CAPÍTULO TRINTA E OITO - A Amizade Nunca Morreu.

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Bem vindos (as) ao trigésimo oitavo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Estávamos saindo do aeroporto. Nunca fui próxima de Dacre da forma como ele é dos meninos, porém eu detesto esse clima de despedida que circunda a todos nós nesses últimos dias. O sentimento de saber que não iremos nos ver por um bom tempo me assusta. Assusta saber que em alguns dias... tudo que nos habituamos nessas semanas de férias irá acabar.

As férias que deveriam ser as semanas da minha vida foram circundadas por vários fatores. Nós brigamos, nos apaixonamos, brigamos de novo, choramos. Emoções. Triste é aquele que vive sem sentir, sem permitir-se experimentar da soma de emoções que quando juntas podem te proporcionar uma experiência de aprendizado ou felicidade.

-Pensando em que? – Gaten me perguntou no carro enquanto dirige rumo à sua casa.

-Em nada – Menti.

-Eu te conheço, porque está tão quieta? – Rebateu o garoto.

-Não sei, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo... eu me sinto presa – Contei.

-Você quer ir pra minha casa ou quer que eu te deixe na sua? – Ele questionou.

-Eu acho que vou pra minha mesmo, preciso ficar sozinha, pensar – Avisei respirando fundo.

-Pense direito menina, porque já chega de errar por algum tempo – Ele pediu rindo.

-Eu concordo com você, só não entendo porque não faço isso na hora da prática – Assumi rindo.

-Você é uma menina de momentos Millie... você age sem pensar, por impulso e só depois percebe as consequências... você só precisa começar a pensar antes de agir – Aconselhou Gaten.

-Sei disso – Concordei.

-Por exemplo, se eu desse em cima de você agora, você ficaria comigo? – Gaten perguntou e eu arregalei os olhos perplexa.

-O que? – Questionei espantada.

-Eu estou brincando com você menina, fica tranquila, mas é só um exemplo do que você deve fazer, você pensou agora não pensou? Então, comece a fazer mais isso que tudo dá certo – Justificou ele rindo e eu pensei que de fato ele tinha um ponto naquele argumento.

-Pode deixar pai – Brinquei rindo.

-Está entregue – Avisou ele quando parou o carro em frente da minha casa.

-Obrigada, por tudo, os conselhos – Listei meus agradecimentos e Gaten sorriu.

-Não precisa me agradecer... amigos são pra isso, certo? – Lembrou ele.

-Certo – Concordei.

-Falando em amigos, tem alguém ali te esperando – Avisou ele notando a presença.

No momento em que ele diz meu rosto vira para a minha porta. A ruiva estava sentada nas pequenas escadarias olhando para os pés. O que ela estava fazendo ali? Eu não fazia a mínima ideia.

-Acho que vou indo – Aleguei e me despedi de Gaten saindo do carro.

Ouço as rodas do carro movimentarem-se e aos poucos o carro se afasta. Comecei a me aproximar da garota que já havia percebido minha presença, porém não manifestou reação. Paro ao lado da menina e sento-me ao seu lado na escada. Nenhuma palavra é trocada. O silêncio é tão evidente que a única coisa que se pode ouvir é o próprio barulho da cidade.

WHILE YOU WERE SLEEPINGOnde histórias criam vida. Descubra agora