Capítulo 14

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______ Zuleide Salim

Durante esses dias temos aproveitado o máximo das nossas férias, e regando a cada momento a flor do nosso amor. Despertei mais cedo e isso fez com que ficasse observando Said dormir, mas demorou para ele abrir seus olhos e sorrir com uma timidez fofa, em seguida colocou sua cabeça em meu colo enquanto fui depositando carícias.

E esse momento levou-nos em lembranças do nosso passado, bem na época em que engravidei do Dimitri e da Sasha...

Para muitos casais, a chegada de um filho é uma verdadeira bênção. Mas, para outros, é o princípio do fim. Felizmente para nós foi a primeira opção, a partir do minuto em que soubemos que seríamos pais, caímos em uma realidade nova sem ter quase nenhum conhecimento sobre trazer uma criança ao mundo e como cuidar dela.

Tendo em conta o fato de ser mulher e a responsabilidade de ser mãe, me envolvi num nervosismo intenso. Em muitos casos somos apontadas como culpadas injustamente, não levam em consideração o esforço que fazemos para acompanhar e motivar o sucesso dos filhos.

— Amor, ainda lembras o quão foi difícil escolher o nome?

— Claro! (Risos), você quis dar um nome italiano e a confusão se instalou... Aí meu Pai decidiu homenagear seu amigo...

— Tem como esquecer o quanto você ficava grudado e cauteloso comigo! Investigavas tanta coisa para cuidar melhor de mim.

— Olha para quem diz, você lia e relia aquelas dicas de parto, choramingas só de imaginar a dor.

— E você? Quando seguraste ele ao colo pela primeira vez, chorou feito criança.

— Sabes perfeitamente que provoca um sentimento único de felicidade, mas, em paralelo, surge a hesitação, insegurança de magoar ao tê-lo no colo.

Felizmente com a Sasha foi tudo diferente já tinha experiência, apesar dela ter nos dado muito trabalho devido suas choradeiras durante a noite e não só. Ela funcionava como um despertador que tocava exatamente às 05h da manhã, meus mamilos doíam de tanto amamentar repetidas vezes só para ela dormir e me deixar descansar, Said nem se aguentava era muito estressante para ele.

Alguns anos depois contratei a Marta já que sozinha não estava conseguindo dar conta de tudo, café da manhã, dar banho nos miúdos e ir trabalhar... Estava dando cabo de mim, eu e o Said ficamos com a parte de levarmos o Dimi a escola enquanto Marta cuidava da Princesa Sasha.

Ambos planeamos, partilhamos e gerimos da melhor forma nossos sentimentos e tarefas, isso foi muito importante e tornou-nos mais unidos para nosso amor não decair com essa fase e juntos temos educado nossos bebês. As horas se perderam nas nossas conversas e só demos conta quando o estômago nos lembrou que ele existe, e estava faminto.

Ao contrário de mim, Said estava na maior preguiça para levantar da cama como sempre teve em todas manhas que levávamos o papo por longos minutos. Mas, ao meu jeito sei como lhe persuadir e ganhar asas para aterrar no meu heliponto com máxima urgência e hoje não fugiu à regra.

Caminhei de um jeito sensual até a porta do banheiro, empinei a raba e me livrei lentamente do roupão com o rosto virado para trás, um olhar provocante seguido de uma passagem excitante em meus lábios e terminei com um semblante safado. Suspirou e fez uma viagem rápida no meu corpo pelado.

Minha voz sai em baixo tom, mas o suficiente para ele perceber cada palavra pronunciada pela minha boca que queria logo a presença do seu membro endurecido e sentir o disparo do seu gozo latejante. Isso fez com que seus olhos ficassem negros, e sua mente com pensamentos de investidas que meu corpo sabia como reagir e estava pronto para sentir.

— Quero sua língua apimentada em minha pele, seus dedos em minha vagina me fodendo do jeito mais ousado.

