Capítulo 22

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Pov. Axel

O cheiro metálico de sangue está impregnado em minhas fossas nasais, posso saborear seu medo, no mais profundo de seu ser, ele tenta esconder mas seus olhos o delatam.

- “Pode fazer o que desejar, não te direi o que quer.” - Marcos disse com calma, eu ri sem graça alguma, isso o pegoy de improviso.

- “O problema querido Marcos é que nunca terminou de conhecer e ver meus truques.” - eu lhe mostro um sorriso de lado.

Pego uma das facas que está sobre a mesa, está tão afiada que resplandece. Eu adoro esse jogo, não comecei mas já estou desesperado para começar a acabar com esse puto idiota.

- “ Você está cômodo?” - me aproxima do lugar onde ele estava amarrado com correntes de ferro. - “Acredito que sim, como eu dizia sua escória, nunca, escuta bem que não repetirei e jamais me voltará a ouvir as palavras de outra boca. Nunca mostre todos seus truque, porque o dia que você estiver fodido, eles vão usar isso contra você.” - coloco em seu rosto a ponta da faca e deslizo desde o seu maxilar até sua bochecha. A cor escarlate não se faz esperar e manchar a preciosa ponta da minha faça.

Sua mandíbula está tensa, sei que o corte dói, mas o maldito está se empenhando em não fazer nada.

Manobro entre meus dedos o objeto e o cravo em seu antebraço, o deslizo abrindo sua carne, não valeu nada tentar segurar o grito já que ele o emitiu um grito alto. Eu ri com vontade.

- “Pensei você aguentaria mais Marquinhos."

- “Filho da puta!” - ele grita.

- “Sim, a cachorra que me pôs no mundo era realmente uma puta, mas ainda bem que a maldita está morta.” - tiro a faca da sua carne e coloco sobre o seu dedo indicador. - “Você é muito bom com as armas, pena que não vai usar este dedo, tão pouco qualquer outra parte do seu corpo.” - corto o seu dedo e parte da carne do outro dedo.

- “Faz o que quiser. Quer saber de uma coisa, seu idiota. Você tinha a sua mulher em suas mãos e a mataram debaixo do seu próprio nariz. Eles a mataram!” - ele ri como um maníaco, é uma mistura de grito e risada. - “Você é como uma puta chorando.” - sua risada é uma gargalhada em todo seu esplendor forte, aguda despertando o mais escuro e tenebroso de minha existência. - “Quem diria, o grande Axel Lavely chorando.” - suas palavras cutucaram minha ferida abertas, vi tudo vermelho uma força se apoderou do meu corpo, mente e razão.

Comecei a cortar cada parte da sua pele, tirei a sua carne dos ossos, meus ouvidos estavam cheios dos seus clamores, absorvi cada angústia.

Quando a razão veio a mim, tinha seu coração na minha mão esquerda.

As quentes gotas rubi, descem por meus braços deslizando pelo metal da faca que está empunhado por meus dedos, caindo com impacto no chão, deixando uma pequena poça vermelha.

Ele, que eu acreditava que era o meu irmão, meu aliado, meu confidente, resultou sendo o mais filho da puta de todos os que já passaram por minhas mãos.

Mas já está tudo terminado, sei que cometi a pior merda do mundo com Heitor e sua filha, mas não me arrependo de nada.

O que está feito, feito está, não posso voltar no tempo, nem nada desses disparates remediaria o dano, tão pouco esquentarei meus miolos com o que chamam de culpa, isso não serve de nada, aliás se não fiz antes. Porque faria agora?

Mas o filho da puta não aguentou muito, queria que ele resistisse mais, era meu brinquedo mas resultou ser falsificado, tanta merda que ele falou e de nada o serviu.

Jogo o seu maldito coração no chão, dou a volta, caminho até a casa, cada passo que dou deixo um rastro de sangue.

Preciso de um banho e foder, para me tirar esse estresse de merda que eu tenho. Apesar de saber que ela não tem a culpa de nada, não deixarei que ela saia do meu lado.

Continuarei desfrutando de sua pele, de sua essência, de todo seu corpo.

Oh merda, só de pensar de estar entre suas pernas, meu corpo inteiro reage louco para me enterrar dentro dela.

Entro em casa e ando até o meu quarto, abri a porta e me dirigi para o banheiro.

Tiro minha roupa, entro no chuveiro e retiro todo o sangue que está grudado em meu corpo. Vinte minutos depois caminho até o quarto onde está a minha puta particular.

Abro a porta, acendo a luz e encontro o quarto vazio.

- “Não se esconda de mim, Hannah. O meu humor está fodidamente fatal, para esta merda de estar brincando de gato e rato, sai agora de onde você estiver.” - eu grunhi. Espero uns segundos, nenhum ruído, só minha respiração irregular, já que a inquietude da minha ira vai aumentando. - “Você se arrependerá por fazer esses tipos de jogos comigo, meterei meu pau tão profundo em você, que nem sequer poderá se levantar da cama.” - me irrito vou até o banheiro, mas algo capta minha atenção.

Dirijo os meus passos e caminho até o guarda roupa, entro nele e está tudo bagunçado. A roupa está espalhada e a metade do meu fodido dinheiro desapareceu.

- “Mas que merda, fodida puta miserável.” - essa cachorra escapou e levou parte do meu dinheiro que estava escondido debaixo do chão.

Demônios!

Vamos Axel, pensa.

Como diabos essa fodida pode escapar de uma casa cheia de seguranças?

Abaixo com as probabilidades e como pude deixar a porta da porta aberta, mas ela não pode sair pelo bosque sozinha, a menos que alguém a ajudou.

- “Os quero todos aqui, mas é para agora porra.” - o eco dos meus rígidos se escuta por toda a casa.

Em segundos a maioria dos meus homens estão na sala da casa.

- “Hannah  desapareceu, um de vocês teve que a ajudá-la a fugir, outro filho da puta que quer seguir os passos de Marcos. Não aceito desculpa, quero que os procurem até debaixo das pedras, ela não deve ter conseguido ir muito longe, encontre ela e para quem está a acompanhando reserve a viagem de despedida. Eu a quero de volta em uma hora, nem um minuto mais, nem um minuto menos, vocês têm uma hora.”

Quando minhas últimas palavras sai da minha boca, já não resta nenhum dos meus homens na sala.

Se você quer brincar de gato e rato, então nós brincaremos de gato e rato Hannah. Veremos se poderá escapar das minhas garras, eu sorrio ao imaginar sua cara ao ser trazida de volta para mim.

A Vingança (COMPLETO)Where stories live. Discover now