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  E foi nesse momento que eu esqueci qualquer conhecimento médico que alguns instantes atras existiam na minha cabeça.
  Ali na minha frente estava o pivô de toda a confusão que a minha vida se tornou, mas ele não tem culpa, não tem culpa de ter nascido, o pobre garoto não sabe nem da metade dos problemas que nos aconteceram e que provavelmente voltarão a acontecer.
  Mas ele só quer o pai, só quer a figura paterna em sua criação, a presença de alguém diferente da mãe que lhe dê o mesmo amor e carinho, pelo que vejo Zoe não tem capacidade para isso, mas quem sou eu para julgar.
  Notei que Noah nunca esteve mais nervoso, ele tremia, tentei me manter tranquila, mas estava ficando difícil
  - Papai? - Encarei Noah com as sobrancelhas erguidas
  Ele não falava, se mexia ou sequer respirava, o babaca estava em pé apenas existindo e me encarando com a boca aberta, mas pergunta se saia alguma palavra.
  - Noah! - E as coisas só pioram, Audrey adentra o leito com um sorriso - Sina! - Ela me encara com uma certa surpresa mas tentando manter seu sorriso
  Audrey fecha a cortina do leito e nos encara, finalmente Noah resolve fazer alguma coisa.
  - Audrey que... Que surpresa - Ele estranha
  - É, coelhinho... - puta que pariu caralho se essa filha de uma puta falar coelhinho mais uma vez eu juro, eu juro por tudo que é mais sagrado que eu transo com esse desgraçado aqui no chão e ela ainda sai com um olho roxo
  Noah me encara notando minha inquietação, como um bom menino ele chega ao meu lado colocando seu braço no meu ombro. No momento, que se fodam as regras do hospital. Seguro sua mão pendurada em meu ombro e Audrey franze a testa mas volta a falar.
  - O pequeno Leo adoeceu e a Zoe me pediu para trazê-lo na emergência - Fala a loira chegando perto de Leo na maca e acariciando suas costas - Não sabia que trabalhava aqui, Sina... esse hospital é bem renomado - Engasgo com a minha própria saliva
  - Está insinuando alguma coisa? - Pergunto forçando os olhos e dando um passo à frente, a raiva me dominava por completo
  Noah recua um pouco comigo, acho que na tentativa de me controlar, pena que não deu certo.
  - Entenda como quiser - Sorriu cínica
  - Eu entendi bem, e se você quer saber... - Começo mas sou interrompida por Noah
  - O que o Leo tem? - Pergunta por cima de mim, mas era só o que me faltava!
  - Ele estava com um uma tosse catarrenta, mal estar e também não queria comer nada - Audrey abraça o filho da amiga
Confesso que não me comovi com a cena. O menino era uma gracinha, e aparentemente eu já o conhecia de algum lugar, foi então que um nome me veio à cabeça
  - Maycon - Pensei alto encarando o menino, que ao ouvir o nome arregalou os olhos
  - Como? - Audrey me tirou do transe
  - Não... Nada, só pensei alto, onde estávamos? - Pergunto me soltando de Noah e indo até o garotinho, apesar de tudo ele era uma graça
  Audrey revira os olhos bufando
  - Oi, Leo, - Me aproximo do garotinho que me encara ao mínimo... esquisito - Eu sou a tia, Sina - Sorrio - Você deixa eu te examinar? Prometo que não vai doer nada
  - Não - Ele responde seco
  O que?
Respiro fundo, Audrey sorri quase que vitoriosa.
  Percebo que Noah fica sem graça levando suas mãos a nuca e afundando-as em seu cabelo depois.
  - Papai, eu não quero - Leo encara Noah com uma seriedade na voz que até eu me assustei, aparentemente estávamos lidando com um mini adulto
  - Leo, você precisa ser examinado, senão a tia Sina não vai conseguir te dar um remédio pra sarar - Noah se aproxima de Leo do outro lado da maca
  - Eu sei, papai, mas eu não quero ser examinado por ela - Fala a Noah apontando para mim
  Noah me encara com os olhos arregalados, mais frouxo nunca vi, quando percebo que ele não fala nada olho para o garotinho com seriedade e começo a falar.
  - Olha só, Leo, eu sou a sua médica, e eu juro que vou tentar fazer o melhor possível pra que você saia o mais rápido possível daqui - Sorrio ao final, e então tenho uma ideia - Se deixar que eu te examine eu libero você e a tia Audrey para comerem uma torta de chocolate aqui do refeitório do hospital!
Não tem como dar errado.
Leo arregala os olhos com um sorriso e vejo que olha por cima do meu ombro, direção onde Audrey se encontrava, viro para trás para ver o que esse garoto tanto encarava, mas no instante em que viro meu rosto Leo leva sua atenção novamente para mim. 
  - Não - Se mantém sério novamente
  Olho para Noah novamente, arregalando meus olhos na tentativa de passar a mensagem  'você é o pai!'
  - Leo, já chega, a Sina vai te examinar e pronto, senão você não vai sarar - Conclui ele
  - Sina? Não era tia Sina? - Pergunta e arregalo meus olhos, esse garoto é o que afinal? - Vocês são bem próximos, não é
  Ok, eu nunca pensei na hipótese de algo assim acontecer, encaro Noah pedindo socorro, e ele me devolve o mesmo olhar, como se me perguntasse o que fazer.
  - Leo - Começo - O que importa agora é que eu sou a sua médica e preciso te examinar
  - Você é namorada do meu pai? - Pergunta sério quase que dando de ombros
  Franzo a testa para o menino em minha frente, Noah direciona seu olhar para mim, era a vez dele, eu já fiz o que pude, agora não era mais minha responsabilidade.
  - Leo... - Noah começa - Eu e a Sina... - Porque eu tenho a leve impressão que Audrey está se divertindo com essa conversa? - Eu e a Sina namoramos sim
  Um silêncio reina no leito, Leo encara Noah com um olhar sério e mortal, Noah encara o filho com medo, eu lanço um olhar para meter mais medo no coitado, não fiz questão de olhar para Audrey, mas, como já havia dito antes, provavelmente ela estava se divertindo com a situação.
  - Eu não quero que você namore com ela - Fala Leo ainda sério, como se tratasse de negócios importantes
  Mas o que esse garoto tem?
- Filho - Noah solta uma risadinha nervosa - Isso você não pode decidir, o papai ama a tia Sina, você vai gostar dela também ela é muito legal - Fala Noah direcionando seu olhar para mim, e por um momento me perdi naqueles olhos
