Capítulo 61

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Final de semana longo hein haha
Eu e Nath vamos tirar os finais de semana pra descansar, tá bom flores..?
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Alícia

Já fazia horas que eu tava aqui, e nada.

Nem aparecia alguém, e nem Michelle reagia. Eu só sabia que estava viva mesmo, por causa da sua respiração.

Eu tava uma pilha de nervos. Tava preocupada, com medo, meu estômago tá embrulhando e, tô com fome.

Controverso, eu sei. Mas o que posso fazer, se a vontade de vomitar é quase tão grande quanto a de comer uma bacia de batata frita.

O pior é que eu não sei nem o porquê eu tô aqui. Porque Michelle? Eu não entendo.

A parte da Natane eu entendo. Ela não tá bem da cabeça, e acha que me tirando da jogada, Matheus vai querer ficar com ela.

Bom, talvez seja isso mesmo. Mas, ela não precisava disso tudo, afinal eu já tinha deixado ele.

Miih: Ai - ela tava acordando - Ai Cacete.

Alícia: Irmã! - ajudei ela se sentar - Pelo amor de Deus Miih, eu não tô entendendo nada

Miih: Lícia, como pegaram vc irmã? - ela falava com dificuldade - era pra vcs estarem protegidas

Alícia: A gente tava - eu chorava - tava no morro. Mas aí eu recebi uma mensagem de mamãe, e eu fui lá

Miih: E vc foi sozinha Alícia? Que juízo é esse?

Alícia: Não. Barata foi comigo. Ai Deus - só agora me lembrei de Barata

Miih: O que foi Alícia?

Alicia: Barata. Matheus deve ter brigado com ele.

Miih: Tomara - ela tentou mudar de posição - Ai como dói.

Alícia: O que irmã? Onde dói?

Miih: Dói tudo irmã. Mas relaxa, nada que dê pra me derrubar não.

Eu admirava mais ainda Michelle. Ela era tão forte, tão determinada. Olhe, ela tá aqui toda quebrada, e mesmo assim ela ainda tava tentando dar alguma risadinha.

Alícia: O que aconteceu pra eles fazerem isso aí.

Miih: Ah irmã! - suspirou - vamos dizer que eu não tenho facilitado as coisas pra eles.

Nessa hora, a porta se abriu em um estrondo, entrando por ela o Tenente e Natalia.

Natália pelo jeito estava totalmente fora da casinha. Além de estar toda arrebentada, estava rindo feito uma hiena. Ela tava muito descompensada.

Já o Tenente me olhava como se tivesse vendo um troféu. Eu não compreendo, um policial. Um cara da lei, que deveria nos proteger.

Tenente: Olá Drª, que bom que acordou.

Réu- FINALIZADA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora