XXXIV

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- I love you, baby (Eu amo você, baby)
And if it's quite all right (E se estiver tudo bem)
I need you, baby (Eu preciso de você, baby)
To warm the lonely nights (Para aquecer as noites solitárias)
I love you, baby (Eu amo você, baby)
Trust in me when I say (Acredite em mim quando eu digo). - Harry cantou em cima do palquinho do karaokê olhando diretamente para mim. Mitch me deu um leve empurrão pelo ombro sorrindo. Eu sorri de volta. Três semanas que HS1 havia sido lançado, três semanas que número um em diversos países.

- Eu vou, mas não é justo ir depois do cantor. - Nate reclamou pegando o microfone assim que Harry terminou.

Nate começou a cantar uma música do queen enquanto arriscava alguns passos de dança, totalmente desengonçado arrancava muitas risadas de todos.

- Será que eu falo? - Sarah apareceu do meu lado novamente. Clare rolou os olhos novamente atrás dela, segurei a risada. Ele estava contando o quão secretamente apaixonada é por Mitch, mas não tinha coragem nem de puxar assunto com ele.

- Claro! Aproveita agora que ele tá animadinho. - apontei com a cabeça para ele que fazia uns passos esquisitos de dança. - Eu tenho certeza que ele também é afim de você.

- Você acha? - ela mordeu o canudo da sua bebida.

- Claro que sim. Só vocês dois não percebem. - Clare disse antes de sair para pegar uma bebida.

- Falando nisso... - Sarah deu uma risadinha e olhou para Harry.

- Falando nisso nada, vai lá. - virei ela para direção de Mitch e dei um leve empurrão. Ela me olhou nervosa antes de virar para ele e falar alguma coisa. Ele riu. Era um bom começo.

- Está dando uma de cupido?

- Como se eles precisassem de um. - ri me virando para Harry.

- Obrigado por vir. Sei que essa semana foi corrida. Achei que isso seria bom para todos nós. - sorriu mostrando suas covinhas.

Harry fechou um bar de karaokê para nós. Hoje era sexta feira e finalmente a partir de hoje teríamos uma folga. A semana inteira foi de apresentações, viagens e entrevistas. Estávamos exaustos, e orgulhosos.

- Estou muito orgulhosa. - soltei. - De verdade.

- Ouvir isso de você é... - ele abriu um sorriso gigante. - Nada disso seria possível sem você. Então, obrigado.

Senti minhas bochechas queimarem. Grande parte das músicas do álbum eram dedicadas a mim. Sim, descobri isso depois de ouvir algumas vezes e fazer os encaixes. E todos da equipe suspeitavam.

- Então, em um mês começa a tour, está ansioso? - tomei um pouco da minha bebida de morango.

- Sim, eu sinto tanta falta de estar no palco.

- Imagino...

- Pois é...

Sabe quando você gosta de alguém, que seu estômago explode em borboletas, as palmas da sua mão suam e você não sabe o que falar? Era eu no momento. A última vez em que estivemos juntos foi quando ele foi a minha casa, e quando estávamos prontos para engatar no assunto, seu telefone tocou. Era Jeff o chamando para mostrar alguma letra, e então ele foi embora. Desde então ficou assim, conversas rápidas, assuntos aleatórios. Éramos covardes o suficiente para travarmos o tempo todo. Porque agora, era real. Qualquer coisa que acontecesse daqui para frente, seria real.

- Você está livre final de semana? - depois de um silêncio desconfortável ele perguntou mordendo o interior da sua bochecha. Ele fazia isso quando estava nervoso.

THE CAR - H.S PTWhere stories live. Discover now