Um quase sorriso apareceu no rosto de Leo, mas assim que o mesmo percebeu comprimiu logo os lábios
- Mas eu quero que você fique com a minha mãe, ou com a tia Audrey, elas são melhores que ela - Aponta para mim
- Leo, já chega, conversamos sobre isso outra hora, agora a tia Sina precisa te examinar - Noah responde com um ar de superioridade no mesmo tom que Leo
O garotinho revira os olhos e por fim cede.
Sorrio e pego meu estetoscópio para examina-lo. Noah se afasta da maca, ficando atrás de mim.
- Noah - Escuto Audrey chamá-lo, apesar de estar examinando Leo e mesmo estando de costas presto atenção na conversa dos dois - Você assina como pai dele? - Pergunta
- Precisa? Você o trouxe - Ele rebate
- E você é o pai - Ela o "repreende", tenho vontade de revirar os olhos pela provocação, mas me contento
- Sina, querida - A voz gasguita de Audrey soa atrás de mim
Paro de examinar Leo e me volto para a loira
- Eu vou assinar como primeiro número de emergência e o Noah vai assinar como segundo - Audrey fala - Caso algo aconteça algo com o Leo o hospital fica com dois números para contatar
Levanto uma sobrancelha enquanto encaro aquele rostinho perfeito e irritante. Logo direciono meu olhar para Noah, que está com uma expressão envergonhada, mas o que ele pode fazer, é o pai.
- A Zoe me deixou como responsável por ele, já que ela não está em... condições, mas fique tranquila quanto a isso, eu e o Noah podemos dar conta de tudo, daremos todo o suporte que esse garotinho precisar com todo o amor e carinho de um pai, e, de certa forma - Ela coloca a mão em seu peito - de uma mãe também, não é coelhinho? - Ela sorri para Noah
Meu queixo foi ao chão, agora minhas duas sobrancelhas estão erguidas, encaro Noah esperando algum conforto, algo. Nada.
- É... claro - Fala ainda envergonhado
Audrey sorri vitoriosa
- Agora... Será que poderia dar uma pausa e arrumar logo a ficha dele para que possamos preenchê-la? - Pede com um biquinho
Eu ainda estava em estado de choque, como alguém consegue ser tão... Tão maldosa?
- Claro - Passo por ela indo rumo à estante
Pego a ficha que queria e entrego nas mãos dela, que sorri como agradecimento
- Poderia me dar uma caneta também, minha flor... - Audrey toca levemente na manga do meu jaleco, reviro os olhos indo novamente a estante
- As canetas ficam logo ali - Fala Noah antes que eu possa concluir o percurso
Ela sorri forçada e os dois apoiam o papel na estante para começarem a preencher.
Reviro os olhos disfarçadamente e volto para a maca de Leo afim de terminar de examina-lo, mas assim que pego novamente meu estetoscópio ele solta um grito e desata a chorar desesperadamente fazendo com que Noah e Audrey nos encarem assustados e corram para perto de Leo.
- O que aconteceu, querido? - Pergunta Audrey assim que coloca os olhos no menino
- A-a tia Sina! - Como???? Ele chora mais ainda - Ela me machucou! - Ele começou a ficar vermelho e suas lágrimas escorriam sem parar
Arregalei meus olhos e franzi as sobrancelhas, imediatamente Noah e Audrey me encaram. Audrey me lança um olhar mortal, enquanto Noah franze suas sobrancelhas confuso.
- E-eu juro que não fiz nada! Nem havia encostado nele ainda!
- Ah que onda! Óbvio que fez, porque ele mentiria? Veja, o braço dele está sangrando! - Grita Audrey
Realmente, o braço de Leo sangra como se tivesse sido espetado varias vezes por um alfinete ou uma tachinha, mas... mas como? Eu não encostei nele!
- Audrey, eu posso lhe assegurar que não encostei um dedo no Leo! - Encarei-a e o ódio em seu rosto ainda estava presente
- Claro que foi você! - Ela agarra minha mão direita com brutalidade - Olhe! - Ela retira um alfinete daquele de broches que estava enfiado no meu jaleco branco
Mas... mas como isso foi parar aí? E como isso pode tê-lo ferido se eu nem encostei nele!
Fico sem palavras, não havia o que falar. Olhei para Noah, ele certamente confiaria em mim, ele sabe que não fiz nada, sabe que eu digo a verdade, mas... mas seu olhar desolado para mim mostrava outra coisa...
- Eu vou embora daqui! Eu vou processar esse hospital! Vou processar você! - Audrey ameaça
- Eu não fiz isso! - Senti as lágrimas se acumulando em meus olhos - Noah! - Clamei por ajuda, mas ele continuava com o mesmo olhar de... de decepção
- Sina... Pode ter sido sem querer... - Ele tenta suavizar
- NÃO! - Eu e Audrey gritamos juntas e depois nós encaramos como duas cobras prestes a se atacarem
- Audrey! Quer parar de aumentar as coisas? - Noah franze suas sobrancelhas para ela
- Tem... tem razão... - Ela magicamente muda o tom de voz - Ele tem razão, Sina, me perdoe... Deve ter sido mesmo sem querer ... Mas... Noah, isso... Isso foi armado, não tem porque esse alfinete aí, isso! É uma idiotice! - Meus olhos se arregalam mais e mais lágrimas se acumulam
Uma luz se ascende na cabeça dele
- Porque, Noah?! Porque ela teria um alfinete pronto para espetar um paciente! E seu filho! Óbvio que não foi acidente! E ela ainda tem a coragem de mentir na cara dura e dizer que não chegou perto - Solta uma risada irônica - Isso me parece uma desculpa esfarrapada para não assumir o erro!
Noah me olha como se eu fosse... uma criminosa, isso, uma criminosa. É o que pensa de mim.
- EU VOU PROCESSAR ESSA GAROTA! - Gritou
Foda-se ela. Me importa apenas o que uma pessoa pensa de mim, e essa pessoa me encara com o olhar mais triste que já vi, a expressão mais... Desolada e perdida que já vi. Foda-se. Chego mais perto dele e seguro seus braços.
- Noah, por favor, acredite em mim! Eu juro, juro por tudo que não encostei nele - Uma lágrima escorreu do meu rosto, o olhar dele estava perdido
- Sina...
- Olha pra mim - Coloquei minhas mãos em volta do seu rosto - Eu não tenho motivos para fazer isso, não tenho motivos para mentir
- Então porque não fala? Porque não fala que foi um acidente e acabamos com tudo isso? - Ele questiona olhando nos meus olhos
- Porque não foi! Olhe nos meus olhos, Noah, eu tenho motivos para mentir para você? Tenho motivos para machucar esse menino?
Ele pensa um pouco, e depois de longos instantes simplesmente fala:
- Eu achava que não

