CAPÍTULO TRINTA E SETE - Enfim Livre.

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Bem vindos (as) ao trigésimo sétimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Acordei pela manhã e notei que ainda é mais cedo do que eu imaginava. Eu mal havia conseguido dormir pelo ocorrido de ontem, naquele instante eu me encontrava confusa e com raiva de mim mesma, extremamente perdida em meus sentimentos.

Haviam milhões de mensagens e chamadas perdidas de Finn no meu celular, o que me fez enfiar meu rosto em um travesseiro para abafar meus gritos de desespero.

"Precisamos conversar" Digitei e enviei para o telefone do garoto, porém não obtenho resposta imediata.

Eram plenas seis horas da manhã. Levantei-me da cama, escovei os dentes, tomei um longo banho quente e por fim troquei de roupa. Respirei fundo e desci a escadaria onde o ambiente ainda estava deserto.

Abri a porta da casa com cautela para não alarmar minha saída e comecei a caminhar em direção à casa de Finn. Minhas pernas encontravam-se ainda bambas por todo o ocorrido. O clima era ainda fresco por ser tão cedo. Eu não sabia como ou de que jeito eu poderia dizer tudo o que eu deveria pra ele. Era complicado tentar explicar o que se passava na minha cabeça, era difícil deixar meus sentimentos compreenderem que não se pode ter tudo.

Finalmente paro em frente à residência do garoto e bati na porta e quem me atende não era a figura que eu esperava. Arregalei os olhos tentando parecer calma.

-Bom dia Sra. Wolfhard – Cumprimentei a mãe do garoto.

-Bom dia Millie, o que faz aqui tão cedo querida? – Perguntou ela simpática com uma xícara de café em sua mão.

-Vim falar com o Finn – Falei com um sorriso no rosto.

-Pode subir, ele está apagado no sono ainda e eu estou indo trabalhar daqui alguns minutos, o pai dele já saiu – Explicou ela – Se cuidem – Ela avisou antes que eu já tomasse meu rumo para o quarto do garoto.

- Tá bom – Assenti caminhando.

Caminhei até o quarto do garoto e abri a porta instantaneamente sorrindo ao ver a cena. Ele dormia serenamente embrulhado no cobertor com os cachos negros todos bagunçados espalhados pelo travesseiro de fronha branca. Seus lábios estavam extremamente rosados e sua pele era tão pálida que evidenciava ao máximo suas sardas.

Aproximo-me do garoto e mexi um pouco em seu cabelo apreciando a cena.

-Finn - Chamei cutucando seu corpo – Acorda – Repeti chacoalhando o garoto.

Lentamente o garoto abriu os olhos franzindo o cenho ao me ver.

-Millie? – Ele perguntou com dúvida – O que faz aqui? Como entrou? – Ele questionou.

-Precisamos conversar e sua mãe abriu pra mim -Expliquei e ele então coloca-se sentado na cama coçando os olhos.

-Conversar? – Ele questionou – São seis da manhã, não podíamos conversar depois? – Ele complementou.

-O que eu tenho pra te dizer me deixou a noite inteira em claro e eu não vou conseguir te esconder isso – Avisei e ele pareceu atento desde então já preocupado com o que viria a seguir.

-Certo – Ele assentiu me olhando nos olhos.

-O que eu vou te dizer agora não será fácil – Alertei respirando fundo – E vai ser uma queda tão grande que mal posso dizer o quanto vai doer..., mas eu te peço, pra enquanto eu te contar você se lembre do quanto eu te amo e do quanto lutamos para estar aqui hoje – Pedi já sentindo as lágrimas chegarem.

WHILE YOU WERE SLEEPINGWhere stories live. Discover now