You messed me up (but I still love you) // L.S

3.0

To completamente apaixonada por esse capitulo, é o meu favorito até agora, por isso espero que vocês cuidem dele com todo o carinho que eu estou cuidando.

Boa leitura!

p.s.: nos primeiros capítulos da fic, o harry tá nos primeiros períodos da faculdade, mas pra encaixar melhor, eu mudei lá - e aqui - para um dos últimos. lembrando q estamos em 2019, harry e louis têm 24 anos

***

Louis e Harry têm planos.

Louis.

Zayn havia aparecido de surpresa em minha casa e, aparentemente, meus seguranças simpatizavam demais com ele para barrá-lo na porta. Ele queria conversar, e depois de alguns minutos de insistência e talvez um pouco de respeito por nosso passado, eu aceitei.

Não foi uma conversa ruim, de fato, porque Zayn parecia realmente arrependido e cuidadoso com suas palavras e ações, como se se preocupasse com meus sentimentos e minhas reações. Meu coração parecia querer amolecer, em finalmente estar colocando as coisas em ordem com Zayn, porque ele fez parte de uma importante etapa de minha vida, apesar de toda a merda.

No entanto, ainda surgia aquele desconforto e um misto de sensações horrorosas em mim, e talvez elas nunca fossem embora na presença de meu ex-noivo. Porque era o que era: não havia como apagar os momentos bons, mas definitivamente não havia como apagar as memórias ruins.

Logo, outra surpresa atingiu meu estômago com tudo. Harry havia chegado em minha casa no exato momento em que meu ex-noivo estava indo embora. Assim, o caos se instaurou. Toda a delicadeza e cuidado de Zayn se esvaíram assim que Harry começou a falar.

Não culpo Harry, nunca o culparia, pois a dor que Zayn o causou, mesmo que indiretamente, foi imensa. Ele quase desistiu de nós e quase teve uma vida de coração partido. Desse modo, quando Harry começou a atacar Zayn, esbravejando toda a sua raiva, eu simplesmente deixei. Meu namorado tinha total direito, ele merecia fazer isso.

Porém, aquilo não iria acabar bem, e eu tive certeza disto quando Zayn começou a atacar Harry também. Não respondi por mim. Eu queria socá-lo por dizer palavras tão rudes para quem eu amava. No entanto, eu estava errado em achar que aquilo acabaria mal, pois Harry me deu a melhor notícia que poderia ter me dado naquele instante, mesmo na frente de meu ex-noivo, mesmo no nervosismo em que todos na sala se encontravam.

Zayn, que estava ainda sob o aperto de minha mão, não importava mais. Nada mais importava para mim. Nada tinha relevância porque Harry guardava dentro de si uma preciosidade, gerava um filho meu. Um filho nosso.

Meus olhos lacrimejaram, tudo a minha volta parecia ter sumido. Era como se tudo estivesse ficado escuro e na sala sobrasse apenas Harry, o meu doce Harry, o amor da minha vida desde a minha maldita adolescência, carregando em sua barriga a maior prova de amor que esse fodido mundo podia presenciar. Harry parecia reluzir na sala, com seus cabelos bem mais compridos do que da última vez que o vi pessoalmente; seu chapéu ridículo nas mãos e sua barba rala; como se fosse o Salvador ou algo do tipo, e eu desconfiava de que ele realmente fosse. Ele havia me salvado de tantas maneiras, e naquele instante, como se não satisfeito, salvou de novo.

- Eu espero que o golpe da barriga funcione para você, Harry. De verdade - Zayn nos tirou de nossa própria bolha, e eu só não quis socá-lo ali porque o sentimento bom que Harry havia me passado ao anunciar sua valiosa informação predominara em meu corpo. - Apesar de não ser tão original...

- Vai embora agora, seu merda - eu gritei, de modo que com certeza as dezenas de seguranças e Lorenza, em algum canto da casa ouviram. Abri a porta agressivamente e empurrei Zayn para fora. - Este homem está proibido de pisar na minha casa - avisei, alto, aos seguranças que estavam no jardim.