XXVII

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- Eu e Harry somos apenas amigos. - peguei a sua mão. - Houve algo sim, uma atração. Mas nunca aconteceu nada. - engoli seco. - Somos apenas amigos. - repeti.

- Tudo bem. - sua mão foi para meu cabelo em um gesto carinhoso. - Eu acredito em você. - ele deu um leve sorriso. E instantaneamente eu me senti a pior pessoa do mundo.

Eu não estava mentindo para Dougie. O que aconteceu entre eu e Harry nem poderia ser considerado algo. Mas a culpa me atingiu em cheio da mesma forma.

- Eu preciso passar em casa para pegar minhas coisas, vem comigo? E então eu deixo você onde precisa estar. - ele pegou minha mão entrelaçando nossos dedos.

Sinceramente, como eu poderia não estar com esse homem. Ele é incrível. Ele supera todas as expectativas.

Chegando no seu apartamento ele foi até o quarto e eu fui atrás. Ele estava colocando umas últimas coisas na pequena mala antes de fecha-lá.

Suspirei o olhando, ele era lindo. Compreensível, cuidadoso. Dougie se importava. Ele era o homem para mim. Ele era o que eu merecia.

O abracei por atrás e encostei minha cabeça nas suas grandes e musculosas costas.

- Vou sentir sua falta. - resmunguei baixinho. Ele pegou minhas mãos e virou. - Talvez eu tente ir no final de semana.

- Mesmo? - seu sorriso iluminou o quarto.

O beijei. Beijei como se quisesse convencer a mim mesma que aquilo era tudo que eu precisava na vida. Dougie era tudo que eu precisava.

Sua mão apertou minha cintura enquanto a outra agarrou meus cabelos. Ele tinha uma pegada de outro mundo. Em um gesto rápido ele me virou e eu senti a cama macia nas minhas costas. Dougie estava em cima de mim espalhando beijos e mordidas pelo meu pescoço me levando a loucura. Não conseguia controlar os pequenos gemidos que saiam da minha boca enquanto ele se divertia com a minha pele.

Puxei seu cabelo forte quando o senti levantar meu blusão espalhar beijos pelo meu peito e massageando meu seio por cima do sutiã.

- Doug... - gemi e ele voltou para cima e juro que pela maneira que ele me olhou, eu poderia ter gozado ali mesmo. Ele de fofo se tornou o homem mais sexy do mundo em poucos segundos.

Ele voltou a me beijar ferozmente e senti ele me levantar para jogar meu blusão para o chão do quarto. Minha pernas estavam entrelaçadas em sua cintura e puxei sua camiseta necessitando que nossos corpos se tocassem.

Dougie Poynter era uma obra de arte. E deveria ser considerado um crime ele estar fora dos museus.

Virei ele na cama ficando por cima, e então distribui beijos no seu pescoço, peito e fui descendo.

- Liza... - resmungou apertando minha coxa.

Parei os beijos que haviam chegado no cós da sua calça jeans e levantei a cabeça.

- Algum problema, amor? - ele me olhou e jogou a cabeça para trás rindo e resmungou uns palavrões.

Passei a mão por cima do volume e ele deu um grunhido ainda me olhando. Devagar fui abrindo sua calça, como se eu tivesse todo tempo do mundo. Botão. Zíper. A boxer branca com um volume fora do normal estava na minha visão agora. Dei leves beijos por cima do tecido e então meu corpo foi puxado para cima.

- Minha vez. - senti meus sapatos serem tirados e logo depois minha meia calça. - Você está tão gostosa nesse momento. - gemeu contra minha boca e se colocou em cima de mim. Senti seu volume se esfregando na minha intimidade. Desengonçada tirei a calça dele o deixando apenas com o tecido branco. Ele se afastou e começou a dar beijos na minha perna, foi subindo lentamente com beijos molhados até a parte interior da minha coxa. Eu já não continha o aperto do lençol nos meus dedos. Dougie não havia me tocado e eu já estava perto de um orgasmo. Esse é o quão bom ele é.

Ele abriu lentamente os botões da minha saia, e então eu estava apenas de calcinha e sutiã.

