Cap. 18 - "Boa menina!"

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Ao chegar na recepção, fui direto ao balcão para pagar, só havia uma mulher loira, bonita, que estava atendendo um casal. Sentei em um dos sofás da recepção.

Não demorou muito para que o casal fosse embora, então a loira fez sinal para que eu me aproximasse.

No balcão havia um jarro de flores e um porta fotos, com três pessoas, a mulher, um menino e um homem.

    ⁃    É sua família? - perguntei em um tom amável.

A mulher fitou a foto por alguns segundos sorrindo.

    ⁃    É sim. - ela respondeu sorrindo - Esse é Jonh - ela apontou para o homem - meu marido, e esse é o Éric - Agora apontando para o menino na foto.

    ⁃    Que família linda! - Falei abrindo um sorriso sincero (mas certamente o Éric tinha uma cara de batata).

Ela concordou com a cabeça gentilmente, então deu uma olhada no computador, logo olhando para mim novamente.

    ⁃    Posso ajudar em algo?

    ⁃    Sim! Quero pagar a minha hospedagem. - sorri -Eu e mais uma pessoa.

    ⁃    Claro que é duas pessoas. - ela gargalhou, pinçando para mim - sempre é.

Eu dei uma risada tímida, afinal, não havia acontecido nada essa noite, abri a mochila que já estava em minhas costas, pegando o dinheiro.

    ⁃    Qual seu quarto? - ela perguntou.

    ⁃    147.

A loira mexeu em seu computador um pouco, virando novamente para mim.

    ⁃    Ficou 375, incluindo o estacionamento, refeição, e como o quarto 147 é um dos únicos que tem banheira... fica mais caro.

Peguei todo o dinheiro que tinha na mochila, 150 no total, não tínhamos mais nada.

    ⁃    É... tenho só isso... - falei mostrando as únicas notas de dinheiro que tínhamos em minhas mãos.

A mulher me fitou, sua expressão não era mais gentil e amigável, era séria.
Ficamos nos olhando por alguns segundos.

    ⁃    Desculpa moça, não entendi.

    ⁃    Como não?! Eu. Só. Tenho. Isso! - falei pausadamente, parecia que estava falando com uma criança de 3 anos de idade.

    ⁃    Vou ter que chamar a polícia se você não pagar a sua hospedagem!

Revirei os olhos, já roubei muitas pessoas, estou viajando com um assassino sociopata, que participava de uma comunidade de assassinos de aluguel, não vai ser agora de vou ser presa.

    ⁃    Ah não vai não! - falei seria.
A loira riu sarcasticamente, pegando o telefone.

    ⁃    Quem vai me impedir? Você? - ela falou já discando o número. - vamos garota! Onde está meu dinheiro?

Rapidamente, peguei o jarro de flores, o batendo com força no balcão, ele se espatifou, partindo em milhões de cacos, peguei o caco maior e mais pontudo de todos. Então, bruscamente agarrei a blusa da mulher loira, a puxando para cima do balcão, colocando o caco em seu pescoço.

Eu segurava o caco de vidro com tanta força, que já saia um pouco de sangue de minhas mãos.

A recepcionista ficou na ponta dos pés, com seu corpo quase todo em cima do balcão, conseguia ver o medo e a angústia em seus olhos, esse olhar suplicava pela minha compaixão e, isso, fez eu me sentir superior, mais poderosa.

O telefone ainda em suas mãos, tocava, a filha da puta já havia ligado para a polícia.

    ⁃    Desliga o telefone. - ela não se mexeu - AGORA!

A loira apertou o botão de desligar, colocando o telefone no balcão devagar.

    ⁃    Agora, eu ouvi dizer que minha hospedagem ficou de graça? - falei a olhando, com um sorriso de conto.

    ⁃    Ficou moça...

    ⁃    Chefe! - a interrompi.

    ⁃    Ficou chefe! - a mulher começou a tremer de leve, estava morrendo de medo de mim, e, isso não me assustou, muito pelo contrário, senti prazer.

    ⁃    Agora, me entregue sua carteira! - fiz mais presão em seu pescoço - se não vou atrás do Éric, cara de batata e vou fazer batata frita da cara dele!

A mulher me fitou por alguns instantes, parecia se perguntar se eu faria o que estava falando. A puxei mais para perto, colocando minha boca em seu ouvido pálido.

    ⁃    Eu sempre cumpro o que prometo!

Então, ela desistiu, levando a mão ao bolso traseiro, pegando uma carteira rosa e a colocando em cima do balcão, do lado do telefone.

    ⁃    Se a polícia vir atrás de mim, eu juro que mato você e a porra da sua família! Está me ouvido?

    ⁃    Sim... - a fitei - chefe.

    ⁃    Boa menina! - falei rindo, passando as mãos em seus cabelos claro.

Tirei o caco de seu pescoço rapidamente, fazendo pequeno corte, a recepcionista deu um gemido de dor, levando as mãos para o pescoço, que já sangrava de leve, peguei a carteira, me virando para sair da recepção.

Ao sair pela porta gritei:

    ⁃    Acho melhor você cuidar desse corte em!

 Mais alguns capítulos para vocês!!! ❣️Espero que estejam gostando! Há muita coisa por vir

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Um dia após meu suicídio. Donde viven las historias. Descúbrelo ahora