Capítulo 68

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Gente, era pro capitulo ter saído mais cedo. Mas cês acreditam que eu dormi em cima do celular..? Ooh Deus!

Rato

Rato: Vamo Lícia - Gritei de novo - a gente tá atrasado!

Alícia: Já vou homem!

A gente ia fazer ultrassom pra ver se dava pra ver se o nenê era homem ou mulher.

Alícia já tava de 5 meses, e quase não tinha barriga, o que deixava ela fula da vida. Mesmo o médico dizendo que é normal, que nem toda mulher faz aquela barrigona logo no início, e que provavelmente a dela vai desenvolver mais pro final, nem mesmo assim ela aceita.

Amanhã é o chá de bebê dos menino do Pequeno, que é outro que já tá fazendo nojo andando pra cima e pra baixo com aquela ultrassom. Hoje vou conseguir uma também aí quero ver ele me tirar.

Rato: Alícia, vou te esperar mais não - gritei vendo ela descer

Alícia: Não espera então Matheus. Pode ir e faz a ultrassom no meu lugar. Precisa disso tudo..? - choramingou

Ela tava assim agora, eu não podia fazer nada que ela já ficava chorosa. Qualquer coisinha era motivo pra um chororô imenso.

Rato: Desculpa minha ameixinha - era a frase que eu mais falava nos últimos dias - podemos ir amorzinho?

Alícia: só vou passar um batom - disse se colocando na frente do espelho na sala

Eu suspeitei fundo sentando no sofá, de olhos fechados e mãos na cabeça. Respirei fundo pra não falar besteira por causa da minha impaciência.

Alícia: Bora! Vou te esperar mais não.

Abri os olhos e ela tava passando pela porta. Oh Deus, peço paciência, de novo!

Entrei no carro tomando o lado do motorista calado. Tenho medo de falar, e acabar dizendo alguma merda. Então, minha tática agora é essa: quando vejo que meu caldo tá entornando, eu fico calado.

Logo estávamos saindo do morro, indo em direção a clínica que não era distante. A demora era toda por conta do trânsito.

Alícia: Amor..? - me chamou

Rato: Hum..?

Alícia: O que vc acha que é?

Rato: Sei lá. Mas eu queria que fosse uma menina.

Alícia: Sério? A maioria dos homem sempre quer menino.

Rato: Ah, sei lá velho. Só que me imagino cuidando de uma molequinho, e além disso, quem não vai querer viver rodeado de mulheres?

Alícia: Vc é um bobo - ela tava rindo e eu também

Era sempre assim. Ela me irritava, eu fazia alguma coisa que era digna do choro dela, e rapidamente a gente já tava rindo e eu nem lembrava mais o motivo da minha irritação.

Chegamos a clínica muito em cima da hora. Fui la e falei com a atendente, que me disse que iria nos chamar já já.

Não tinha muita gente aqui, então assim que saiu uma pessoa da sala do médico, ele chamou uma moça, e depois dessa foi nossa vez.

Entramos passando por todos os procedimentos de todo mês. Eu já tava acostumado, pois vinha toda vez.

Médico: vamos lá ver esse bebezinho?

Alícia: Vamos logo, tô ansiosa - novidade. Ela sempre fica - Quero saber logo o sexo

Ela deitou na maca, e eu sentei na cadeira que tinha ao lado. Fiquei olhando atentamente pra ver se dessa vez eu entendo alguma coisa alí. Ele sempre mostra dizendo: olha aqui o nariz, as mãozinhas, mas eu não consigo ver nada disso.

Réu- FINALIZADA Where stories live. Discover now