59- Uma quase trégua

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Olá amores da minha vida

Acho que consegui não demorar tanto como da última vez KKK

Boa Leitura ✨

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                            P.O.V. Adrien

— Agreste! Você está estragando todas as minhas fotos com essa cara de bunda! — Morrice reclama e eu volto ao mundo real.

— Que? — pergunto aéreo.

— Você é idiota por acaso? — ele pergunta com tédio.

— Do que está falando? — indago perdido.

Ele revirou os olhos com tanta força que até achei que eles iriam cair.

— Dá uma trégua, eu não estou legal hoje — murmuro baixo.

— Você pode até não estar no seu melhor dia mas pode por favor tentar pelo menos disfarçar essa sua cara de morte? — pede fazendo careta e guarda sua câmera — Vou dar uma pausa, quero você aqui na hora certa depois do almoço — ele ordena e sai dali.

Bufo, não é como se eu fosse obedecê-lo.

Eu sempre chego uma hora atrasado, as vezes duas ou até três só pra irrita-lo mesmo

Saio do estúdio de fotos e entro no elevador aperto o botão do andar que eu queria. Lá dentro já tinha uma funcionária da empresa ela é jovem parecia ter mais ou menos minha idade era morena tinha olhos verdes e é muito bonita.

Mas sei lá, ela não chega aos pés da Mari.

— Oi — me surpreendo quando ela fala comigo.

— Oi — respondo sem olhá-la.

— Você é o Adrien Agreste né? — ela pergunta mas eu não a respondo.

Ela sabe que sou eu, provavelmente está se fazendo de idiota!

— É? — ela pergunta novamente.

— Sim, sou eu — respondo seco.

— Você é muito mais bonito do que por fotos sabia?— ela me olha pelo enorme espelho que tinha ali e pisca pra mim.

— Obrigado... — agradeço dando um sorriso fraco.

— Só um "obrigado"? — ela faz careta.

— O que esperava que eu fizesse? Te beijasse? — pergunto irônico.

Se alguns meses atrás alguma garota falasse algo do tipo pra mim ela já estaria de quatro na minha cama ou em qualquer outro lugar onde não poderíamos ser vistos.

— Até que não seria má idéia... — ela se aproxima de mim com um sorriso malicioso.

— Tenha postura, você está em local de trabalho — faço careta e me afasto um pouco dela.

Ela abre os primeiros botões do seu blazer deixando uma parte de seus seios amostra.

— Você é gay? — ela pergunta quando desvio o olhar do seus peitos.

— Não! — digo ainda sem olhar.

— Tá namorando? — ela se aproxima mais  praticamente esfregando seus peitos em meu rosto.

— Quase... — sorrio igual a um idiota ao lembrar da Mari.

— "Quase" não é "sim" — ela se aproxima mais.

— Dá pra se afastar um pouco? Você está me incomodando.

— Entendi seu jogo, você está se fazendo de difícil né? — ela morde os lábios.

All We Need Is Love [Em Correção] - [Hiatos]Onde histórias criam vida. Descubra agora