The Lost Stark

The First Meeting Not So Successful

Alice caminha até a sala de estar se aproximando de seu irmão.

- Bem, na verdade eu esperei por quinze anos. Mas tem um ditado popular bem interessante, como é que é mesmo? Ah, lembrei: "Antes tarde do que nunca", não é mesmo. - Ela se aproxima do balcão de bebidas, e enche dois copos com whisky. Então ela se aproxima de Tony e entrega um dos copos para ele, e em seguida senta-se na sua frente. - O que você quer Tony?

Ele respira fundo e toma um pouco do whisky para tentar criar coragem.

- Eu tenho muito pelo que me desculpar, e entendo a sua mágoa. - Ele toma o resto da bebida, e coloca o copo na mesa de centro. - Eu preciso de você do meu lado. É impossível lidar com as indústrias Stark sozinho. Eu não tenho ninguém com quem contar de verdade.

Alice olha para o irmão e percebe que ele estava falando a verdade, pois ainda conseguia detectar se ele estava mentindo. Ela respira fundo e toma o resto de sua bebida.

- Eu preciso de mais whisky, você quer? - Ela vê Tony assentir positivamente, então levanta e pega a garrafa de whisky. Em seguida ele volta a sentar e enche os copos, deixando a garrafa na mesa de centro. - Sabe Tony, por muito tempo eu acreditei que você fosse tiraria daquele inferno. Mas quanto mais eu crescia e amadurecia, eu encarava a realidade como ela realmente é. Você é um Stark de verdade, eu não. E pensando bem, é até meio egoísta vir me procurar depois de anos só porque você está em apuros e precisa de ajuda. - Ela bebe seu whisky de uma só vez, e sentia que estava ficando um pouco mais relaxada.

- Não foi só por isso que eu vim até aqui.

- Não? Então fala aí os seus motivos plausíveis, eu adoraria ouvir. - A mulher fala com a voz carregada de ironia.

Depois de um certo período de tempo, os dois estavam completamente bêbados enquanto discutiam. Para quem via de fora, aquela lavagem de roupa suja era cômica. A empregada precisou intervir e chamou o motorista de Tony para tirá-lo de lá.

Depois que Tony foi embora, Alice deitou no sofá e dormiu ali mesmo. Enquanto isso, Tony estava sendo levado para o hotel, e não parou de falar durante o percurso inteiro. Assim que chegou, o motorista precisou levá-lo até o quarto e deitá-lo na cama.

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No dia seguinte, Tony acordou com muita dor de cabeça. Ele ouviu seu celular tocar e atendeu, sem ver quem era.

- O que foi agora?

- Tony, você deveria estar do outro lado do mundo agora. O piloto vai direto de New Orleans para o Vietnã, e já o espera há 1:30h.

- Engraçado, pensei que se o avião fosse meu, eles me esperariam até eu chegar.

- Além disso, preciso falar sobre outras coisas com você.

- Olha aqui, eu não vejo vantagem nenhuma em ter um avião, se ele não pode me esperar.

- E o discurso da cerimônia do MIT?

- É só daqui três meses, não me pressione com coisas distantes.

- Eles estão me pressionando, então eu vou dizer sim.

- Não, despiste e absorva. Não transmita para mim. Tá querendo se livrar de mim logo. Tem compromisso?

- Tenho sim.

- Não gosto quando tem compromissos.

- Nem para o meu aniversário?

- É seu aniversário?

- Sim.

- Eu sabia. De novo?

- É. Estranho ser no mesmo dia que o ano passado né?

- Compre algo legal em meu nome.

- Já comprei.

- E?

- É bem legal. De muito bom gosto. Obrigada Sr. Stark.

- De nada, Srta. Potts.

- Tudo bem, agora eu realmente preciso ir. Boa viagem Sr. Stark. - Pepper desliga o telefone, então Tony levanta da cama devagar e vai se arrumar para mais um de seus compromissos.

