Capítulo 8

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_______ Said Salim

Ao despertar me vi sozinho na cama, o clarão que penetrava pela janela estava tão forte que decidi fechá-la, assim que viro a minha atenção para o outro lado, vejo a minha esposa caminhando a passos lentos ao meu encontro, com o mesmo sorriso e disposição em todas as manhãs.

Suas mãos carrega uma bandeja contendo nosso pequeno almoço, mas, foi o jeito que ela estava trajada que preencheu meus pensamentos maliciosos, apenas de uma calcinha preta de renda, e uma camisa branca que por sinal era minha, deixando seus peitos marcados.

Depositou um beijo em minha testa, pediu que eu fosse fazer as higienes, adentro no banheiro com o meu pau querendo gozar, passo o sabonete na extensão toda e em minhas mãos. Dou início a uma punheta com a imagem daquela roupa ínfima marcando sua intimidade.

Mando jatos na parede e me sinto aliviado, termino o banho e outras higienes, vou ao seu encontro enrolado em uma toalha, com a vontade enorme de comer ela em posições deliciosas. Mas, para o meu desagrado, ela me recebeu de um jeito seco e distante, fiquei sem entender até porque há bem pouco tempo estava diferente e doce.

Tentei de todas as formas inverter a situação, mas ela não cedia, nem mesmo fazer drama resultou para lhe convencer para ficarmos aos beijos e a tarde toda se comendo até perder a noção do tempo. Não satisfeito, vou até ao pé do seu ouvido, "Deixa eu beijar sua boca com tesão, até que os tecidos que cobrem nossos corpos desaparecem".

Em troca recebi um empurrão seguido de gritos descontrolados, por alguns instantes pensei que eu tinha feito algo de errado, mas não. Eu a deixei muito bem aqui antes de eu ir ao banho, como pode? Fiquei no silêncio e ela com uma voz furiosa e um olhar assustador disse "Coma logo, antes que eu coloque tudo em sua boca de uma vez até te engasgares"

Não rebati, e fiz o que ela pediu apesar de não ter feito nos bons modos, pensava comigo mesmo no que tinha acontecido para Zuleide mudar da água para o vinho, nada batia certo. Foi aí que peguei no meu celular e decidi ligar para a minha filha, precisava de alguma opinião feminina.

— Alô, bom dia filha. Acordou bem?

— Bom dia papai, acordei bem.... Nem preciso perguntar o mesmo, sei que foi uma maravilha.

— Infelizmente não, sua Mãe mudou seu humor da água para o vinho.

— Como assim?

— Quando acordei ela trouxe o pequeno almoço na maior alegria, foi só eu voltar do banho que a encontrei diferente, está meio violenta.

— Nem acredito que depois desses anos todos de casado, o senhor não sabe notar que a sua mulher está na TPM.

— Agora está explicado, nem pensei até aí.... Obrigado filha, beijos te amo.

Depois da conversa, voltei para a minha mulher, abracei-a forte por trás e fiz o convite para ir comigo para cima do barco e aproveitar navegar em mar livre se contemplando com a sua beleza. O tom doce da minha voz de certeza contribuiu muito para que ela aceitasse, sem ter uma reação negativa.

Liguei o motor e demos início ao passeio antes prometido, uma das coisas que ela mais adora quando está na TPM, é respirar ar puro, entrar em contato com a natureza, curtir um bom silêncio ou apenas ouvir o som dos pássaros, cachoeiras ou outros animais.

Parei o iate e fui pegar o equipamento de mergulho, mas antes ofereci a ela uma barra de chocolate, vestimos o recomendável e com todo equipamento fomos até o fundo, a visão na nossa frente era incrível, e o que mais deixou feliz e fazer ela sorrir e se alegrar mesmo não estando nos seus dias.

COMER COM PRAZERWhere stories live. Discover now