Capítulo 14

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Oi amores, Olha Tia Dani aqui de novo! Eu sei que todas gostariam que postássemos mais frequentemente, e eu fico feliz por isso, porque se pensam assim, significa que estão curtindo a história. Maaas, em contrapartida, meu sonho é que eu pudesse escrever pra postar todos os dias pra VCS. Porém Não dá, pois a correria de dona de casa é enorme. Mas não se preocupem, pretendo cumprir com os dias de postagens estabelecidas, beleza? 

Ah, outra coisa: pode clicar na estrelinha lá embaixo?

Rato

Já tinha uma semana que tava no presídio. Alicia voltou na delegacia somente uma vez, mas não falou comigo. O carcereiro disse que ela tava bem nervosa pelos meus machucados. Vai ver é por isso que quando estava sendo transportado, o policial que me algemou disse que eu tinha sorte por eles não poderem encostar em mim. 

Isso não adiantou muita coisa, pois quando cheguei aqui fui colocado numa cela cheia de rivais. O que resultou em algumas surras. Certeza que aquele tenente metido a valentão mexeu os pauzinhos pra isso. O que ele não esperava, é que eu também tinha costa quente. Ontem fui mudado de cela, fui pra uma só de parças da facção. E eu tenho certeza que o Diretor daqui não fez isso por bondade no coração. Sei que Pezão deve ter agido lá fora. 

Agora tô tranquilo. Aqui parece um cubiculo, o que não me preocupa muito, porque sou acostumado com esse tipo de coisa. A comida não é a pior, pra quem já passou necessidade como eu, essa aqui não era de todo ruim. O problema aqui tava na hora que a gente saia. Ou pro pátio, ou pro banho. Os rival tavam doidos pra acabar comigo aqui. Todo mundo sabia que eu era o ladrão do bando de Pezão, então eu não podia dar mole. Só precisava um momento de desatenção, que eles me passavam.

Carcereiro: Ôô ladrão! Tem visita.

Rato: Oxe, hoje não é dia de visita. - eu tava cabreiro. Sei lá onde esse mané ia me levar, depois só saía a notícia na TV que foi início de rebelião.

Carcereiro: Bora vagabundo!

Botei as mãos pra fora da grade pra ele algemar, e eu o segui pelo corredor. Tava atento, olhando pros lados pra não ser pego de surpresa. Não confio nesses botina. 

Ele foi me levando,até chegarmos em frente a uma porta.

Rato: o que é isso aqui?

Carcereiro: já e falei que vc em visita. O que é hein? Deu medinho?

Nem respondi. Não ia render papo com ele. Tudo aqui tinha que ser calculado, cada atitude. Já reparei que em todo canto daqui tem câmera. Então, qualquer atitude minha, ia ser usado contra mim. Então me calei. 

Mas, quando ele abriu a porta, o perfume feminino impregnado na sala me mostrava que era realmente uma visita. A que eu estava esperando! 

Ela estava com uma calça jeans preta, com uma blusa de botão. Sabe como eu reparei isso tudo? Porque tinha dois botões do lado de cima da blusa, e por dentro um correntinha fina. E eu tava desejando meter minhas mãos ali. Só preciso ver o pingente, é claro.

Alicia: o Sr já pode nos deixar, por favor - tomou papudo - Tenho assuntos a tratar com meu cliente.

Carcereiro: Drª, o meliante é perigoso - meliante é meu pau rapaz - a Srª tem certeza disso?

Alicia: tenho certeza sim! - ele já ia saindo quando ela o chamou de volta - por favor, tire as algemas.

Carcereiro: o quê?

Alicia: As algemas. Sabe o que é não? - Afronta pura ela não? - Essas que estão nos pulsos dele. 

Ele fechou a cara, cerrou os olhos e aproximou -se dela. E eu fui junto, ele não ia encostar nela. Aí sim eu ia reagir, quanto a mim pode bater, me deixar com fome ou no aperto, mas nela, ninguém ia encostar.

Carcereiro: Cuidado Drª! Cuidado com a língua viu. Já pensou se vc perde ela? - antes dele fechar a boca eu já tava na frente dela. Esse viado tava ameaçando, mas ele não se aproximava nem mais um passo. Teria que passar por mim.

Alicia: Isso é uma ameaça? - Ele tentou vir mais, mas eu peitei. Olhei bem nos córneo dele:

Rato: acho melhor vc se afastar!

Carcereiro: olha aí Drª, o que eu falei não era ameaça, só um aviso. Mas isso que o seu cliente tá fazendo, não é considerado ameaça? 

Rato: eu não ameaço meu bom, Eu faço! E no momento, eu tô só pedindo pra vc se afastar 

Carcereiro: senão...?? - eu dei uma risadinha de lado

Rato: quer pagar pra ver?

Estendi os pulsos pra ele, que tirou a algemas sem baixar as vistas  de mim. Ele deu dois passos pra trás, ainda me olhando firme. Virou as costas, mas antes de sair soltou uma pérola

Carcereiro: olha que interessante: a Drª vai embora, e o meliante vai ficar aqui guardadinho. 

Quando ele bateu a porta ela soltou uma respiração pesada e sentou na cadeira

Alicia: aí meu Jesus Cristo! Vc ouviu isso? Ouviu? E agora? O que eu faço? Já sei! Vou registrar um boletim de ocorrência? Não! Não ia adiantar nada, um processo desse demora, dá tempo ele me matar 3 vezes. - acho que ele tava bem apavorada viu, não parava de falar - MATAR? Será que ele vai me matar? Meu Deus! Eu vou na corregedoria! Mas isso demora também! 

Rato: Ôôu! - ela me olhou - Relaxa cara, ninguém vai te matar nao.

Alícia: Vc não sabe! Ninguém sabe. Vc tá aqui preso, e eu tô lá fora. Vc bem ouviu ele dizer. La fora não tem ninguém pra me defender não  viu. Aqui ele não ia te enfrentar, quem enfrentaria? Olha seu braços, que são fortes pra caralho, suas mãos então? Sao enormes! E essa sua cara de mal, linda, mas de mal.

Acho que ela percebeu que tava falando muito, porque tampou a boca, e arregalou os olhos. As bochechas tão vermelhinhas como no dia que pedi o nosso primeiro beijo. A boca dela é tão bonita, parece que tá me chamando cara. Me pedindo um beijo. Fui me aproximando devagar, e ela levantou se afastando. A cada passo que eu dava, ela recuava um.

Rato: Minha cara é linda é? 

Alicia: quem disse isso? Eu não certamente não disse isso!

Rato: Ah disse sim!- ela já tava encostada na parede e eu nela. Tava roçando mesmo, pra ela sentir meu pau que já tava duro. 

Ah, qual foi? Não vem me tirar de tarado não, porque essa mulher é meu fetiche desde criança.

Alícia: E-eu acho que não disse isso nao. Vc deve ter entendido errado - gaguejou muito

Rato: será? - respondi passando o nariz no seu pescoço. A medida que eu ia aspirando seu cheiro, ela ia arrepiando. 

Alicia: Sim! - falou sem convicção novamente, mas dessa vez ela me empurrou e foi se sentar lá do outro lado da mesa - o senhor queira se sentar por favor, porque temos muita coisa a tratarmos.

Ah sim! Hoje iríamos tratar muitas coisinhas Lice!

Ôô se ia minha ameixinha!





E aí? Sai beijo nessa visita será? É isso que querem? Ou será que deixo mais pra frente? Tô em dúvida!

Réu- FINALIZADA Where stories live. Discover now