Kara Danvers acreditava no maior conto de fadas já apresentado, ela acreditava em amor verdadeiro e com ele todos os caminhos que a levaria para seu perfeito "Felizes Para Sempre". Ela só não esperava que seu querido amor verdadeiro chegasse na hora...
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Quando Gayle resolveu embarcar naquela viagem, ela não esperava nada além de alguns bons dias longe das demandas de Cat, e ela estava bem com esse simples pensamento, mas ali, diante de tanta informação e teorias, ela não conseguia descansar, não enquanto tinha certeza de que teria que ajudar suas amigas. Para a jovem jornalista era claro que Kara estava sufocando com aquela situação, ela ainda amava Lena, e Gayle poderia apostar todo o dinheiro em sua conta de que Lena, de alguma forma, sentia algo, mesmo que uma mínima faísca. Gayle estava certa de que havia algo, e ela iria descobrir.
Sua total atenção estava no drama da noiva e da melhor amiga da noiva, até que em uma simples noite, Gayle montou em sua mente um quebra cabeça que se encaixava perfeitamente em sua teoria: Alex e Sam.
Gayle suspirou enquanto sentia o vento frio que vinha do rio passear pelas árvores e tocar seu rosto, a xícara de café estava segura em sua mão, ela conseguia ver o sol nascendo ao horizonte, não havia ninguém ali na entrada do castelo além da jovem residente de National City.
— O nascer do sol é sempre mais lindo por aqui.
A voz repentina fez Gayle assustar-se, o que fez a loira derramar o café.
— Jesus! — disparou ainda recuperando-se do susto.
A mulher dona de um belo par de olhos e um sorriso encantador desculpou-se por sua presença inesperada. Gayle não pôde deixar de observar a roupa apertada da garota, com certeza ela estava prestes a correr por aquele enorme jardim fazendo seu exercício matinal.
— Eu sou Imra, não tivemos a oportunidade de nos apresentarmos — Imra entregou sua mão à Gayle e a loira aceitou.
— Gayle — respondeu sem tirar os olhos da garota — o que leva uma pessoa a acordar a essa hora para correr quando se tem um corpo nessa forma? — Gayle apontou para a mulher e Imra gargalhou.
— Bom, se eu tenho o corpo nessa forma é por conta dos pequenos sacrifícios, como essas corridas matinais.
Imra alongou-se ali mesmo e Gayle resolveu olhar para o horizonte, por mais que quisesse notar o quão boa Imra era em se alongar, ela se sentiu culpada por querer deixar sua atenção aonde não deveria. Gayle voltou a beber seu café, mas não havia nada além de uma gota escorrendo ao fundo quando virou a xícara.
— Você trabalha para Cat, certo? — Imra parou o alongamento e voltou a olhar para Gayle que, prontamente, concordou — Eu já estive em alguns eventos da CatCo, mas nunca vi você por lá.
— Cat esconde suas melhores jornalistas, você sabe... medo da concorrência — Gayle deu de ombros e Imra gargalhou, a loira parecia ter um bom senso de humor e Imra valorizava isso.
— Ela está certa, eu, por exemplo, não teria vergonha alguma de roubar algumas dessas jornalistas.
Imra piscou para Gayle e desceu as escadas da entrada, a jornalista observou Imra começar a correr. Os olhos da loira estavam mais esbugalhados do que o normal, sua boca semiaberta mostrava surpresa, ela não sabia se aquela conversa havia sido um flerte ou era apenas uma mentira da sua mente querendo alimentar a ilusão.