Capítulo 32

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Pov. Axel

Depois que Hannah se acalmou, e desfez sua raiva, eu a fiz minha outra vez e depois ela dormiu em meus braços.

Ainda não posso acreditar que ela se rendeu tão fácil para mim, se entregou de corpo e alma as sensações. Porra, cada vez que fecho os olhos vejo seu rosto cheio de prazer.

Suspiro fascinado pelas lembranças, ter ela dormindo em meus braços, tocar a ponta dos meus dedos nas suas costas, sentir cada vez sua pele toca a minha eu fico arrepiado.

Maldição, não quero ter outra puta ereção, mas é impossível.

Escuto uns ruídos no andar de baixo, meu corpo fica alerta, saio da cama, recolhi minha boxer do chão e cobri a minha nudez.

Pego a arma que deixei na mesa, saio do quarto com passos cautelosos, evitando fazer barulho, observo o perímetro e não há nada, me dirijo para as escadas.

- “Porra Axel, você sempre tem que virar um lunático quando tocam os seus pertences” - desço as escadas, grunhi ao escutar suas palavras.

- “Eu te escutei seu filho da puta” - os músculos da suas costas ficam tensos. - “Deixa de falar merda, para que eu não corte o seu pau e enfie como decoração no seu cú” - digo cortante.

- “Axel...” - antes de que ele continue eu interrompo.

- “Não quero escutar merda nenhuma que sai da sua boca, Ethan. Prepara tudo para a nossa partida, foi para isso que te chamei, não para que você fale merda” - eu me viro me dirigindo até os degraus da escada.

Entro no quarto, termino de me vestir antes de acordar Hannah. Me aproximo da cama, é inevitável não parar de tocá-la, acaricio suas costas nua, sua pele é tão suave. Ela se remexe, mas não acorda, desço as cobertas que escondem seus peitos.

Eu acaricio e belisco seu mamilos, pouco a pouco duas pálpebras vão se abrindo. Pisca várias vezes, a neblina do sono abandona seus olhos, sinto seus palpitações mais rápidas.

- “Calma querida, não aconteceu nada. Nós vamos voltar para casa” - minha voz é tranquilo e rouca.

Demônios, só de tocá-la me causa isso, seu rosto fica sombrio e melancólico.

- “Não me toque” - ela diz entrecortada.

Suas mãos seguram as minhas e as tira de seu corpo, seus olhos gritam com o pânico que sente, segura as cobertas e cobre sua nudez.

Essa puta atitude é que me deixa puto. Resspiro profundamente, não quero perder o controle, dessa vez não.

Ela sai da cama com os lençóis, sei quais são suas intenções.

- “Nem pense nisso” - digo cortante.

Nem por uma merda deixarei que leve nada dessas lugar, tiro minha camiseta para que ela vista.

Demônios, observo cada um dos seus movimentos. Ao colocá-la, segura suas mãos nervosas olhando ao seu redor.

- “Vamos” - eu grunhi.

Maldição, espero que nenhum dos idiotas que trabalham para o Ethan se atreva a olhá-la, se não quiser perderem seus paus, que não olhem.

A pego pelo braço, nos dirigindo para o lado de fora do quarto, descemos as escadas, depois nos dirigimos até a saída. Hannah fica estática, viro a cabeça para ver qual é a causa.

Vejo como ela observa o lugar, merda esqueci a chacina que fiz!

Fico no seu campo de visão, seguro seu rosto entre as minhas mãos, a obrigando ela a olhar nos meus olhos, não digo nada só a beijei.

Cobri aquela cena, ocultando sua cabeça no meu peito e apresso o passo para sair o quanto antes desse lugar.

Ethan nos esperava juntos com os outros homens, só fiz um gesto para ele, isso bastou para fazer seu trabalho. Galões de gasolina foram esvaziados por cada canto da casa, em pouco tempo será reduzida a cinzas.

Ao sair da casa, uma lufada de vento nos deu as boas-vindas, entramos na caminhonete, Hannah tremia entre os meus braços.

- “A...Axel” - sua voz é suave e frágil.

Desfrutei escutar meu nome sair de seus lábios, a observo sem nenhuma expressão em meu rosto.

- “Não diga nada” - eu falo.

Horas depois em um silêncio sepulcrante, chegamos a um jatinho que nos esperava para ir a uma nova propriedade segura. Já não podia ficar na outra casa, eu corria risco de um novo possível ataque acontecer.

[...]

Golpeio uma e outra vez o saco que fica no sótão da propriedade, enquanto sinto o suor escorrer pela minha testa e costas.

Uns pequenos gemidos me trazem de volta à realidade.

Tento fazer um dos traidores filho da puta abrir a boca mas ele se nega a cooperar.

Esses putos idiotas pensam que acabaram com meu império.

Um dos novos integrantes da minha segurança, o segura pelos braços e coloca ele sob a mesa de mutilação.

- “Não serei gentil contigo” - digo com uma calma que desespera o meu novo brinquedo. Seus olhos me olham com súplica pedindo piedade, mas ele se esqueceu que isso não funciona comigo. - “O que você acha Sebastian, uma perna ou um braço?” - eu pergunto para o meu novo integrante, são ex-militares das forças especiais treinados para desaparecer, torturar e matar para achar seu objetivo. São homens sem escrúpulos, nem pudor, homens vazios sem alma alguma, perfeito para a minha coleção.
Pego uma das ferramentas que está sobre a mesa.

- “Começarei por algo simples” - digo observando a faca afiada, pego  sua mão direita, corto seu dedo mindinho.

Um grito inunda meus ouvidos. Porra, essa melodia é tão boa!

- “Te perguntarei uma última vez” - digo cada palavra com veneno, eu já não tenho paciência. - “Onde diabos está o filho da puta?” - ele não diz nenhuma palavra, outro grito daí de sua garganta quando corto a sua mão.

- “Pode me matar se quiser, mas lembra das minhas palavras. Tudo o que sobe, um dia tem que descer, agora você está no topo mas logo você vai cair” - ele disse ameaçador.

- “Se eu vou cair, como você disse que vai acontecer, é óbvio que duvido que isso aconteça. Você não estará vivo para ver” - corto a garganta, seu sangue mancha parte da minha roupa, vejo ele se afogar com o seu próprio sangue até o seu último suspiro.

- “Sebastian preciso que termine com os outros, consiga a informação e mais homens. Quero estar preparado, o que vem em cima de nós é peixe grande, matar o filho da puta não resulta ser gratificante, mas por algo se começa, para cobrar vingança” - pego a toalha, limpo o sangue das minhas mais, me dirijo para meu quarto, preciso de um banho urgentemente e uma boa foda para tirar todo o meu estresse.

A Vingança (COMPLETO)Where stories live. Discover now