Capítulo 4

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Ela se abaixou para pegar as coisas que tinham caído, ela sentiu uma mão sobre a dela ajudando-a a pegar as coisas. Quando as mãos dele tocaram as dela, os olhares também se cruzaram. Ela sentiu ele analisar todos os detalhes do seu rosto.

A feição dele era indefinida, ele baixou os olhos para os seios dela que estavam parcialmente amostra, ela imediatamente fechou e se levantou e foi seguida por ele.

- Desculpe-me! Eu me assustei...

Ela não sabia o que falar, ele deu um sorriso debochado.

- Vc só sabe pedir desculpas?

A voz dele era grave é incrivelmente sexy.

- Geralmente eu não costumo ser tão destrambelhada, mas hoje eu consegui essa façanha e surpreendentemente com a mesma pessoa... - Ela  ficou ruborizada e baixou a cabeça. Ele continuava a olhando, mas ela desviou o olhar.

Ele pegou todas as embalagens que estava no chão e as colocou em cima do balcão.

- O que uma mulher tão linda faz na minha casa que não esteja acompanhada por mim, na minha cama?

Puta que pariu, ela poderia ter ficado ofendida, mas na verdade ela ficou muito excitada com aquelas palavras.

- Eu... - Não conseguia falar mais nada.

- Fale boneca! Eu não mordo... a não ser que peça... - Eles se encararam e ela desviou o olhar.

- Vim para a vaga de arrumadeira. - Sua voz saiu como fio

- Arrumadeira? - Ele sorriu e balançou a cabeça. - Ana já lhe viu? - Ela assentiu.- E ela te aprovou? - Perguntou incrédulo

- Na verdade ela disse que conversaria comigo amanhã. - Falou triste.

- Vc é linda demais para esse cargo! Na verdade deveria estar estudando, e por que não estar?

- Mas eu preciso muito desse emprego. - Sua voz saía como súplica.

Ele ficou pensando por um tempo e disse:

- Vc está com fome? - Ele perguntou e ela assentiu com a cabeça. - Eu também estou, eu deixo vc preparar  um lanche para nós.

Ela ficou olhando por um tempo.

- Vou trocar... aliás irei vestir uma roupa!

- Não! Fique assim mesmo!- Ele a encarava, deixando-a sem graça.

Ela tentou esconder o corpo o máximo que pode, mas não deu muito certo, pois emoldurava ainda mais suas formas. Ele sorria da ingenuidade dela.

- Conte-me mais sobre sua vida. - Ele pediu.

- O que o senhor quer saber? - Ela respondeu com outra pergunta enquanto cortava o pão.

- O "senhor" foi de doer na alma! Me chame de Jack! - Ele estava sério.

- Perdão, é uma forma de respeito! O meu é Angelina, mas todos me chamam de Angel.

- Angel... - Ele ficou pronunciando e deu um leve sorriso sedutor no rosto. - Vc parece realmente um anjo...

Ela sentiu novamente a face corar

- Só um anjo para ficar ruborizada tantas vezes...

Ela continuou preparando o que estava fazendo.

- Ana não lhe dará essa vaga! - Ele anunciou, e ela o olhou espantada, parando o que estava fazendo.

- Eu preciso se..., Jack! -corrigiu!- Preciso muito!

Amantes na noite (Lovers at night)Where stories live. Discover now