Kara Danvers acreditava no maior conto de fadas já apresentado, ela acreditava em amor verdadeiro e com ele todos os caminhos que a levaria para seu perfeito "Felizes Para Sempre". Ela só não esperava que seu querido amor verdadeiro chegasse na hora...
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Querido Distante Amor, Eu queria poder perguntar como você está, o que está fazendo, o que há de novo. Eu queria poder apenas estar… Está ao seu lado.
Eu sei que parei de escrever, você provavelmente deve ter agradecido por eu não a incomodar com meus pensamentos.
Hoje está sendo um dia particularmente difícil para mim, e nos meus mais íntimos pensamentos eu desejo você, mas não de uma forma promíscua ou algo assim, e sim de um jeito em que eu sei que suas palavras poderiam me trazer paz, você sempre pareceu saber exatamente o que dizer…
Querido Distante Amor, Você alguma vez já se sentiu a beira de um precipício, mas ao invés de pular, você apenas o encara? Como se todos os seus medos estivessem atrás de você, toda insegurança, toda dor, e naquele profundo vácuo de lugar algum está sua paz, você a encara e sabe que pular seria a melhor opção, você estaria livre, certo? Mas ao invés de pular você fica, você observa sua paz, e resolve dar um passo para trás e abraçar seus medos, porque eles são reais, então você se apega ao que conhece.
Provavelmente você nunca se sentiu assim, mas o que estou querendo dizer é que… Por mais doloroso que seja minha situação eu preciso dela, é real… Minha paz está distante demais, e é quase que irreal acreditar na possibilidade dela.
Querido Distante Amor, O quão grande será minha saudade até ela finalmente conseguir te alcançar? Espero que você esteja bem, espero que sua paz seja sua liberdade e não uma prisão, espero… É a única coisa que posso fazer, esperar por algo.
Lillian suspirou, sua mão gentilmente tirou os fios bagunçados de cabelo do rosto da filha, Lena havia finalmente conseguido dormir depois de horas lamentando.
Lillian a levou para casa, lidou com toda a situação e desculpa, Lena agora dormia na grande cama de sua mãe fazendo Lionel escolher outro quarto. O chá com o remédio diluído na água amarelada ajudou Lena a descansar.
A matriarca olhou para as horas em seu celular e viu que passava das três da manhã, sentindo o sono a deixar Lillian resolveu deixar a filha sozinha por um momento. Ao sair de seu quarto Lillian suspirou mais uma vez ao ver Sam sentada ao chão diante de sua porta, a CFO imediatamente levantou, ela estava preocupada, e como não poderia está?
— Você pode me dizer o que diabos está acontecendo? - Sam sussurrava, mas ainda era notável sua irritação - Ela é minha noiva e eu tenho o direito de saber o porquê de repente ela apareceu chorando no meio dessa maldita noite!
Lillian se aproximou ainda mais de sua nora, seus olhos curiosos analisaram os de Sam antes mesmo de formar uma resposta, mas isso já não intimidava Sam, não quando ela estava mais preocupada com Lena.
— Vivian perdeu alguém importante, Lena a conhecia então a dê um desconto por não está se sentindo bem - retrucou em sua voz calma, como se nada estivesse errado - O melhor que você pode fazer agora é dar um pouco de espaço a sua noiva, Lena não lida bem com perdas então não a pergunte o que houve ou como está se sentindo. Isso só vai a deixar mal - afirmou tentando convencer Sam de algo - Agora vá dormir, Lena já fez o mesmo.
