All We Need Is Love [Em Correção] - [Hiatos]

44- Voltando aos velhos tempos

P.O.V. Adrien

Uma Semana...

O amor é uma merda, eu nunca mais quero amar alguém na minha vida, nunca mais, as duas únicas pessoas por quem eu apaixonei de verdade me deixaram, talvez esse seja o meu destino, eu nunca vou ser amado.

Já se passou uma semana depois do que aconteceu, desde que Marinette me deixou implorando por ela na porta da casa dela, ou seja, faz uma semana que eu não saio do quarto parece que eu entrei em estado de vegetação só vou do banheiro pro quarto e mal como direito, meu cabelo está tão bagunçado quanto minha vida, minha cabeça dói a ponto de explodir, meus olhos estão inchados de tanto chorar minha mãe já está ficando preoucupada.

Estou deitado no meu quarto olhando paro o teto enquanto lembro exatamente como foi que ela me deixou.

Flashback On

Assim que Marinette se afastou de mim eu chorava de forma desesperada, percebi que ficar ali chorando não iria adiantar de merda nenhuma então fui para casa e passei pela sala sem me importar com minha mãe chamando por meu nome e entrei no quarto trancando a porta.

A raiva foi tanta que eu acabei tacando o meu celular na parede na intenção de aliviar a dor, mas só tacar o celular na parede não bastou então eu saí quebrando tudo, os porta retrato que estavam na escrivaninha foram parar no chão, meus cd's do Jagged Stones e outros cantores também tiveram o mesmo destino, rasguei os livros que ficavam em uma estante.

(se Félix visse oque eu estou fazendo com os livros com certeza me mataria, mas oque os olhos não veem o coração não sente não é mesmo?)

A adrenalina que corria em minhas veias é inexplicável, aquilo parecia me livrar de um pouco da dor que eu estava sentindo, se fosse preciso eu terminaria de quebrar o quarto todo para me livrar dela.

Não era aquela simples dor que alguém te fala que logo vai passar e realmente ela desaparece.

Era um misto de raiva com tristeza, raiva de Alicía por ter falado essas coisas para ela é raiva de Marinette por me deixar, raiva por ela acreditar em Alicía.

Me permiti cair ao chão junto aos restos do que sobrou.

Tentei fazer com que aqueles objetos ficassem como meu coração, destruídos, quebrados em pequeninos pedaços que seriam dificilmente colados novamente.

E como se aquele estrago todo não fosse o suficiente eu gritei, gritei como se não houvesse amanhã, como se aquilo fosse me libertar desse sentimento, dessa sensação, dessa dor imensa que parecia cada vez apenas aumentar.

Coloquei minhas mãos na cabeça e puxei meus cabelos com força ainda chorando em meio a soluços altos e desesperados.

Passou um tempo depois que me acalmei mas não quis sair do quarto pra nada.

Eram cinco horas da manhã e eu continuava rolando na cama enquanto chorava ouvi minha mãe me chamar do lado de fora e bater na porta.

Eu queria ficar sozinho neste momento, mas achei que não seria justo deixar ela preoucupada do lado de fora, então abri a porta, mesmo que eu queira ficar sozinho a companhia da minha mãe seria a melhor coisa no momento.

- Adrien querido! - mamãe entrou pela porta do meu quarto e eu corri abraçá-la.

- O que ouve meu amor? - segurou cada lado do meu rosto enquanto secava minhas lágrimas.

- A M-Marinette mãe... ela me deixou, ela... ela acha que não é o suficiente pra mim... - eu falava entre os soluços e o choro e ela me puxou para sentar ao seu lado na cama.