Minhas mãos caíram no meu quadril imediatamente. As lágrimas rolaram sem parar. Só notei que Audrey tentava fazer com que Leo parasse de chorar e Noah ainda me encarava com aquele olhar decepcionado.
Meus olhos ficaram embaçados. Eu não sabia mais o que fazer, abri a cortina do leito e o encarei mais uma vez.
- Eu achei que confiava em mim - Falei em um fio de voz sem ter a certeza que ele ouviu - Vão se fuder! Todos vocês
E saí correndo rumo ao banheiro do hospital. No caminho me lembro de esbarrar em alguém, e logo depois me vi sendo apoiada por esse alguém.
- Loirinha? O que aconteceu? - Reconheci a voz de Dylan
- O... O Noah, ele... - As lágrimas rolavam como nunca - Ele não confia em mim
Não penso em mais nada e pulo nos braços de Dylan, ele me abraça e afaga meus cabelos com carinho. Que merda eu fui me meter.
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SINA MACHUCOU O LEO?
NOAH AGIU CERTO?
ISSO FOI UM TÉRMINO?
O QUE VAI ACONTECER AGORA?

Não vou falar nada
Gente só tenho a agradecer! Daqui a pouco solto um texto de agradecimento lá no insta, que se você ainda não segue eh esse aqui: @noartbabys

TENSO ESSE NÉ???

QUE AS TEORIAS MALUCAS COMECEM!

  QUE AS TEORIAS MALUCAS COMECEM!

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I will come Back to You - noart concluída Où les histoires vivent. Découvrez maintenant