ele está quieto na cadeira que está do meu lado, ele se remove incômodo, sabe perfeitamente como sou e com certeza  não gostaria estar nos sapatos do homem que leu neste papel.

- “Tem certeza?” - eu grunhi.

- “Sim eu tenho. Eu investiguei na rede de dados, vi algumas alterações nas contas  dele e nas suas, ele fez algumas transações uma semana antes do que aconteceu.” - ele diz.

Isso capta minha atenção, tento lembrar do que fiz nessa semana e porra essa puta semana estava planejando a surpresa das férias com Jenny. Olho pura Ethan mas minha expressão é nula.

- “Também o tive seguindo durante esses três dias.” - Ethan titubeia um pouco para ver a minha reação.

- “Bom.” - aperto minha mandíbula. - “Por um momento você salvou sua cabeça, mas na próxima eu não duvidarei de fazer, idiota.” - eu lhe advirto, me levanto da cadeira e caminho até a porta.

Saio do escritório feito uma fúria, como se o diabo tivesse minha vida em suas mãos e a queira foder sempre, mas o idiota desejaria que o diabo tenha a sua vida entre as mãos e não eu

Todos o que estavam em meu caminho, sente a minha aura perigosa e se afasta de mim. Até que uma morena se choca contra o meu peito. Isso é o que está me fodendo a existência.

Axel se controle, não é bom matar essa puta nesse lugar!

Aperto os punhos evitando que as minhas mãos rodeie seu pescoço e termine estrangulando ela. Escuto meu nome sendo pronunciado mas a música está tão alta que me aborrece. Minha raiva aumenta a cada segundo que está cachorra fica me olhando fixamente surpreendida obstruindo o meu caminho.

- “Puta desaparece do meu caminho, sua cachorra fodida.” - grunhi entre os dentes.

Não posso controlar minhas ações, meu pulso está irregular, estou a ponto de me lançar sobre ela, degolá-la. Preciso ver sangue correr por toda minha pele, quero saciar essa impotência, este ódio.

Ela arregala os olhos, assustada por meu tom grave, se afasta de mim fugindo com passos rápidos e desajeitado.

Minha paciência é zero quando chego no meu carro.

Saio dirigindo com a velocidade máxima do meu carro, esse filho da puta me traiu na minha cara. Por sua culpa minha mulher está morta, por sua culpa, lhe dei minha fodida confiança, ele era o meu braço direito.

Porra, esse filho da puta mordeu a mão que lhe dá de comer. Eu o recolhi em um maldito orfanato quando tinha 15 anos, gostava dele como se fosse da família. Matarei esse rato da forma mais dolorosa possível, pego o celular e digito o número de Marcos.

No segundo toque ele atende.

Ligação on:

- “Sim senhor.” - ele atende com sua voz carente de emoções como sempre.

- “Reúna todos que vigia a casa, na parte de trás da casa, chegarei em 5 minutos.” -  digo cortante. - “Se faltar um deles terá sérios problemas.” -

Desligo a ligação.

Ligação off:

Jogo o telefone em algum lugar do carro, tentando controlar meu instinto assassino, mas é inútil.

Esse filho da puta vai pagar muito caro por ter me traído!

A Vingança (COMPLETO)Where stories live. Discover now