— Gabriel, acorda! Por favor, acorda!
Gabriel ouvia uma voz distante tentando desperta-lo. Abriu os olhos devagar.
— Graças a Deus! Você está bem?
Gabriel olhou para cima e viu um rapaz com lindos olhos castanhos-claros que o olhava com intensa preocupação. Aquela visão fez seu coração disparar e o deixou estranhamente sem fôlego.
O mesmo tentou abana-lo com sua própria mão quando percebeu. Tentava entender o que havia acontecido, ele estava doente?— O que... o que aconteceu? — Gabriel tentou se recompôr, ainda estava confuso.
— Você desmaiou aqui, do nada, e parece que você está com febre também. Você está doente, como saiu de casa nesse estado?
Gabriel tentou se levantar mas parou no meio do caminho, gemendo de dor.
— O que aconteceu? Você se machucou quando caiu? Mas eu te segurei, o que houve? — Gabriel o olhou irado, o rapaz engoliu em seco e pensou por um momento. — Ainda é o...
— O que você acha?! — Gabriel não queria falar sobre isso, afastou bruscamente as mãos dele de cima de seu corpo.
— Mas ainda está dolorido? Pensei que incômodos nessas regiões se curavam rápido.
Gabriel tentava entender de onde ele havia tirado essa merda.
— Mal tem dois dias que isso aconteceu... — ficou ainda mais irritado. — óbvio que ainda dói! Ainda mais quando eu preciso sentar ou levantar, satisfeito?
O rapaz então se aproximou para ajudá-lo, mas não sabia como faria isso já que Gabriel obviamente precisava de ajuda mas não o deixava tocá-lo. Antes que Gabriel pudesse estapear sua mão novamente, ele colocou um dos braços de Gabriel em volta de seu pescoço, um de seus braços nas costas dele e o outro entre suas pernas e o ergueu. Gabriel quase surtou.
— Mas que porra você pensa que está fazendo?! Me coloca no chão!
Não, ele realmente surtou.
— Mas você está mal.
— Me coloca no chão.
— E se você desmaiar de novo?
— Me coloca na porra do chão agora!
— Okay. — o colocou no chão devagar.
Gabriel o empurrou para que ele ficasse distante. Olhou para as compras no chão, se alguma coisa tivesse sujado ou quebrado ele iria ouvir e 'desouvir até não poder mais quando chegasse em casa. Fez que iria abaixar para pegar tudo mas o garoto o segurou, se abaixou e arrumou tudo, em seguida se levantou e conferiu.
— Acho que não quebrou nada, por sorte não tem ovos.
— Não tem ovos? — olhou as sacolas. — Droga.
Se virou e voltou para o mercado, uns cinco minutos depois saiu de lá com uma cartela de ovos e mais uma sacola no braço com outras poucas coisas que havia esquecido.
— Certo, agora acho que está tudo okay. — colocou a cartela em um dos braços e ergueu a outra mão. — Me dê.
— "Me dê" o quê?
— Minhas sacolas?
— Você está com febre, dolorido e desmaiou não tem nem 10 minutos, acha mesmo que eu vou deixar você levar essas coisas sozinho para casa? E se você cair no meio da rua?
— Eu não estou com febre, estou quente por causa dessa droga de casaco.
— Um calor desse e você está de casaco, vai mesmo me dizer que não está doente?
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CULPADOS • Destiel •
FanfictionEle estava trancado no banheiro, sentado no chão, escorado à porta. Tão cansado de tudo. Se esforçava para não chorar, não queria partir como um fraco, se bem que isso não importava mais, ele já se sentia um fraco por não conseguir continuar. Respi...