Capítulo 28

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Pov. Axel

Porra, eu cheguei tarde, malditamente tarde, matarei esse filho da puta, por se meter com meus pertences.

- “Onde diabos ela esta?” falo com uma calma, escondendo minha raiva, por trás de cada uma das palavras que sai da minha boca.

- “Senhor Axel ele a levou, nós não podemos fazer nada” - essas putas palavras não deveriam ter saído da sua boca.

Oh não!

- “VOCÊS NÃO PUDERAM FAZER NADA? ISSO É O QUE ME DIZEM. PARA QUE DIABOS EU PAGO VOCÊS, SE VOCÊS NÃO FAZEM NADA?” - eu grito, pego a minha arma e disparo neles sem dizer mais nada. - “Olha doutor, pode me dizer pra onde aquele filho da puta levou a minha puta” - o observo impaciente por sua resposta.

O médico com uns cinqüenta e poucos anos, estava tremendo de medo na minha frente.

- “Maldição fale de uma vez.” - eu aponto a arma para a sua perna e disparo. O homem cai no chão se queixando de dor, por causa da ferida superficial que causei.

- “Não sei, eu não sei! Eu juro não tenho a menor ideia, ele só a levou hoje de manhã...” - eu o interrompo.

- “Com isso você não me disse nada, quero nomes aqui e agora, quero saber tudo o que fizeram e toda a merda. E quero saber agora!” - o agarro por seu cabelo branco para que me olhe nos olhos. -"Você tem cinco segundos, cinco, quatro, três, dois...”

- “Matt! Seu nome é Matt!” - ele grita aterrorizado.

Eu fiquei gelado em meu lugar, estão me fodendo a existência, eu sei nos estão fodendo.

Isso tem que ser uma estúpida brincadeira. Faço algumas ligações para ter a localização de onde está Hannah.

- “Onde você está Ethan?” - grunhi demostrando que não resta nada da minha paciência.

Do outro lado da linha escuto a sua voz um pouco impaciente tentando dar explicações mas não estou para essa merda.

- “Você tem 5 minutos para vir me buscar e para que você tenha a localização da minha puta, seu idiota” - respiro profundamente para tranquilizar meu ritmo cardíaco.

Passo por cima do cadáveres dos segurança, na realidade esta clínica fez a merda. Soluços de pessoas aterrorizadas inundam meus ouvidos, quando passo pelo seu lado, elas se encolhem como ratos assustados, isso é uma linda melodia para meus demônios.

Fora da clínica o ar gelado bate no meu rosto, acalmando um pouco a ira que está em meu corpo. A besta saiu da sua jaula.  Porra, quero a minha puta para tirar toda a merda que tenho em mim e sujar sua alma, a convertendo no que sou.

- “Destruam esse lugar, não quero que ninguém saiba que estive aqui” - ordeno para os meus homens. - “Não façam merda, só limpem o desastre que fiz, por vocês não fazerem o seu trabalho direito.”

Uma caminhonete com vidros escuros para na minha frente, abro a porta e sento no banco do copiloto.

- “Fala” - eu exijo.

- “Ela esta em outro estado”

Fecho os olhos, ele não tem culpa, não posso assassiná-lo. Aliás ele é como seu filho, se controla, aperto as minhas mãos e as converto em punhos, já perdi a paciência.

- “Ethan você tem 5 minutos para falar e depois desaparecer da minha frente” - digo e suas mãos treme ao ver que a besta quer vir a tona.

Axel Lavely

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Axel Lavely

Ethan Lavely

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Ethan Lavely

Notas:
Axel conheceu o Ethan em um orfanato e adotou o Ethan quando ele tinha 12 anos.

A Vingança (COMPLETO)Where stories live. Discover now