I will come Back to You - noart concluída

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Estão avisados, não é? Ok
  Leiam o episódio normalmente, em uma determinada parte eu vou avisar para darem play nessa musica aqui👆🏻 ok?? NÃO DESISTAM DE MIM E NÃO PAREM DE LER
  SÉRIO AMO VOCÊS
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Tudo voltou ao normal, três semanas se passaram desde o ocorrido no jardim de Sabina. O hospital saiu da greve e a minha rotina voltou a ser a mesma. Não falei com Noah desde aquele dia, doía demais, era sofrido demais.
  Não sou mais médica dele, passei para uma colega que dizem ser boa, fiz questão de olhar tudo o histórico de pacientes da novata, apesar de tudo eu me importava demais com ele e nunca iria me perdoar caso algo lhe acontecesse.
Estava no hospital sem nada para fazer, era uma segunda feira e não tinha uma alma viva na emergência, os pacientes para consulta já haviam sido atendidos e os pós operatórios estavam em ordem.
Logo Dra. L, a residente chefe do meu grupo de residentes, chegou na emergência e nos viu. Quis dar risada, eu estava toda jogada na cadeira com os pés para cima do balcão, Heyoon jogava no celular com Ben, Lisa lixava suas unhas e Dylan flertava com qualquer ficante em seu celular.
- O que vocês pensam que estão fazendo! - Exclamou - Não viram os noticiários?
- O que? Que a cidade está totalmente em ordem e ninguém esta morrendo? - Lisa fala debochada
- Não Mclary, que um prédio desabou e fechou uma rua inteira, e daqui a pouco vamos receber mais traumas do que jamais recebemos, SE MEXAM E VÃO LÁ PARA FORA ESPERAR AS AMBULÂNCIAS! - Dra. L disse e saiu gritando
Largamos tudo na mesma hora, colocamos as capas de chuva e saímos.
- Jeong, ambulância 1, Deinert 3, Mclary 9, Dylan 5 e o Stuart Little a 15 - Falou Dra. L
  Heyoon sorriu para Ben, ela havia inventado o apelido Stuart Little para ele, acabou pegando e todos nós o chamamos assim.
  Ficamos dez minutos lá parados e nem sinal de ambulância. Estávamos todos encostados na  pilastra e Dra. L encarava a rua com a testa franzida e uma expressão não muito boa.
  - Olha, se fosse para ficar sem fazer nada eu preferia ficar sem fazer nada lá dentro - Dylan reclamou e lhe dei um tapinha
  - Não vem coisa boa por aí... - Dra. L falou - Eu conheço esse clima, se preparem para uma loucura.
  - Ela sente na alma - Dylan sussurrou em meu ouvido brincando, soltei uma risada baixa
  Logo começamos a ouvir o som de uma ambulância, ela veio com calma e estacionou, ficamos observando Dra.L. Os paramédicos desceram a vítima, possuía um corte não tão profundo e uma fratura no braço, ficamos encarando desanimados. A vítima foi levada para dentro por outro grupo de residentes, o que fez com que Dra.L se juntasse a nós novamente.
- Era isso? - Lisa perguntou
- Quieta, Mclary - Rebateu
Ficamos lá por mais quinze minutos, foi então que começamos a ouvir um barulho ensurdecedor de varias ambulâncias juntas. Arregalamos os olhos e Dra.L sorriu começando a dar instruções.
Em menos de um minutos o estacionamento de ambulâncias lotou como nunca antes, varias vítimas com fraturas expostas ou queimaduras sérias de todos os tipos estavam presentes. Cheguei na ambulância 3, havia uma mulher bastante machucada, levei-a para dentro com uma equipe.
- Ela caiu do topo da escada e teve lesões graves. - A paramédica que me acompanhava falava
- Certo, bipa a neuro e a cardio, levem-na para qualquer leito livre - Adentrei a emergência e fiquei paralisada, estava uma correria, todos gritavam desesperados e nunca vi tanta gente em uma sala só - Isso se tiver algum - Completei enquanto levavam a maca para qualquer lugar
Resolvi tomar ma atitude. Avistei Dylan e o chamei.
- Me ajuda aqui - Falei
- Foi mal, Deinert, isso aqui tá uma loucura, vai rolar não - Ele fala concentrado em um prontuário
- Não quero sua ajuda médica idiota, me coloca ali em cima
Ele me carregou sem contestar e me colocou em cima de um tipo de armário alto.
- EI! - Gritei, e, por incrível que pareça, consegui a atenção de todos - Preciso que todos se acalmem, o acidente foi grave e sei que todos estão preocupados, mas não dá para trabalhar nessa bagunça, enfermeiros vão ao banco de sangue e peguem o máximo que puderem dos mais comuns, deixem no estoque, parentes dos pacientes por favor, preciso que sigam os seguranças para a sala de espera, senão não conseguiremos tratar de seus familiares e tudo será pior, internos sigam seus residentes e residentes, achem leitos disponíveis, senão conseguirem preciso que coloquem os pacientes menos graves no corredor 7 para dar espaço aos mais graves, vamos trabalhar com organização!
Pedi para Dylan me ajudar a descer dali de cima e, pelo visto, tudo melhorou. Fizeram exatamente o que pedi, me senti orgulhosa, vi Dra.L me olhando do canto do corredor com um sorriso disfarçado, assim que notou meu olhar em si fechou a cara e voltou ao trabalho.
Cheguei no leito onde estava a minha paciente e a médica cardiologista já examinava a senhora. Ajudei-a com os exames rápidos, mas logo os batimentos cardíacos pararam.
- PARADA CARDÍACA, RESERVA UMA SALA DE CIRURGIA QUE ESTAMOS SUBINDO AGORA! DESFIBRILADOR! - Ela realizou a desfibrilação e deu resultado por poucos instantes, mas a paciente continuava instável - Deinert, você auxilia
Assenti com a cabeça e saímos do leito correndo com a maca até o elevador, assim que chegamos a sala de cirurgia nos preparamos e logo demos início aos procedimentos.
Eu estava finalmente fazendo uma cirurgia cardíaca! E que emoção! Eu e a Dra. Pierce estávamos progredindo bem, estava tudo saindo como o planejado. Foi quando a porta foi aberta e uma enfermeira de máscara entrou correndo.