Capítulo 56

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Sentiram minha falta?
Vota aí pra eu ver!

Alícia,

Depois da encoxada que Matheus me deu, fomos tomar um café na lanchonete.

Eu até poderia fazer um café pra nós, mas não tava a fim mesmo. Então, cá estamos nós.

Eu pedi um misto, porque tava doida querendo. Matheus nem prestei atenção, pois fiquei só olhando o despacho de macumba que entrava.

Natália tava bem diferente. Mais magra, cabelo diferente. Sei lá onde ela andou nem o que tava fazendo, só sei que não fez bem a ela.

Matheus ainda não tinha a visto, mas ela o viu. Tava olhando pra nós dois com olhos marejados, e praguejando baixo.

A passos vacilantes ela veio em nossa direção, e eu respirei fundo buscando paciência pra fazer a fina diante dessa situação.

Nat: Rato - ele a olhou - como vc tá?

Rato: Do jeito que cê tá vendo, já vc não parece tá lá essas coisas. Que dieta doida é essa que vc tá fazendo hein?

Nat: nenhuma. Vcs estão juntos de novo? - mudou o rumo da prosa totalmente - já perdoou ele Drª?

Rato: Aah.. O que é Natália.? Vai jogar água na minha fogueira mesmo?

Ele a respondeu mas, ela não tirava os olhos de mim. Um olhar tão gélido, que me deu até um mal estar.

Nat: Não Rato. Não vou.

Virou-se e saiu sem falar mais nada. Credo! Clima ficou até ruim depois disso.

Nossos pedidos chegaram, e nós comemos em silêncio. Não sei se por causa da nossa situação atual, ou se pelo acontecido de agora a pouco.

O olhar dela não sai dos meus pensamentos. Está em segundo lugar na minha mente, perdendo apenas pra esses olhos claros me olhando fixamente.

Alícia: o que é?

Rato: Nada ué. Posso te olhar mais não?

Alícia: Pode não. - minha vontade era responder que se ele continuasse me olhar assim, não ia dar pra eu me segurar. Mas ele não precisa saber disso

Rato: Tá ficando doida já. Vc sabe disso né?

Alícia: Eu?? Vc que tá.

Rato: Humrum. Eu que tô encarando assim.

Ele veio se aproximando, e tudo parecia em câmera lenta pra mim. Se ele tentar me beijar, eu não vou conseguir impedir. Na verdade nem sei se quero impedir.

Eu tô subindo pelas paredes, e meu fogo só ele que apaga. Não por questão de mérito, mas de preferência mesmo. Meu corpo quer é ele, fazer o quê?

Ele vinha se aproximando, e o mundo todo parou pra ver esse ele me beijar. Tava tudo em câmera lenta.

Mas como o universo gosta de me humilhar, ele se afastou pro lado e pegou um guardanapo.

E ele percebeu que eu esperava um beijo, pois tava com aquela risadinha que tem conexão Bluetooth com minha amiguinha aqui embaixo.

Obrigada Deus! Obrigada universo! Vergonha pouca é bobagem!

Alícia: É.. É.. Vamos? - queria sair dali logo - Temos que ir na minha mãe.

Rato: Bora - levantamos depois de ele deixar uma nota de 50 na mesa, e ia saindo em direção a porta, mas ele me impediu - Alícia..?

Alícia: Hum? - me virei e ele já estava junto a mim, e antes que eu pudesse raciocinar, ele juntou nossos lábios, num selinho demorado.

Ele pediu passagem para sua língua, e eu deixei. Aquele beijou,pelo menos pra mim, exprimia um turbilhão de Sentimentos, mas certamente um se destacava: Saudade!

Não vou ser hipócrita de dizer que não tava gostando, tanto que quando dei por mim, minhas mãos já tavam no seu cabelo bagunçando tudo.

As dele apertando forte minha cintura, que logo uma delas subiu pra segurar meu cabelo pela nunca.

Não me aguentei e gemi.

Nessa hora ele encerrou o beijo, e encostou a testa na minha, com sua respiração ofegante, dizendo:

Rato: Nunca mais faça isso em público

Alícia: O quê eu fiz?

Rato: Gemer assim, ou vou te jogar em cima de uma mesa dessa e vou te fuder até sentir cãibra nas minhas pernas.

Louvado seja!

Credo, que delícia! Digo, que absurdo!

Me afastei rápido, pra não gemer de novo só com suas palavras, e já fui logo lá pra fora. Fazendo todo tipo de reza pra eu conseguir resistir a ele.

Eu não podia ceder. Ele não me merece.

Fomos pra casa da minha mãe de carro. Ele disse que ela mais seguro.

Quando chegamos, ele apertava com volante com força, olhando fixo para frente.

Alícia: que Foi?

Rato: Nada. Vai lá - falou sem olhar pra mim

Alícia: ué, vc não vem comigo? - confesso que falei um pouco mais manhosa do que o necessário

Rato: E vc quer que eu vá? - finalmente me olhou - quer que eu conheça sua mãe?

Alícia: Quero! - respondi sem titubear - por favor Theus, vem comigo!

Rato: Aí meu cacete! Vou Alícia! Vc pedindo assim, claro que vou.

Saímos do carro com um Matheus trêmulo. Entrei em casa, vendo o quanto ela tava organizada. Mamãe gosta das coisas assim.

Alícia: Mãe..?

Mãe: Ooi - gritou lá da cozinha, e eu segui pra lá junto com Matheus.

Cheguei lá, ela tava desenformando um bolo.

Mãe: Eu deveria te jogar esse bolo na cara. Tô aqui feito uma idiota fazendo Gordice de tanta ansiedade e preocupação com vc e suas irmãs.

Alícia: A gente vai precisar ficar uns dias na casa de uns amigos, aproveitar que vc vai viajar.

Mãe: e quem é o rapaz aí?

Ele veio todo galante, pegou a mão dela beijando as costas:

Rato: muito prazer, sou o Matheus

Mãe: bom Matheus, vc é b bonitão hein. Vamos tomar um cafezinho com bolo, e vc me fala do que vc quer com minha filha?

Sua pergunta direita surpreendi um número surpreendente de 0 pessoas. Matheus estava se saindo só bem, por isso, deixei ele com versando com minha e fui lá pegar as roupas.

Assim que peguei, fomos embira, Sob protestos da minha mãe,
E muitas promessas de
Retorno.

Chegamos no morro, onde Matheus me deixa em casa, e sai dizendo precisar resolver umas coisas

Alguns minutos depois, recebo uma mensagem da minha mãe, dizendo que eu fosse lá com urgência. Pois precisava de mim.

Liguei e só deu caixa postal.

Fui saindo, e deixei uma mensagem pro Matheus avisando onde eh ia, e que voltava rápido. Só fala ver o que tanto queria a minha Mae




Confesso que tô coxilando nesse final. Comentem ai o que vcs acharam do beijo deles

Réu- FINALIZADA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora