CAPÍTULO VINTE E DOIS - Parque de Diversões.

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Bem vindos (as) ao vigésimo segundo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Os raios de sol começaram a invadir o cômodo. Movimento-me tentando não interromper o sono do garoto ao meu lado. Apoiei em meu cotovelo e observei a serenidade, a respiração calma de Finn ao meu lado. Seus cachos estavam bagunçados por cima de sua pele branca com singelas sardas nas bochechas.

Sorrio com aquela imagem. Paro pra pensar, porque demorei tanto para me permitir a isso? Porque demoramos tanto para perceber?

-Você está me deixando sem graça – Alertou Finn me assustando.

-Pensei que estivesse dormindo – Respondi com a mão no coração pelo susto.

-Eu estava – Alertou ele se espreguiçando – Mas eu senti que tinha uma doida me encarando e acordei! – Brincou ele sorrindo.

Revirei os olhos e comecei a tentar sair da cama. Olhei para o relógio na parede e me assusto mais ainda. Eu havia passado a noite fora e ainda não tinha dado sinal de vida para meus pais.

-Merda – Disse vendo que já se passava do meio dia.

Quando chego a beirada da cama pronta para saltar para o chão, meu corpo é puxado pra trás e se choca com o do garoto.

-Onde você pensa que vai? – Ele questionou.

-Tenho que ir Finn – Avisei tentando libertar-me de seus braços.

Abracei o moreno ao meu lado. Como se meu mundo estivesse despencando e ele fosse meu único porto seguro. Escorei minha cabeça em seu peito e ele levou sua mão até meu cabelo fazendo um breve carinho.

-Agora tenho que ir de verdade – Conclui dando um beijo em seu peito e saindo rápido antes que ele me agarrasse novamente.

-Te vejo mais tarde? – Ele perguntou ainda deitado.

-Me manda mensagem – Respondi lançando um beijo no ar.

Corri pela casa até chegar à porta de entrada rezando para não dar de cara com o pai ou a mãe do garoto. Observei atentamente a rua antes de pôr meus pés pra fora daquela casa. Comecei a caminhar rapidamente em direção a minha casa, porém em uma tentativa falha.

-Millie? – Ouvi uma voz familiar me fazendo gelar.

-Gaten – Disse girando os calcanhares e dando um breve sorriso sem graça.

-O que faz saindo essa hora da casa do Finn? e de pijama – Ele perguntou sorrindo já sabendo do que se tratava.

- Então...eu... – Gaguejei tentando encontrar as palavras.

-Eu só estou brincando com você – Alertou Gaten e um peso é retirado das minhas costas.

-Gaten não comenta isso com ninguém! Por favor! – Pedi um tanto aflita.

-Eu sou um túmulo – Concordou ele fazendo sinal de zíper na boca.

-Ótimo, agora eu tenho que ir – Avisei e começo a andar um pouco mais rápido para evitar que eu encontrei mais alguém.

-Da próxima me avisa que eu te levo de carro, assim você chega mais rápido! – Gaten gritou me fazendo rir enquanto apresso meus passos.

Avistei finalmente a fachada da minha casa. Preparei meu psicológico para o esporro que vou acabar tomando enquanto rezei mentalmente abrindo de uma vez a porta encontrando minha mãe sentada no sofá com um semblante nada bom.

WHILE YOU WERE SLEEPINGWhere stories live. Discover now