CAP 6 (A gente realmente ia se beijar?!😳)

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CAP 6.............................................................

-- Brincar? -- A Alícia parou na nossa frente. -- Desde quando adolescentes brincam? -- Acusou.

-- Desde que eles decidem parar de se sentirem superiores -- O Pablo rebateu com um olhar cético que fez minha amiga ficar sem palavras. Porém, surpreendendo a todos, ele parou do lado dela e gritou -- Boiei! Está com você! 

-- O QUÊ?! -- Se desesperou.

          Sorri.

-- Pique pega em um restaurante chique não parece uma boa ideia... -- Avisei a ele.

         O garoto me olhou com uma expressão sapeca e avisou pegando minha mão para que corrêssemos juntos:

-- Se fosse, não seríamos adolescentes. -- E se virando para a Alícia -- Se ficar parada, nunca vai pegar ninguém...

     Isso, a fez, que nem eu, tirar seu salto alto e correr exatamente na nossa direção. Só sei que o Pablo me puxou e quando vimos, já estávamos fugindo dela pela a área externa e nos deparamos com o Kaique e a Loriave que colocaram expressões totalmente confusas no rosto ao nos ver.

-- O que está acontecendo? -- Meu irmão perguntou intrigado.

-- Pique pega! -- Respondi ofegante sem nem ousar soltar a mão do Pablo.

-- Está com a Alícia! -- Meu novo amigo avisou. 

-- Agora está com você, tio! -- A Ali boiou meu irmão.

-- ESTÁ COM O PAPAI! -- Meus sobrinhos gritaram. 

     Meu irmão olhou confuso para a Loriave que tirou seus saltos e correu para longe dele.

-- Espera, Lori! A gente vai brincar mesmo? -- Ficou desacreditado.

     Gargalhando, minha cunhada berrou distante:

-- SIM! E AI DE VOCÊ SE ME BOIAR!

     Isso, fez um sorriso brotar no rosto do meu irmão e gritar para os filhos:

-- VOU PEGAR VOCÊS!

-- NÃO! -- Se desesperaram e saíram correndo.

     Quando percebi, a festa toda estava brincando e a ala de jantar do restaurante, nos observava, e aposto que as pessoas estavam morrendo de inveja. Mas meu pavor, foi quando o Tio Luciano me boiou.

-- AH NÃO! -- Lamentei percebendo que o Pablo tinha até soltado minha mão e fugia de mim.

-- Não vai me pegar nunca -- Brincou com um sorriso convencido.

-- Isso é um desafio? -- Cerrei o olhar.

-- Seria... Se desse para me pegar -- Provocou saindo correndo.

      Na mesma hora, fui atrás dele usando todas as forças que eu tinha, mas o garoto corria muito rápido, meu DEUS!

-- VAI, MILENA! VOCÊ CONSEGUE PEGAR ELE! FALTA SÓ MAIS UM POUCO! -- Meu irmão gritou fazendo com que todos os outros gritassem.

    Sorri. 

-- Ops! Acho que a torcida está do seu lado -- O Pablo comentou enquanto virava na minha direção e desviava das minhas mãos.

    Meio irritada dele estar se gabando, resolvi me jogar em cima dele para acabar com aquilo logo, sabia que o garoto não me deixaria cair no chão sem me ajudar.

-- Ai meu Deus, tropecei! -- Gritei antes de realmente me jogar.

-- O quê? -- Se desesperou ao me ver caindo nele.

Me diga como sair daqui [livro 2/Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora