CAPÍTULO DEZESSETE - O Agora.

2.6K 239 301
                                    

Bem vindos (as) ao décimo sétimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

------------------------------------------------------------------

MILLIE

Já era manhã. O sono havia me pegado desprevenida noite passada que nem percebi o instante em que adormeci. Nesse instante meus olhos pesam pelo cansaço, ainda sinto como se um trator tivesse passado por cima do meu corpo milhões de vezes.

Os feixes de luz invadem o quarto pelas frestas abertas que passaram despercebidas ontem. Cerro os olhos pela claridade e agarro meu celular na cama olhando a barra de notificações. Nada.

De costume teria alguma coisa de Sadie. Mas dessa vez nada além da foto da tela de bloqueio para eu apreciar nesta manhã.

Sento-me na cama e salto dela em instantes. Ainda com a roupa que dormi ontem caminho até o banheiro onde faço minhas higienes matinais. Observo-me no espelho e penteio meus cabelos.

Hoje eu iria visitar Sadie apropriadamente. Hoje seria um dia difícil. Tomei um banho deixando meus cabelos sem entrar em contato com a água já que estava muito frio e eu não estava com tempo de secá-los no secador. Sai do banho e sequei meu corpo em seguida visto uma calça jeans, uma blusa e coloco meu tênis. Agarro um casaco pesado, lá fora o tempo novamente havia se intensificado e o frio era absurdo para sair sem um agasalho.

Saio do quarto colocando o celular no bolso traseiro da calça. Agarro uma maça da fruteira e saio pela porta da frente. Não havia visto sinal dos meus pais ou de Ava, provavelmente teriam ido fazer algo na rua já que no relógio marcava exatas nove e quarenta. Estava sem fome, sentia meu estômago embrulhado, como se a fome nem existisse. Deixo um bilhete avisando que havia chegado bem noite passada, mas que já estava de saída para o hospital novamente.

Depois de todo esse transtorno, acho que os pais de ninguém de nós estavam mais reclamando com as constantes saídas para o hospital. Nossos pais também estavam dando suporte aos pais de Sadie, da forma como podiam já que apesar de tudo eles ainda precisam focar em suas próprias vidas.

Sinto um arrepio assim que piso fora de casa. O vento gelado percorre todo meu corpo e contraio os músculos procurando apertar o casaco e esquentar-me.

Observo os dois lados da rua e corro atravessando-a. Caminho passando casa por casa, pessoas andando nas ruas, tudo. Desligo-me do mundo e meus pés guiam-me até meu destino.

Mexo meu nariz sentindo o mesmo congelar pelo frio. Sinto meu celular vibrar e logo vejo que é a mãe de Sadie confirmando minha ida na visita da tarde. Confirmei e logo coloquei o aparelho novamente no bolso. Após alguns instantes cheguei até meu destino e bato na porta.

-Millie? – O garoto questionou franzindo o cenho de maneira com dúvida.

-Posso entrar? – Perguntei.

-Claro, mas o que faz aqui? – Gate perguntou.

-Gaten eu estou ficando maluca – Contei sentando-me no sofá da sala colocando as mãos na cabeça – O que eu faço? – Perguntei virando o olhar para o garoto que me encarava ainda com a porta aberta sem entender nada.

-Você precisa ser mais especifica, você aparece as... – Ele deu uma pausa e olha o relógio no seu pulso – Dez da manhã na minha porta, eu estou um caco de ontem, então pelo menos me explica o que está acontecendo – Explicou ele fechando a porta e sentando ao meu lado no sofá.

-É tudo culpa minha, a Sadie estar lá, eu revivi dentro de mim algo que era pra permanecer adormecido – Desabafei tirando tudo dentro de mim.

-Você não tem culpa... – Ele começou – Nenhum de vocês tem!

WHILE YOU WERE SLEEPINGWhere stories live. Discover now