WHILE YOU WERE SLEEPING

CAPÍTULO QUARENTA - O Final.

Bem vindos (as) ao quadragésimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Sorrio vendo seu sorriso. Despeço-me de Noah vendo que ali eu encerrava um dos ciclos mais importantes da minha vida. Comecei a correr como se o mundo fosse acabar em alguns instantes. Eu corria em busca do garoto que sem dúvidas era a minha metade.

A sensação do coração bombeando todo sangue que ele consegue em uma questão de instantes. A sensação do estômago revirado. A sensação de que talvez por milésimos você não chegue a tempo para entrar em algum lugar, e agora esse lugar era o coração dele.

Minhas pernas já estavam cansadas e minha respiração era ofegante. Vejo a casa inteira apagada no interior e nas luzes de fora. Franzi o cenho em dúvida do porque tanto silêncio.

Por sorte vejo que seu pai está conversando com o vizinho na casa ao lado. Sem pestanejar corri em sua direção.

-Sr. Wolfhard? – Chamei o homem que se virou em minha direção.

-Millie? – Ele questionou com dúvida.

-Preciso ver o Finn, onde ele está? – Perguntei com esperança.

-Millie... eu não sei como te dizer isso – O homem começou.

-Eu sei que ele não deve querer me ver, mas por favor – Avisei implorando.

-Não é isso... o Finn foi embora esta tarde, nós iremos amanhã para encontra-lo – O pai do garoto contou e eu senti meu mundo desabar.

Meu coração disparou e senti o chão desaparecer sob meus pés. Tudo à minha volta girou e era como se eu fosse vomitar a qualquer instante. Eu não havia conseguido dizer nada apenas me dirigi a beirada da rua como uma morta viva e sentei-me no meio fio afundando minhas mãos no rosto deixando o choro vir.

As lágrimas são lembranças, a cada vez que você chora e elas escorrem pelo seu rosto, alguns dizem que é toda a mágoa e toda tristeza sendo lavada e levando memórias com elas. Para mim? Para mim era só arrependimento transbordando pelo meu corpo.

A lua já estava no céu e eu não sabia para onde ir ou o que fazer. Levanto-me do meio fio e em passos lentos e calmos sigo meu rumo para minha casa. Peguei meu celular e disco o número da ruiva.

-Millie? – Sadie perguntou ao perceber meus soluços.

-Preciso de você – Confessei em prantos.

-Vem aqui em casa – Avisou a menina.

Sigo meu rumo para casa de Sadie o mais depressa que consigo. Agradeci mentalmente por todos morarmos próximos, portanto, com menos de cinco minutos já estávamos na casa do outro integrante do nosso grupo.

Vejo a fachada da casa dela e logo bato na porta. Meus olhos transbordavam lágrimas e então a ruiva abriu a porta e me lançou um sorriso acolhedor. Despenco-me em seus braços e os soluços começam a escapar da minha boca.

-Ei... o que houve? – Ela perguntou me abraçando forte.

-Ele foi embora, ele se foi – Contei entre soluços.

-Ele quem? – Ela questionou.

-O Finn, ele foi embora hoje – Avisei.

-Ele não ia amanhã? – Ela questionou segurando em meu rosto.