CAPÍTULO VINTE E TRÊS - A Bela Adormecida.

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Bem vindos (as) ao vigésimo terceiro capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Ele arqueou as sobrancelhas e me lançou um olhar ameaçador. Respirei fundo já esperando que ele vai me surpreender com o brinquedo mais radical e medonho que esse parque tenha. Ele agarrou minha mão e começa a me guiar para fila de uma enorme montanha-russa. Piruetas, voltas, curvas em alta velocidade, tinha de tudo em um só brinquedo.

Levei minha mão até a testa e fito o brinquedo já sentindo meu estômago revirar enquanto o garoto ao meu lado soltou gargalhadas com minhas expressões.

-Sem chances eu não vou ir nisso ai! – Avisei já sentindo minhas mãos suarem frio.

-Vai sim, você me pediu para te surpreender – Rebateu ele.

-Não era desse jeito – Aleguei com tom de medo.

-Anda logo, para de ser medrosa, já estamos aqui mesmo – Instigou Finn.

-Se eu morrer nisso eu juro que vou voltar pra matar você – Ameacei o garoto que ria mais ainda.

-Aceito o risco – Concluiu ele.

A fila começou a se movimentar finalmente. Minhas pernas já doíam de tanta espera me fazendo sentar no chão mesmo. Mais uma leva de pessoas preenchem os vagões e assentos do brinquedo. Meu corpo cada vez mais sua frio só de pensar na adrenalina que vai ser disparada como uma arma em cima de mim.

-Próximos – A voz do homem ecoou chamando os próximos da fila.

Caminhamos até a entrada do brinquedo e era óbvio que o garoto ia me obrigar a sentar no primeiro assento.

-Jura? Vai me fazer sentar de cara pra morte? – Perguntei olhando para o lado onde ele estava sentado.

- Você já está aqui mesmo – Ele respondeu sorrindo.

Respirei mais fundo ainda e me ajeito no banco. Os cintos finalmente descem devagar e travam. Um homem que trabalhava no brinquedo passava de um em um checando se estava realmente travado o cinto do assento de cada um.

Uma buzina alta ecoa fazendo cada parte de mim se contrair em medo e meu coração disparar. Meu olhar de desespero era evidente no momento que uma voz de computador gravada começou a ecoar.

- Estão preparados para o terror insano? 10...9...8...7...6... – A voz ecoava com um tom grave fazendo-me tremer – 5...4...3...2...1 – Mais uma buzina alta ecoou no final da contagem.

O vagão começou a se mover e rapidamente pegou embalo. Ele ia tão rápido que eu sentia que minha cabeça e demais membros iam descolar do meu corpo. Tento manter minha mente e respiração regulares. Aperto o braço de Finn que gritava com as mãos pro ar cem por centro do tempo. Da minha boca ecoavam gritos histéricos e quase lágrimas de desespero.

Finalmente depois de ficar de ponta cabeça, quase vomitar e sentir que minha alma saiu do corpo e voltou em alguns momentos o brinquedo parou. Alivio é a palavra correta para o que eu senti naquele instante, finalmente os cintos abriram e eu saio do assento completamente tonta e desnorteada.

-Não foi tão ruim viu – Finn alegou rindo.

- Eu não vou nem te responder – Repreendi o garoto enquanto me apoiava abaixada em minha perna tentando recuperar meu fôlego.

WHILE YOU WERE SLEEPINGWhere stories live. Discover now