A culpa é do momento

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Assim que entra em seu quarto Bardock se deita na sua cama e coloca um dos braços sobre o rosto tentando descansar, o cheiro dela ainda estava por todo o lado e aquilo seria um difícil exercício pra sua mente. Após alguns minutos Kinara entra em seu quarto completamente em silencio e sobe em cima de Bardock que é pego de surpresa.

-O que você pensa que está fazendo? – Bardock exclama segurando os braços da garota a olhando impaciente. A maldita não desistia por nada, como era irritante.

- Vim me divertir um pouco, ou você não quer? – Kinara responde com certa malicia

Gine chega ao local e percebe que a porta estava apenas encostada então aproveita a brecha para ouvir tudo que era dito já que as cabines eram a prova de som e não poderia deixar de aproveitar essa oportunidade. A cauda fora da cintura oscilava mais uma vez...

- Eu já disse que não quero nada com você! – fala direto Bardock e nisso força o braço de Kinara e o corpo dela tentando se sentar.

-Isso é por causa daquela filhote, não é? – pergunta com voz de ciúme e forçando-se ainda mais.

- Talvez... – responde Bardock tentando se concentrar.

-Aí... que isso? Tenho certeza que ela não quer nada com você – afronta Kinara - Já ouviu ela falando? Ela nem é uma guerreira... – Bardock fica pensativo nesse instante, sim de fato Gine não poderia se chamar de guerreira era fato e não sabia o quanto isso o incomodava - aposto que nós dois daríamos crias muito poderosas. E se quer saber eu acho que posso te fazer esquecer ela rapidinho – fala a jovem com voz sexy cheia de luxuria enquanto suas mãos passeiam no corpo de Bardock.

Bardock fica pensativo agora, de fato pensando ele não tinha probabilidade de ter crias agora, ele nunca passaria a sua linhagem, a não ser que fosse com Gine, e a pergunta era, e se tivesse crias – mesmo que que ainda não o soubesse se Gine e ele realmente teriam – a chances de nascerem sem ímpeto sayajin tal como ela, eram imensos.

Nisso Bardock faz um movimento e vira a jovem a colocando por baixo dele.

-Você acha que seria capaz de me fazer esquece-la? -Bardock tem a súbita ideia de testar o efeito do vínculo- então me mostre. – Responde com luxuria.

Ele sabia que não seria capaz de quebrar o vínculo que os dois fizera, mas resolveu tentar num ato desesperado talvez a droga não fosse reciproco e era nisso que ele se apegava. – Mas se não for capaz de me fazer esquece-la eu quero que não me procure mais entendido?

- Como quiser benzinho!

Então os dois começam a se beijar, mas o beijo não tinha o mesmo sabor nem a mesma paixão de quando esteve com Gine. A jovem passeia as mãos pelo corpo de Bardock que faz o mesmo no corpo dela. O corpo de ambos responde aos estímulos sexuais, mas a mente dele não estava ali, estava nela... na sua Gine. Por mais que tentasse, só conseguia ver o rosto dela, o cheio dela. Aquilo estava tão mecânico quanto poderia, ele é inundado por uma enxurrada de emoções que ele reconheceu não sendo dele naquele instante. "seria dela essas emoções..., mas porque eu estou sentindo?" se perguntou franzindo o cenho

Por mais que ele movimentasse seu corpo sobre o de Kinara, o seu ápice não chegava... não tinha satisfação plena. Tudo estava forçado, era mais como uma mera necessidade física de libertar e só.

Gine sai dali e vai a até a ponte da nave, tinha seu coração disparado, não sabia o que pensar e nem como reagir aquilo, então era isso? Ela estava certa, ele nunca quis aquele vinculo, e ela não o forçaria a se prender a ela. Chegando lá ela se senta em uma das cadeiras da mesa de reunião, estava pensativa, e incomodada com tudo aquilo. Então Razuh um dos jovens sayajins tutores senta ao seu lado. Ele percebeu o estado alterado de Gine e a olha por alguns minutos sem falar nada. Ela parecia completamente alheia a tudo, e Razuh franziu o cenho sem saber se devia falar ou não com a sayajin.

O passado de bardock e gine(concluída)Where stories live. Discover now