Dou três passos para dentro e abro a torneira para encher a banheira, não demorou muito para sentir seus braços quentes me envolvendo num abraço malicioso, mordeu o lóbulo com safadeza e depositou respostas incitadoras da minha provocação — Você sabe como meu pau adora comer sua vagina e preencher sua boca, ele esta pungente esperando a hora de penetrar em você sem delicadeza. — Putz

Meu corpo foi virado e pressionado contra a parede, sua mão levantou a minha perna direita e foi penetrando minha intimidade com profundidade, sua boca se envolveu na minha num beijo severo e arrepiante. Sensações deliciosas despertaram na hora, sua boca golpeou meu pescoço fazendo uma sucção de cortar o fôlego.

Neste seguimento as tocadelas dos seus dedos em minha boceta permaneciam sem pudor, meu corpo suado e a respiração ofegante demonstravam o resultado dos seus toques eficientes e eficazes. Entre gemidos e sussurros, dizia tudo aquilo que meus desejos mandavam e ele concretizava com todo prazer, ahhh, uhhh! Que Homem...

Só paramos para ir desligar a torneira, a banheira estava cheia e o resto da água transbordava no chão. Said ordenou que eu entrasse nela, colocou os mesmos dedos que antes fodiam minha intimidade em minha boca, sentia o meu gosto ao mesmo tempo ataquei seu membro numa masturbação lenta até as bolas.

Ficou mais próximo e paguei um boquete bem gostoso, a língua tocava no frênulo por longos minutos até sentir sua gozada quentinha e agridoce. Sentada na borda e com a pernas abertas, minha boceta se disponibilizou para receber de igual modo o prazer antes dado e chegar no clímax com satisfação.

A posição ficou mais inusitada com a sua cabeça mergulhada entre as minhas pernas, desse jeito sua língua fazia com meu clitóris e toda boceta coisas que me excitava a cada toque estimulante, no mesmo momento em que lhe proporciona uma ótima sensação ao sentir sua cabeça entre minhas coxas.

O orgasmo surgiu com intensidade e de forma dupla, meu corpo relaxou e por alguns instantes me senti leve feito borboleta. Não demorou para me posicionar de 4 tendo em conta o nível da água, Said de joelhos posicionou seu pau que já estava impaciente e começou a estocar bem lento só para provocar.

Só acelerou depois das minhas reclamações e xingamentos, gemia alto sem me importar com que estava ouvindo no quarto adjacente enquanto ele dava estalos ardentes na minha bunda. Não aguentei e comecei a rebolar, suas mãos começaram a apertar meus peitos e a estimular os mamilos.

Pedi a ele para sentar e logo comecei a cavalgar de costas sentada no seu pau que sabe como me satisfazer, sua língua passava em toda espinha dorsal, as mãos nos meus peitos e eu loucamente excitada quicava e quicava estimulando meu grelo, isso está gostoso demais... —ahhh uhhhh.

Ambos gozamos, apoiei minhas costas em seus peitos, abri a torneira para elevar o nível da água e ficamos nos mimando, nem mesmo o estômago se importou e por alguns instantes se esqueceu que estava faminto.

Alguns minutos depois ouço de longe meu celular tocar, vou até ele e vejo o numero da minha princesa chamando por vídeo. Atendo e vejo seu rosto desanimado do outro lado da tela...

— Alô bebê, o que houve?

— Vocês não querem mais saber de nós, fomos abandonados e nem demos conta.

— Não diz isso Princesa, depois de amanhã voltamos e prometo passar um dia inteiro te mimando.

— Isso é corrupção (risos), e o Papai?

— Está no banho.

— Só espero não estragar algum clima entre vocês, sei muito bem o tipo de pais que tenho.

— Você ligou bem depois, já agora quer falar com seu pai?

— Não, a Sophie está me esperando e já estou atrasadinha.

— Está bem, beijos e se cuide.... Amo-te Filha.

— Amo-te Mãe.

Desliguei a chamada e regressei ao banheiro....

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