CAPÍTULO SETE - Mau Humor.

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Bem vindos (as) ao sétimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Ainda com meu ótimo humor matinal caminho até o banheiro. Retiro aquele vestido colado do corpo e ligo o chuveiro deixando a fumaça morna invadir o cômodo por completo. Termino de me despir e procuro por qualquer marca no meu corpo. Felizmente, nada.

Caminho até o chuveiro que é extremamente convidativo. Adentro por completo naquela água que aos poucos me acalma. A água quente relaxa meus músculos e sinto o peso saindo dos meus ombros.

Agarro o frasco de shampoo e despejo-o pelo meu cabelo, massageio os fios e enxaguo, faço o mesmo com o condicionador. Agarro o sabonete e passo por todo meu corpo sentindo aquela maravilhosa sensação de limpeza.

Desligo a água e enrolo a toalha no corpo. Apresso-me para chegar até o closet. O inverno se aproxima cada vez mais, o clima em Vancouver já começa a intensificar para cada vez mais gelado.

Agarro uma calça de moletom e uma blusa branca qualquer. Coloco uma meia nos pés e deito-me na cama novamente tentando manter meus pensamentos relaxados, para que caso eu pegue no sono não acabe tendo um pesadelo, mas foi aí que me enganei.

- MILLIE – Ele gritou no meu sonho.

Reconheço o lugar e o momento. Estávamos na floresta do lago, naquela noite onde tudo acabou. Era estranho a sensação.

-O que foi Finn? Eu já disse tudo o que tinha pra falar, já disse para nos poupar disso! – Gritei sentindo as lágrimas chegarem – Porque não deixa como está! – Desabafei.

-Não! Isso não vai acabar assim – Ele chegou perto de mim e me puxa pela cintura selando nossos lábios.

O beijo era calmo e tinha gosto doce devido as bebidas que estávamos ingerindo. Sua língua pede passagem e eu cedo. Suas mãos agarram meus cabelos e levo meus braços em volta do seu pescoço. Ele começa a me empurrar de leve pra trás até que encostamos em uma árvore. O beijo começa a ficar mais intenso e suas mãos caminham até a borda da minha blusa.

Ele desce os beijos dos meus lábios para o meu pescoço, fazendo-me delirar. Fecho os olhos aproveitando cada toque e cada instante. Eu podia jurar que era real. Podia jurar que...

Antes de meu pensamento se concretizar o celular vibra despertando-me.

- O que é? – Atendi brava.

-Que mau humor, estava dormindo? Te liguei milhares de vezes – Escutei Gaten do outro lado da linha.

-Estava... – Assumi.

-Bom eu preciso falar com você – Avisou ele.

- Você foi bem claro naquela mensagem – Lembrei o garoto.

-Você está sozinha? – Ele perguntou e eu agarro um copo de água que estava na bancada ao lado da cama.

-Sim estou – Respondi dando uma golada na água.

-Millie... você traiu o Noah ontem? – Ele questionou e eu engasgo com a água.

-Como é? Da onde tirou isso? – Perguntei sentindo meu corpo entrar em choque.

-Olha eu vi um vídeo e se eu não estou delirando vi você e um garoto bem próximos no canto – Ele contou rindo.

Engulo seco e tento pensar em algo.

-Não era eu... eu... ahm...eu não trai o Noah – Contei e ouço sua respiração de alivio do outro lado da linha.

-Que alívio – O garoto disse – Vem aqui pro Caleb, todos estão aqui, estamos combinando nossa viagem, vai ser esse fim de semana já, por que semana que vem Sadie vai viajar – Alertou ele e eu rezo pra essa viagem ser tranquila.

-Certo, vou ai daqui a pouco! – Respondi e desligo a ligação.

Eles infelizmente estavam levando a hipótese da viagem a diante, o que pra mim é um pesadelo considerando tudo que virá junto com ela, todas as memórias, todos os ocorridos.

Coloco um tênis e saio do cômodo. Minha mãe estava na cozinha preparando o jantar. O sonho que mesmo que o tempo de duração foram alguns minutos de tensão acabou por me tomar um dia inteiro. O tempo nos sonhos passam diferentes de nossa realidade, alguns minutos em um paraíso podem te custar horas na vida real e eu acabei não me dando conta que havia dormido tanto, já estava a noite. Ava estava vendo televisão com meu pai.

-Estou indo no Caleb, volto logo, não me esperem pra jantar – Avisei indo em direção da porta e agarrando um moletom pendurado.

-Nada de dormir fora de casa hoje! – Meu pai advertiu.

-Sim senhor – Assenti fazendo sinal de continência.

-Boa Soldado – Ele disse rindo.

Abro a porta e deixo a casa, começo a caminhar pelas ruas agora escuras. A única luminosidade que existia ali eram os postes que estavam com as lâmpadas extremamente fracas. Embrulho-me no moletom que peguei antes de sair de casa. O inverno definitivamente havia chegado, não existia uma alma viva caminhando pelas ruas geladas de Vancouver.

O céu estava nebuloso hoje. As nuvens cobrem quase tudo, então sou incapaz de ver qualquer outra coisa a não ser breu. Aproximando-me da casa de Caleb já posso ouvir a gritaria de lá. Cruzo os dedos para que quando eu chegue lá a viagem esteja cancelada. Eu não aguento mais, não aguento mais sonhar com ele, ter momentos constrangedores com ele. Isso não pode continuar.

Paro em frente a porta de Caleb e rodo a maçaneta abrindo a porta e dando de cara com todos eles rindo no chão da sala. Assim que entro na casa todos os olhares voltam pra mim. Sorrio e junto-me a eles, vejo que será uma longe noite, de uma longa conversa. 

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WHILE YOU WERE SLEEPINGWhere stories live. Discover now