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VOLTEEEEEI! Boa leitura, anjos.

***

Harry e Louis têm seu momento.

Harry. 

Um cheiro forte de queimado me despertou antes de meu despertador tocar. Sem abrir os olhos, tateei o lado oposto da cama e me assustei ao perceber que estava, na verdade, no meio dela e não havia mais ninguém ao meu redor. 

Merda, Louis. 

Abri meus olhos, pulei da cama e caminhei até a porta do quarto, que estava encostada. Quando a abri, o cheiro se tornou mais forte, o que me deixou preocupado. Não parecia mais que uma comida estava sendo queimada, mas que o apartamento estava prestes a pegar fogo. Apressei meus passos. 

Passei pela sala, que continha um pouco de fumaça, e suspirei de alívio ao parar no balcão e ver Louis, vivo, tirando uma frigideira do fogo e a jogando com tudo na pia. Ele abriu a torneira e imediatamente a frigideira chiou, saindo ainda mais fumaça, o que o fez murmurar um "Merda". Não consegui controlar uma risada e Louis pulou de susto antes de se virar para trás e me ver. Eu ri ainda mais. 

— Eu sou um completo inútil — ele bufou, virando totalmente seu corpo para mim. Meu riso diminuiu, porém mantive um sorriso bobo ao ver seus lábios adoravelmente formando um bico irritado. — Tinha cereal, mas eu quis fazer um café da manhã bom para você. Lembra-se do nosso primeiro encontro, no E. Pellicci? Iria tentar reproduzir nosso café da manhã daquele dia, mas os bacons tentaram me matar. 

Meu sorriso aumentou ao perceber sua maravilhosa intenção. Ele era tão incrível por tentar fazer algo especial para mim mesmo, aparentemente, não tendo qualquer experiência na cozinha. Dei a volta pelo balcão e adentrei no pequeno corredor da cozinha, parando à frente de Louis. 

— Acho que cereal está bom por hoje, não é? — abracei os ombros dele e suas mãos foram parar em minhas costas, alisando-a imediatamente. — Bom dia. 

— Bom dia. Cereal parece bom — ele disse ao mesmo tempo em que minha torradeira apitou. — Ou torradas.

Sorri e me aproximei de seu rosto, apenas tocando sua boca com a minha, ainda tímido pela situação. Louis, porém, pareceu não ter esse problema, porque agarrou meu corpo fortemente e manteve seus lábios postos nos meus, movimentando-se lentamente em seguida. 

Eu sempre amei beijos. Para mim, era um dos melhores gestos que uma pessoa poderia trocar com outra, e eu adorava sentir várias reações diferentes a um tocar de lábios. Com Louis, no entanto, o ato de beijar havia ultrapassado todos os limites do amar beijos; com ele, tudo parecia mil vezes mais explosivo, seus beijos pareciam me fortificar, me dar poder, amor, e eu amava toda essa sensação. Seu beijo era incrível, ele era incrível.

Separei-me dele e sorri, ainda de olhos fechados. — Você sabe que horas são? 

— Da última vez, antes de tentar fazer os bacons assassinos, eram oito horas.

Eu ri e tirei minhas mãos do seu ombro, caminhando pela pequena cozinha para pegar o pacote de cereal e as tigelas. Olhei para o lado, apenas para ver Louis caminhando até a bancada, empurrando algumas coisas que ali estavam e se sentando. Sorri bobo e voltei minha atenção até as tigelas e o cereal.

— Quando foi que o merecedor do café da manhã especial se tornou o que faz o café da manhã? — perguntei, num tom de brincadeira, indo até a geladeira para pegar o leite. 

— Você desejar correr mais algum risco? 

— Uh, não — concluí, terminando de pôr o leite na segunda tigela. — Me ajude aqui. Leve as duas tigelas para mesa e o leite também, eu já vou com as torradas. 

You messed me up (but I still love you) // L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora