Capítulo 59

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Deitei minha gatinha com toda a delicadeza na cama, saí para pegar nossas malas. O casal estava na sala de estar jantando.

- Tem certeza que não quer jantar? - Adans perguntou.

- Vou esperar ela acordar. - Olhei para a cumplicidade do casal e me senti intrometido. - Desculpe a intromissão na casa de vocês, é que eu não poderia perdê-la mais uma vez.

- Pode contar conosco! Queremos que tudo se resolva bem. Está evidente o quanto vocês dose amam.

- Só precisa tomar juízo, e não fazer minha irmã sofrer! - Amanda falou.

- Vou fazer de tudo para fazê-la feliz. E convencê-la de voltar para casa e devolver a privacidade de vocês.

- Não se preocupem, fiquem o tempo que julgar necessário. Vocês não atrapalham. - Adans

Retornei para o quarto, ela ainda estava na mesma posição que eu a deixei. Fui ao banheiro, como eu precisava de um bom banho e uma boa noite de sono, pois a noite anterior tinha passado toda em claro, velando seu sono.

Retornei ao quarto, vesti apenas um short fino, eu era acostumado a dormir nu, mas me senti desconfortável a dormir assim na casa do meu amigo.

Deitei na cama, aconcheguei minha gatinha no meu colo, agora sim eu podia dormir em paz depois de dois meses sem dormir direito, era nos braços dela que eu encontrava a paz e a felicidade que eu tanto precisava.

#Angel

Foi um dia longo e difícil, Jack não desistia mesmo. Fez todo mundo acreditar que tínhamos reatado.

Estava tão cansada, que a última imagem que eu tenho é de ter jantado no avião. Em seguida eu não lembro mais nada.

Parecia um sonho, me sentia tão confortável, protegida e aquecida naquele... corpo?

Abri os olhos devagar, me deparei com peito forte de Jack sob minhas bochechas, tão quente... meus braços envolviam seu corpo e as nossas pernas estavam entrelaçadas.

Eu não devia estar assim, mas não conseguia sair dessa posição. Como senti falta, senti tanta saudade, só Deus sabe as noites de sono que eu perdi ao acordar e não estar assim... envolvida em seus braços. Eu o amo tanto, tanto, que chega a doer. Mas doendo mesmo, estava minha bexiga, estava cheia, precisava urinar.

Levantei devagar, para não acorda-lo. Fui ao banheiro, nossa, eu estava muito apertada mesmo!

Terminei minha higiene e retornei ao quarto, senti minha barriga roncar. Jack se mexeu na cama, e sentou-se rápido quando não me encontrou na cama.

- Está com medo que eu fuja? - Brinquei com ele.

- Você não sabe o quanto! - Me olhou intensamente.

- Estou com fome.  -Reclamei.

- Vem cá! - Bateu na cama. - Eu estou faminto, deixa eu saciar você.

Fiquei vermelha novamente, o filho da mae era sexy demais.

- Engraçadinho.

- Se tivéssemos em casa, já estaríamos na cozinha. - Ele começou o golpe sujo.

- E por que não podemos ir à cozinha comer?

- Se a sua irmã e o seu cunhado estiverem transando na cozinha?

- Ah! Para com isso! Eles têm quarto!

- Nós também temos, mas as vezes não dava tempo de chegar nele, aí fazíamos amor na sala, na cozinha, na escada, na sacada... onde desse certo.

Merda! Ele sabia me afetar!

- Vai comigo na cozinha ou não?

- Deixa eu vestir uma roupa! Sabe que eu só durmo nu!- Fiquei olhando aquele corpo forte, embora ele tenha emagrecido bastante continuava lindo. Ele me dava tanto tesão.

- O que você está fazendo no meu quarto? Quem disse que você vai dormir comigo?

- Seu corpo, que se uniu ao meu perfeitamente. Só não foi melhor porque o médico falou, uma semana sexo!

- Uma semana é? Vai pensando que você me ter!

Ele vestiu uma bermuda sem tirar os olhos de mim, vestiu uma blusa ficou de pé e apontou para si como se dissesse: olha como eu tenho que andar vestido por sua culpa.

Saímos do quarto, ele segurou na minha mão e saímos pelo apartamento, ele era bem grande. A sala de jantar e estar era bem espaçosa, a cozinha bem menor. Eu sentei no banco e me encostei no balcão. E fiquei olhando enquanto ele ia até a geladeira, tirou nossos pratos que já estavam prontos e colocou no microondas para esquentar.

Tirou um pote de sorvete do congelador e me mostrou feliz como uma criança que acha um doce escondido. Eu ri das bobagens dele.

Ele trouxe nossos pratos, comemos em silêncio. A fome passou rápido.

- Ah você vai comer! Você não estava faminta? Eu não quero uma filha desnutrida não.

Pegou a colher e colocou comida na minha boca.

- Eu sei comer sozinha!

- Mas não quer! Então vou dar na boquinha. - As palavras de duplo sentido me fizeram molhar a calcinha.

- Agora eu estou cheia de verdade.

- Tem o sorvete. - Ele se levantou e pegou o pote do sorvete e uma colher.

- Você não vai colocar nas taças?

- Não, tem pouco. Vamos comer todo.

Ele colocou o banco dele de frente com o meu, se sentou perto demais. Isso não vai dar certo!
Ele colocou uma colherada na minha boca e outra na dele. Depois de umas três colheradas generosas ele não tirava os olhos da minha boca. Meu coração estava acelerado, minha boca seca. Nós ficamos nos encarando por um tempo, eu desviei o olhar e ele me puxou meu queixo e fez com que eu olhasse para ele novamente.

- Eu vou esperar o tempo que for preciso pra ter você nos meus braços, mas eu não vou te perder nunca mais.

- Jack, eu acho melhor a gente continuar afastados...

- Nunca, eu passei os piores dias da minha vida longe de você. E eu nunca mais te deixo partir.

Eu suspirei, ele tirou uma mexa do meu rosto e colocou atrás da orelha, eu chegou mais perto, eu não consegui dizer não...

Ele deu um beijo na minha bochecha, e foi beijando devagar, baixando para o pescoço. Passando a língua pelo lóbulo da minha orelha, ai caramba, eu estava toda melada!

Ele me puxou e me fez sentar no seu colo, eu pude sentir a ereção cutucando meu bumbum.

- Jack não...

- Diga que não me quer....

Porra! Como era que eu dizia isso? Com ele sussurrando no meu ouvido e com uma das mãos no meu seio. Eu soltei um gemido de prazer.

- Eu senti tanto sua falta minha gatinha, eu quase enlouqueci. Sinta como eu quero você.

Ele fez eu me enganchar nele, e seu pau duro ficou direcionado na entrada da minha boceta que a essa hora estava encharcada.

- Jack nós não...

Ele não deixou eu terminar de falar e uniu sua boca a minha. O beijo começou suave, ele mordiscava meu lábio inferior, enquanto suas mãos seguravam meus cabelos com desejo, o beijo que começou terno agora era urgente.

Meu corpo traidor correspondia a cada toque dele, ele me abraçava forte, de repente ele se levantou comigo ainda em seu colo e me levou para o quarto...

Eita me deu foi calor!

Tem coisa melhor que reconciliação?

Eu desconheço!

Amanhã vocês saberão o que aconteceu!

Beijos princesas!

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Amantes na noite (Lovers at night)Where stories live. Discover now