CAPÍTULO VINTE - De Volta Ao Lar.

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Bem vindos (as) ao vigésimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Respirei fundo e pesadamente. Olhei para o lado onde minha irmã mais nova dormia plenamente. Sorrio ao ver que ela dormia esboçando um breve sorriso nos lábios. O carro ainda estava parado, eu ainda podia saltar daquele automóvel e correr para os braços do garoto para um último adeus. Olho pelo vidro tudo em volta e abaixo a cabeça.

-Pronta? – Meu pai perguntou no banco da frente.

O beijo. O abraço. O olhar. Ele. Tudo passa na minha mente, saber que deixaria tudo pra trás sem mais nem menos, sem dar as explicações que ele merecia. Mas ainda assim, tentei recuperar as forças de dentro do meu corpo digo sem pensar muito para não me arrepender.

-Pronta – Concordei.

As rodas do carro começam a se mover saindo do estado de repouso. Abro o vidro e deixo o vento bagunçar meus cabelos. Era uma nova experiência, seria o começo de uma nova vida. Deixando tudo isso pra trás, com o coração na mão e com o peso na consciência.

Chegando no aeroporto eu paro em frente ao portão de embarque. Abraço meus pais e despeço-me deles com as lágrimas escorrendo. Abracei Ava e deposito um beijo em sua testa.

-Última chamada para o voo 7899 no portão de número três – A voz ecoou pelo aeroporto.

-Parece que é minha deixa – Conclui e meus pais concordam com as lágrimas caindo.

-Vamos sentir sua falta – Meu pai avisou com as lágrimas caindo.

- Querida não se esqueça, nós vamos despachar suas caixas, assim que chegar elas vão estar no setor de carga! Você consegue retirá-las com sua identidade! – Explicou minha mãe com o rosto já vermelho pela emoção.

- Pode deixar mãe – Concordei.

A princípio, meus pais iriam me levar de carro até a faculdade, mas por conta de ser uma viagem longe e cansativa de última hora optamos pela viagem convencional de avião. Dou um último abraço em todos e giro meus calcanhares para o portão de embarque. Respirei fundo e atravesso o portão sem olhar pra trás.

Mesmo já sendo noite, durante toda viagem não consigo pregar o olho sequer pelo nervosismo da nova etapa da minha vida. Seria assustador. Começar a faculdade e não poder ligar toda noite para Sadie e contar como foi e ouvir do outro lado da linha a experiência que ela viveu em seu primeiro dia me desgastava a cada passo que eu seguia adiante para meu futuro.

Minha cabeça englobava tantas emoções que eu me perdia a cada instante em que eu ousasse pensar em como me sinto no meio desse furacão e o trajeto parece que nunca irá acaba.

Depois de longas horas finalmente o avião pousa nos Estados Unidos. Meu coração palpita a cada instante pelo nervosismo dessa nossa fase. Eram exatas cinco da manhã, o céu ainda se encontrava um pouco escuro por conta do horário.

Desembarco e sigo as instruções de minha mãe a procura das minhas mil bagagens. Ao localizar todos meus pertences, algumas caixas e malas, com certa dificuldade acomodei tudo no carrinho. Acabei por estar perdida naquele aeroporto onde tudo era desconhecido.

Dando o braço a torcer, pedi informação a um segurança que me instruiu até a saída. Comecei a caminhar até a o local procurando algum táxi ou algo do tipo. Meu olhar confuso e preocupado de alguém que não fazia a mínima ideia de como se arranjar naquele lugar era evidente.

WHILE YOU WERE SLEEPINGUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum