CULPADOS • Destiel •

Final

— He likes boys, Finally now it's all making sense. He likes boys, I like this guy but he's on the fence. He likes boys, Can't believe this happened again. He likes boys. Oh oh boys oh oh.

De repente Castiel parou o que estava fazendo e olhou para Claire, ela estava com os olhos fixos nele enquanto cantava a música He like boys, da Simone Battle.

A olhou de olhos cerrados.

— Você está querendo morrer?

Ela parou de cantar e começou a rir.

— Eu estou só zoando.

Ele voltou seus olhos para a prateleira.

— É, todo mundo acha que pode me zoar agora.

Ela parou de rir.

— Não foi o que eu quis dizer. — falou com receio que o amigo tivesse entendido errado.

Ele sorriu mas não parou o que estava fazendo.

— Relaxa, eu sei que você não tem más intenções. — se aproximou e pegou outros dos livros que ela estava segurando para ele. — Diferente de uns e outros. Mas foda-se, o que eles pesam para mim vale tanto quanto a merda que eu dou descarga no banheiro.

— Você é tão corajoso. — ela falou com um olhar admirado mas ao mesmo tempo meio frustrada.

— Você deveria ter essa coragem também.

— O que você quer dizer? — ele não a respondeu, mas com um olhar ela soube sobre o que ele estava falando. Desviou o olhar. — Mas o show que você deu naquele dia foi épico, isso é um fato. — ela mudou de assunto. — Ninguém esperava por aquilo.

Ele percebeu a mudança de assunto dela mas como ela não queria falar sobre, resolveu não insistir.

— Não teria acontecido se aquele babaca não viesse mexer com quem está quieto.

Ela achou graça.

— Ah, tá. Faz sentido, faz sentido.

•Alguns dias antes•

— Isso! — ele estava animado, junto a todos nas arquibancadas que também assistiam ao treino na quadra. Ele não cansava de achar o namorado o mais incrível daquele jogo.

— Limpa aqui. — Gabriel falou apontando para a boca do amigo. — Você está babando.

Castiel, que havia levado a mão ao rosto antes de ouvir a continuação da frase, o empurrou.

— Vai se fuder.

— Não acredito que você me arrastou para cá só para ver o treino do seu loirinho, quando foi que você ficou tão boiola?

Castiel não desviava a atenção da quadra. Ou melhor, de um certo capitão naquela quadra.

— Fica quieto, gay, que tu tá no mesmo barco que eu. — disse, achando graça da audácia de seu amigo em dizer isso sendo que ele estava do mesmo jeito ou até pior pelo Samuel. — Um cara que foi morar com o namorado com menos de três semanas de namoro não tem moral nenhuma para falar.

Grabriel riu alto.

— Então você também não tem! — abraçou os ombros do amigo e o puxou. — Diz aí, vocês já... você sabe. — falou em um tom um pouco mais baixo.

Castiel finalmente desviou o olhar quadra e se deparou com o olhar malicioso do amigo.

— Você com certeza já, né? Nunca vou esquecer a cena assustadora que vi quando fui no banheiro da sua casa e vi o lixo lotado de pacotes vazios de camisinhas. — desviou rapidamente o olhar para as costas do amigo e voltou a olhá-lo nos olhos. — Diz aí, como você ainda consegue sentar? — a mesma malícia que Gabriel carregava a cinco segundos atrás agora invadia os lábios de Castiel.