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Alice acordou bem tarde naquele dia e sentou-se no sofá. Ela massageia as têmporas, tentando espantar a dor de cabeça ocasionada pela grande quantidade de whisky que havia consumido na noite anterior. Logo Anne, a empregada, se aproxima dela com um comprimido e um copo de água.

- Acho que vai precisar disso Srta. Stark.

- Muito obrigada Anne. - Ela pega o comprimido e o ingere, fazendo o mesmo com a água. - Cadê o Tony?

- Ele foi embora ontem de noite, você não lembra? - Alice assente negativamente e fica bastante pensativa.

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Depois de longas horas de vôo, Tony finalmente havia pousado em seu destino. Neste momento, ele estava apresentando sua mais nova criação em uma área desértica.

- É melhor ser temido ou respeitado? É demais querer os dois? Com isso em mente, apresento a joia mais valiosa das Indústrias Stark. É o primeiro sistema de mísseis a incorporar nossa tecnologia de raios repulsores. Dizem que a melhor arma é aquela que nunca temos que disparar. Eu discordo, com todo respeito. Eu prefiro a arma que disparamos apenas uma vez. Foi assim que meu pai fez. É assim que a América faz. E funcionou muito bem até agora. Achem uma desculpa para disparar um desses, e eu garanto a vocês que os vilões não vão querer sair de suas cavernas. - Ele dá um sinal com a mão e um dos mísseis, que já estava posicionado, é lançado. - Para sua apreciação, o Jericó.

Ele abre os braços, e em seguida uma grande explosão é sentida. Apesar de ser lançado vários quilômetros, seu impacto é tão grande que até mesmo os bonés dos soldados acabam voando de suas cabeças e uma nuvem de poeira grandiosa toma conta do lugar.

Depois da apresentação, um carro se aproxima de Tony para levá-lo até a base, e ele entra no mesmo. Após andar por alguns metros, o carro acaba sendo explodido, e Tony se fere.

Ele é sequestrado e levado para uma base clandestina de um grupo terrorista. Um senhor que estava lá faz uma cirurgia nele e retira alguns dos estilhaços que poderiam entrar em seu coração. Mas visto que ele não conseguiu tirar todos, colocou um eletroímã conectado em uma bateria de carro, para impedir que os estilhaços que não puderam ser removidos cheguem até seu coração, o que o levaria a óbito.

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Depois de tomar um banho e vestir uma roupa confortável, Alice foi direto para seu laboratório, que ficava no subterrâneo. Ela estava trabalhando em um exoesqueleto que funciona através de sensores nervosos. Desde pequena ela era encantada por engenharia mecânica, e isso se deve ao fato de ter convivido por muito tempo com Tony e Howard, que sempre estavam envolvidos em algum projeto. A jovem havia estudado nesta área com um objetivo muito nobre: ajudar as pessoas que tinham perdido algum membro do corpo, ou talvez ficaram paraplégicas, a fim de que com a ajuda da tecnologia pudessem voltar a se movimentar e tocar suas vidas.

Naquele instante a televisão estava ligada em um noticiário, quando uma notícia em questão lhe fez parar o que estava fazendo. A notícia em si falava sobre seu irmão, que havia sido sequestrado por terroristas. Naquele mesmo instante, um medo terrível percorreu seu corpo, e apesar de não ter contato com o irmão e estar magoada por conta de tudo, ela ainda o amava muito.

Em menos de cinco minutos, um número desconhecido liga para seu celular.

- Alô?

- Oi, eu sou a Pepper, assistente do Tony. - A moça falava com a voz embargada, parecia que tinha chorado muito. - O Tony me contou sobre vocês, e eu sei que não são muito próximos. Mas eu queria pedir uma coisa.

- Claro, pode falar. - Alice não imaginava o que seria, mas deduzia que fosse algo relacionado ao sequestro de Tony.

- Você poderia vir para Malibu?