- Linda. - sussurrou me olhando por inteiro antes de continuar seus beijos. Senti sua boca em cima do meu tecido fino da calcinha e agarrei seus cabelos. - Você gosta? - me olhou e esfregou seus dedos em mim. Meus quadris começaram sutilmente a se mexer para acompanhar seu movimento.

- S-sim.

Ele sorriu e lentamente empurrou minha calcinha para o lado e começou dando leves beijos na minha intimidade. Meus gemidos ficaram mais audíveis enquanto Dougie fazia eu ir até o céu e voltar. Ele sabia exatamente como me tocar, chupar, e mordiscar. Ele era incrível.

- Doug... - gemi seu nome e dei uma puxada no seu cabelo tentando chamar a atenção dele. Contra o meu gosto sua boca afastou de mim e ele me olhou. E meu coração bateu forte olhando nos olhos dele. Sua boca estava vermelha e inchada e seus olhos brilhavam.

- Preciso de você. - disse baixinho e o puxei com a perna. Senti ele tirar a boxer. E o beijei. Beijei como se necessitasse do seu beijo para sobreviver.

- Pílula? - perguntou e eu assenti.

Senti seu membro na minha entrada e ele começou a espalhar beijos no meu pescoço e empurrar devagar. Gemi alto sentindo-o me preencher e então seus movimentos começaram, me levando a loucura.

- Tão apertada. - gemeu no meu ouvido. - Tão boa.

Depois de alguns minutos nós gozamos. Juntos. Exatamente no mesmo momento, como se alguma forma, estivéssemos ligados.

Ficamos deitados um pouco apenas sentindo o calor do corpo um do outro.

- Por mim eu ficaria o resto do dia assim com você. - ele me apertou. - mas eu realmente preciso ir.

- Tudo bem. - sentei na cama acompanhada dele e senti um beijo no meu ombro.

- Você é incrível. - sussurrou. - Eu tenho muita sorte.

Sorri para ele e o beijei.

Depois de nos vestirmos novamente. E trocarmos alguns beijos que quase fizeram voltarmos para cama, Dougie me deixou na Blueberry hill e pegou estrada.

Eu me sentia a pessoa mais leve do mundo. Eu estava feliz. O sorriso não saia do meu rosto. E eu senti que não iria sair por um bom tempo.

                                         ***

Sigh of the times estava em primeiro lugar em 52 países. Nas suas três primeiras horas. Blueberry hill estava cheia. Era tudo uma festa.

Harry estava radiante. Seus olhos verdes continuam um brilho diferente de todos os outros. Realização. Seu primeiro single solo. Era um grande momento para ele, para sua carreira. E eu, transbordava orgulho.

- Liza! - Nate me chamou. - Uma palavrinha? - apontou para a sala de reuniões e eu o segui.

- Estou tão animada. - sorri. - Está tudo correndo melhor que o esperado.

- Harry me deu a data. - ele disse sério.

- Que data? - perguntei confusa.

- Do casamento. 13 de março. - meu sorriso instantaneamente se desfez.

- Isso é... é em três semanas. - olhei para fora vendo Harry rindo com os colegas de banda.

- Eliza... Eu sei que você e Harry tem algo especial. Uma conexão, que sinceramente, eu nunca vou entender. - o olhei confusa tentando entender onde ele queria chegar. - Você precisa convencer ele a fazer o teste. E isso não tem nada a ver com mídia ou nosso trabalho. Isso tem a ver com ele. Ele vai casar em três semanas com uma mulher que não é confiável. Nós precisamos proteger nosso garoto, mesmo que isso quebre o coração dele.

- Nate... eu já tentei fazê-lo fazer o teste. Ele não quer.

- Ele precisa de você. Ele precisa da mulher que ele realmente...

- Realmente?

- Ama.

- Nate... - Eu ri nervosa. - Não. Harry não me ama.

- Eliza, eu não sei qual a situação de vocês no momento mas eu sei de uma coisa. - ele segurou minha mão. - Harry Styles, desde que eu o conheço, nunca olhou para ninguém da maneira que te olha. Ou nunca falou de ninguém da maneira que ele fala de você. E isso já diz tudo.

THE CAR - H.S PTWhere stories live. Discover now