VAN HELSING || Twilight

38. Confronto final

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OS VAN HELSING POR SÉCULOS foram a família mais poderosa que existiu no mundo e no submundo, um dos fatores era por serem os pioneiros a caçarem criaturas sobrenaturais e principalmente com a apoio direto da igreja católica, entretanto havia algo muito além por trás do real poder que possuíam. A família era temida e respeitada, pois todos conheciam a crueldade, frieza e desejo de vingança que possuíam, e isso os fazia serem capaz de qualquer coisa, não havia limites para seus atos, eles não hesitavam e muito menos se arrependiam.

Entrento com a decadência da família após o golpe de Aro, tais detalhes se perderam na história, ninguém mais sentia medo ao ouvir o sobrenome, nem se lembravam do motivo para tal, mas naquele exato dia, todos se lembrariam até onde um Van Helsing pode chegar para vingar sua família e isso nunca mais seria esquecido.

— Ela está aqui. — um dos vampiros alertou ao encontrar com uma Ayla nada feliz, todos os demais vampiros apareceram em questão de segundos em torno dela. — Ataquem, agora! — ordenou.

Todos avançaram ao mesmo tempo e a garota começou a lutar, seu objetivo era matar Aro e ela não desistiria disso, seus poderes lhe davam uma vantagem gigantesca contra o clã, entretanto o fator quantidade a prejudicava, era difícil acompanhar os ataques que vinham de todos os lados, seus sentidos ágeis não perdiam a concentração, sua magia fluía para todos os lados acertando o alvo. Em um momento de distração sua retaguarda ficou desprevinida e um dos vampiros agarrou seu pescoço cravando os dentes em sua pele

— Porra! — ela agarrou o maxilar do vampiro o arrebentando, os pedaços se desfizeram como um pedaço de gesso. — Já chega! — cansada daquela perda de tempo a Van Helsing se ergueu do chão e pousou de uma vez só ensinerando todos os vampiros.

Garantida sua primeira vitória ela seguiu novamente seu caminho para mais a dentro do castelo, seus passos eram pesados ecoando por toda parte, ao virar em outro corredor, seu corpo foi de encontro a Demetri que a segurou.

— O que está fazendo aqui? — Ayla tentou se desvencilhar, sem sucesso. — Se não me soltar vou ser obrigada a te reduzir a cinzas.

— Se de fato fosse fazer isso, teria feito no instante que pus as mãos em você. — ele a agarrou mais forte a arrastando para dentro de uma sala, ao entrarem ele a prendeu contra parede.

— Ficou maluco? O que pensa que está fazendo? — indagou retoricamente lutando dessa vez com mais força para sair daquela posição, o vampiro não hesitou em empurrá-la mais forte contra a parede de pedras.

— A maluca aqui é você, achei que tinha deixado claro que vir sozinha era cilada. Centenas de vampiros estão vindo pra cá nesse exato momento, iremos morrer!

— Iremos? Você não precisa ficar, pode fugir daqui agora mesmo. — Ayla o replicou, o rastreador deu uma de suas risadas cheias de sarcasmos.

— Eu nunca fujo, e... — Demetri abaixou o olhar, ficando em silêncio por breves minutos antes de continuar. — Acho que vivi tempo suficiente como vilão, chegou a hora de morrer como herói e para isso vou ajudá-la a conseguir o que deseja.