Capítulo 42

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Puta que pariu! O que eu vou fazer sem essa mulher? Eu não podia prometer o que eu não poderia cumprir. Tomei um banho bem demorado. Tentando pôr em ordem meus pensamentos.

Eu tinha que ter calma, se eu fosse rude, aí seria bem pior. Terminaríamos numa briga horrível que poderia realmente chega ao fim do nosso relacionamento.

Me enxuguei, sai do banheiro e fiquei olhando aquele rosto tão lindo, angelical... as manchas arroxeadas embaixo dos olhos dela, denunciavam as noites mal-dormidas. Me senti péssimo ao vê-la sofrendo assim...

Levantei a coberta devagar e me deitei ao lado dela, aconcheguei o corpo dela junto ao meu. Minha pele fria em contato com a dela, fez com que ela se arrepiasse.

Ela acordou e me evitou, meu coração gelou... mas eu não ia desistir. Beijei o pescoço dela, sabia que ela não resistiria... ela arrepiou-se.
Tentei continuar os beijos baixando pelos braços, mas ela me empurrou.

- Não faz isso comigo gatinha...

A virei de frente, ela não quis abrir os olhos. Tão manhosa... tão menina... como eu ia cobrar amadurecimento de alguém tão jovem? Até nisso meu coração foi filho da puta! Por que ele escolheu alguém tão jovem? Tão linda...

Eu ficava derretido com tanta beleza. Beijei sua face corada, amava aquele bico lindo que ela fazia quando estava chateada. Beijei todo o rosto, vi que ela soltou um leve sorriso.

Baixei ate o pescoço, eu amava aquele cheiro... o que eu não amava naquele corpo? Baixei as alças da camisola, e puxei de uma vez deixando-a nua. Ela arfou.

- Angel... minha gatinha! - Diga que ama seu idiota! Minha consciência falava.

Fizemos amor, ela era o remédio para toda a minha dor, sofrimento... naquele corpo eu esquecia tudo. Ela nunca me negava nada, estava sempre pronta.

Chegamos ao orgasmo juntos. Cansados e ofegantes, eu a mantinha colada no meu corpo, embora eu sentisse que ela não estava totalmente entregue naquele abraço.

Ela tentou se soltar, mas eu não deixei.

- Não me trate assim...

- Você já teve o que queria, agora pode me soltar.

- Não fale assim... eu a quero sim, mas não é só para sexo! Você sabe disso!

- Não, eu não sei.

Eu a coloquei por cima de mim, e segurei no rosto dela.

- O que aquela mala significa? - Doía até perguntar.

Ela me olhou séria.

- Eu vou viajar! - Foi bem firme

- Você vai para onde? - Ela ia mesmo.

- Vou espairecer! Sair desse ambiente tóxico que estamos vivendo.

- Também não é assim! - Falei

- E é como? - Ela me questionou

- Nós somos um casal e temos que resolver nossos problemas juntos!

- Eu me sinto de fora, sinto que eu estou atrapalhando...

- A única pessoa que atrapalha aqui é a Jéssica e não você.

Ela revirou os olhos ao ouvir o nome dela.

- Eu vou passar uns dias com a minha irmã.

Senti meu coração esfriar, e se ela não voltasse?

- Você não precisa ir meu amor! - Porra eu estou desesperado.

- Mas eu vou, eu preciso pensar...

Amantes na noite (Lovers at night)Where stories live. Discover now