All We Need Is Love [Em Correção] - [Hiatos]

37- Ótimo jeito de começar o ano, você não acha?

P.O.V. Adrien

- Mari... - balanço a mesma que quase dormia em cima de mim - por mais que eu queira que você durma em meus braços, eu não quero que sejamos pegos pelo seu pai... - beijei sua bochecha e balanço ela levantando e ela também levantou meio sonolenta.

- Eu vou tomar banho, já volto! Só não dorme de novo - sorri ao ver ela quase dormindo sentada.

Entrei no box e liguei o registro lembrando de cada momento que aconteceu hoje, ter a pele de Marinette nua junto a minha é uma das melhores sensações que eu já pude ter. Mesmo eu que eu já tenha transado com várias garotas mais experientes com Marinette era diferente, a sua falta de experiência na cama só me excitou mais, e fez tudo ficar mais especial.

Saí do box e desliguei o chuveiro, coloquei minha cueca e enrolei a toalha na minha cintura. Quando saí do banheiro vi Mari dormindo novamente.

Sorri.

Ela realmente estava cansada.

- Mari... - sentei do seu lado.

- Hum... - murmurou virando para o outro lado e se enrolou no cobertor.

- Marinette! - chamei sem paciência - Se seu pai entrar pela aquela porta e te ver assim estamos fudidos! - ela pensou um pouco e se enrolou no lençol levantando contra a própria vontade e caminhou até o armário, pegou sua roupa e foi até o banheiro fechando a porta.

Coloquei minha calça e procurei meu celular pelo quarto inteiro e por incrível que pareça foi parar debaixo da cama. Sentei na cama de Mari e vi que eu estava com vinte chamadas perdidas da Bridgette, e algumas mensagens dela dizendo que eles já estavam chegando em casa.

Mari estava demorando demais no banheiro, não aguentei mais esperar.

- Mari! Eu vou pro meu quarto! Eles já estão chegando! - gritei para ela ouvir e recebi um "Ok" como resposta.

Quando eu coloquei a mão na maçaneta para abrir a porta, vi Tom parado na mesma e eu arregalei os olhos. Não deu tempo nem de pensar, quando me dei conta eu estava no chão e senti uma enorme dor nas minhas costas pela brutalidade que ele me tacou no chão. Tom segurava meu pescoço me impedindo de respirar.

- Eu sabia que vocês tinham alguma coisa! Seu desgraçado! - falou e desferiu um soco no meu rosto quando viu as roupas espalhadas pelo quarto.

Ouvi tia Sabine e minha mãe gritando em vão para ele parar.

Marinette saiu do banheiro com os olhos arregalados ao ver o pai em cima de mim e quando ele viu Mari deu mais um soco em meu rosto.

Por mais que eu esteja com uma vontade enorme quebrar a cara dele também, eu tinha o maior respeito por ele, então não fiz nada.

Eu até entendo ele, eu acabei de foder a filha dele, se eu também fosse pai ficaria com raiva.

- Pai solta ele! - pediu.

Mais um soco.

- Pai! Por favor para! - Mari pediu com a voz embargada.

Ele segurava meu pescoço com força, e respirar ficava cada vez mais difícil a cada segundo que se passava.

Olha para porta e vejo Félix e meu pai entrando no quarto e tirando Tom de cima de mim.

Puxei todo ar necessário para meu pulmão e sentei com uma certa dificuldade encostando as costas na cama.

- Eu te odeio! - Mari falou chorando para o pai e se aproximou de mim enquanto chorava.

Tom ficava parado olhando para a filha com arrependimento eu acho.